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Economia Chinesa, Dados Econômicos

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Por:   •  7/4/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.570 Palavras (7 Páginas)  •  323 Visualizações

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asREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FMI – Fundo Monetário Internacional, Disponível em: <HTTP://www.imf.org>. Acesso em: 20 out 2012.

GUIA GEOGRÁFICO DA CHINA – Economia Chinesa, Dados Econômicos. Disponível em: < http://www.guiageo-china.com/economia.htm>. Acesso em 21 ou 2012.

PLT DAMASCENO, Aderbal Oliveira – Programa Livro Texto, Desenvolvimento Econômico. Campinas, São Paulo: Alínea, 2012 a Organização Mundial do Comércio (OMC) em novembro de 2001, uma das condições aceitas pelo governo chinês foi a de que, no âmbito das normas antidumping, os demais membros daquele organismo poderiam continuar tratando a China como uma “non-market economy” durante os próximos 15 anos (OMC, 2001, pp.8-9). Esta cláusula registra a característica central do atual estilo de inserção internacional da economia chinesa, que é o contraste entre a sua participação crescente no sistema multilateral de comércio e o controle estatal sobre os meios de produção no plano doméstico.

Em 2001, a China alcançou a sétima posição entre os principais exportadores mundiais de mercadorias, com vendas da ordem de US$ 250 bilhões, e o oitavo lugar do lado das importações, cujo montante foi de aproximadamente US$ 225 bilhões. Este desempenho tornou inevitável a admissão do país na OMC. Contudo, o censo industrial de 1995 mostrou que as empresas estatais foram responsáveis naquele ano por 65% do emprego urbano, 61% do estoque de capital da economia e 58% dos recursos orçamentários do país. Além disso, todos os segmentos estratégicos da economia continuam sob controle estatal: 77% do valor adicionado na indústria de eletricidade, 95% no setor de petróleo e gás natural, 88% no setor de gás de carvão, 60% na metalurgia, 48% na indústria petroquímica, etc. (Yongfa, 2000; Lardy, 1998).

Após a morte de Mao Tsé-Tung em 1976, as autoridades chinesas deram início a um programa de reformas institucionais que nas duas décadas seguintes iria promover um rítmo inusitado de crescimento econômico, com taxas médias anuais em torno de 9% ao longo de todo o período. Tais reformas, segundo o governo, visam construir “uma economia socialista de mercado” (cf. Yong, 2000; Yongfa, 2000) cujo dinamismo tem sido baseado em seis fontes principais: • Elevadas taxas de poupança doméstica. • Controle rigoroso sobre as atividades geradoras de divisas. • Acumulação de capital no setor industrial, a partir de uma oferta ilimitada de mão-de-obra não qualificada e de subsídios ao emprego de trabalhadores qualificados. • Controle estatal dos setores considerados estratégicos à manutenção do crescimento no longo prazo. • Incentivos ao investimento estrangeiro direto e à formação de empresas privadas nacionais em segmentos selecionados da economia. • Gradual adaptação do marco jurídico e institucional que regula as atividades empresariais no país.

Em 2001, a China alcançou a sétima posição entre os principais exportadores mundiais de mercadorias, com vendas da ordem de US$ 250 bilhões, e o oitavo lugar do lado das importações, cujo montante foi de aproximadamente US$ 225 bilhões. Este desempenho tornou inevitável a admissão do país na OMC. Contudo, o censo industrial de 1995 mostrou que as empresas estatais foram responsáveis naquele ano por 65% do emprego urbano, 61% do estoque de capital da economia e 58% dos recursos orçamentários do país. Além disso, todos os segmentos estratégicos da economia continuam sob controle estatal: 77% do valor adicionado na indústria de eletricidade, 95% no setor de petróleo e gás natural, 88% no setor de gás de carvão, 60% na metalurgia, 48% na indústria petroquímica, etc. (Yongfa, 2000; Lardy, 1998).

Após a morte de Mao Tsé-Tung em 1976, as autoridades chinesas deram início a um programa de reformas institucionais que nas duas décadas seguintes iria promover um rítmo inusitado de crescimento econômico, com taxas médias anuais em torno de 9% ao longo de todo o período. Tais reformas, segundo o governo, visam construir “uma economia socialista de mercado” (cf. Yong, 2000; Yongfa, 2000) cujo dinamismo tem sido baseado em seis fontes principais: • Elevadas taxas de poupança doméstica. • Controle rigoroso sobre as atividades geradoras de divisas. • Acumulação de capital no setor industrial, a partir de uma oferta ilimitada de mão-de-obra não qualificada e de subsídios ao emprego de trabalhadores qualificados. • Controle estatal dos setores considerados estratégicos à manutenção do crescimento no longo prazo. • Incentivos ao investimento estrangeiro direto e à formação de empresas privadas nacionais em segmentos selecionados da economia. • Gradual adaptação do marco jurídico e institucional que regula as atividades empresariais no país

Um dos pontos consensuais na ampla literatura sobre a experiência chinesa nos últimos 20 anos diz respeito ao papel desempenhado pelo setor produtivo estatal no processo de crescimento. Compartilham esta visão autores como Harry Broadman (1995), que preparou o estudo “Meeting the Challenge of Chinese Enterprise Reform” para o Banco Mundial, Qin Yongfa (2000), funcionário do Conselho de Estado da China, e acadêmicos independentes como Nicholas Lardy (1998, 2002) da Brookings Institution. Todos concordam, por exemplo, que a hipótese da privatização não faz parte da agenda política, e que o programa de reformas tem duas prioridades principais: harmonizar a convivência da empresa estatal com o setor privado emergente no plano doméstico, e sustentar a competitividade internacional da indústria chinesa no longo prazo. Até o final da era Mao, não havia qualquer distinção institucional entre as empresas estatais e os departamentos administrativos do governo chinês. De acordo com os princípios do planejamento centralizado, o papel das unidades produtivas se restringia a duas funções: Por um lado, estavam encarregadas de executar as metas plurianuais definidas pelas autoridades econômicas. Por outro, cada unidade deveria solicitar em tempo hábil aos departamentos competentes os recursos necessários para cumprir sua parcela do plano. Assim, quando se iniciou o programa de reformas, a opção de privatizar estava excluída, não por razões ideológicas, mas simplesmente

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