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Cálculo de custo variável (ou directa)

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Por:   •  27/10/2013  •  Seminário  •  5.003 Palavras (21 Páginas)  •  303 Visualizações

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Custeio Variável (ou Direto)

Só são apropriados à produção os custos variáveis. Os custos fixos são jogados diretamente à conta de resultados (juntamente com as despesas) sob a alegação (fundamentada) de que estes ocorrerão independentemente do volume de produção da empresa. Isto quer dizer, que mesmo que a empresa não produzir, os custos fixos ocorrerão.

O Custeio Variável é indicado para a tomada de decisões.

Aplicações

- Um vez que os custos variáveis são inevitavelmente necessários, sua dedução da receita indentifica a Margem de Contribuição do produto, sem nenhuma interferência de manipulação devido aos critérios de rateio dos custos fixos.

- Identificação da quantidade de unidades a serem vendidas, para que um projeto seja viabilizado.

- Fornecimento de informações gerenciais, por haver relação entre o lucro e o volume de produção.

1.1.2 Vantagens x desvantagens

Vantagens

- Destaca o Custo Fixo(que independe do processo fabril)

- Não ocorre a prática do rateio, por vezes errôneo.

- Evita manipulações

- Fornece o Ponto de Equilíbrio.

Desvantagens

- Não é aceito na elaboração do Balanço Patrimonial, pois fere princípios de contabilidade geralmente aceitos.

- O valor dos Estoques não mantém relação com o Custo Total.

Para determinar o resultado pelo custeio variável devemos antes de tudo entender o conceito de margem de contribuição.

Margem de contribuição = Vendas - Custos/despesas variáveis. Através deste conceito tem a faculdade de tomar bem mais facilmente visível a potencilidade de cada produto, como cda um contribui para, primeiramente, amortizar os gastos fixos e depois formar o lucro propriamente dito.

Quadro Comparativo: Custeio Variável e Custeio por Absorção

Exemplo:

Produção = 100 unidades

Custo Variável unitário = R$ 10,00 / un.

Custo Fixo Total = R$ 300,00

Despesas Operacionais = R$ 100,00

Preço de Venda = R$ 20,00 / un.

Venda no período apurado = 50 unidades

Resolução:

Venda: R$ 20,00 x 50 un. = R$ 1.000,00

Custos Variáveis: R$ 10,00 x 50 un. = R$ 500,00

Custos Fixos: R$ 300,00 / 100 un. = R$ 3,00 por unidade.

DRE VARIÁVEL R$ ABSORÇÃO R$

Receita Líquida 1.000,00 1.000,00

(-) C.P.V. (500,00) (650,00)

Lucro Bruto 500,00 350,00

(-) Despesas Operacionais (100,00) (100,00)

(-) Custos Fixos (300,00) ----0-----

Lucro Líquido 100,00 250,00

Venda: R$ 20,00 x 50 un. = R$ 1.000,00

Custos Variáveis: R$ 10,00 x 50 un. = R$ 500,00

Custos Fixos: R$ 300,00 / 100 un. = R$ 3,00 por unidade.

Custeio Variável:

O C.P.V é formado somente pelos custos Variáveis.

Veja também que os Custos Fixos são levados integralmente para o resultado no período.

Custeio por Absorção:

O C.P.V é formado pelos custos Variáveis + Custos Fixos rateados proporcionalmente a quantidade vendida:

Custo Fixo do Período: R$ 3,00 un. x 50 un. = R$ 150,00

Pode-se entender pelos resultados obtidos com este exercício, o porque do Imposto de Renda Brasileiro não aceitar o Custeio Variável e sim somente o Custeio por Absorção. O segundo favorece o resultado da empresa, e quanto maior o resultado, maior será a contribuição para o Imposto de Renda.

MÉTODO DE CUSTEIO ABC

1 CONCEITOS BÁSICOS

O sistema de custeio baseado em atividades (ABC – Activity Based Costing) procura, igualmente, amenizar as distorções provocadas pelo uso do rateio, necessários aos sistemas tratados anteriormente, principalmente no que tange ao sistema de custeio por absorção.

Poderia ser tratado como uma evolução dos sistemas já discutidos, mas sua relação direta com as atividades envolvidas no processo configura mero aprofundamento do sistema de custeio por absorção.

Martins (2003, p. 87), informa que o Custeio Baseado em Atividades “é uma metodologia de custeio que procura reduzir sensivelmente as distorções provocadas pelo

rateio arbitrário dos custos indiretos”.

Este sistema tem como fundamento básico a busca do princípio da causa/ação, ou

seja, procura identificar de forma clara, por meio de rastreamento, o agente causador do custo, para lhe imputar o valor.

A idéia básica é atribuir primeiramente os custos às atividades e posteriormente atribuir custos das atividades aos produtos. Sendo assim, primeiramente faz-se o rastreamento dos custos que cada atividade causou, atribuindo-lhes estes custos, e posteriormente verificam-se como os portadores finais de custos consumiram serviços das atividades, atribuindo-lhes os custos definidos.

Conforme Eller (2000, p.82), “o Custeio Baseado em Atividades parte da premissa de que as diversas atividades desenvolvidas geram custos e que os produtos consomem essas atividades”.

Segundo Martins (2003, p.96) para atribuir custos às atividades e aos produtos utilizam-se de direcionadores.

Martins (2003, p.96)

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