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Evolução da ciência da macroeconomia

Ensaio: Evolução da ciência da macroeconomia. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/8/2014  •  Ensaio  •  2.327 Palavras (10 Páginas)  •  895 Visualizações

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1. Observando as definições apresentadas no Livro, como você conceituaria o campo da Macroeconomia?

R: Macroeconomia é o estudo da economia de um modo geral, com bases nas variáveis econômicas agregadas, bem como a expansão e a retratação da economia. Como a economia é cada vez mais financeira as mudanças essenciais devem ser analisadas e compreendidas para que se possam projetar as tendências da economia.

2. Quais são as metas macroeconômicas?

R: Elevação do nível de emprego, a estabilidade econômica, a distribuição justa da renda e o crescimento econômico (aumento da compra e venda de serviços e produtos), são as metas que envolvem a macroeconomia.

3. Comente a evolução histórica das várias visões do campo da Macroeconomia.

R: Podemos dizer que a evolução da macroeconomia aconteceu em dois períodos: antes e depois da crise de 1929 com a quebra da bolsa econômica de Nova York. O estudo dessa ciência é considerado novo ainda, mas estudando-a entende-se que ela surge fortemente baseada nos pensamentos de Keynes, onde ele tinha o conceito de que a condução da economia era de realizar curva de oferta em curto prazo.

A macroeconomia possui contribuição positiva para a estabilidade das sociedades, criando condições para o desenvolvimento socioeconômico. E devemos começar por nós mesmos, por nossas experiências pessoais para julgarmos algumas das assertivas da macroeconomia.

No passado houve um período conhecido como o da matematização da economia, onde se acreditava que a economia poderia ser como a física, um entendimento da natureza a partir das leis matemáticas, sem aplicações práticas. Podemos perceber que em cada período histórico apresentaram-se problemas econômicos diferentes e por isso de nada valia uma definição abrangente se a cada vez o problema se apresentava de maneira particular.

Essa ciência teve sucessos e fracassos, e na condução da economia de qualquer país isto também ocorre assim cada economista tinha sua opinião própria. As ações dos macros economistas vão em direção contrária ao crescimento da economia, eles agem com antecedência para remediarem um “surto”; e isso acontece porque toda e qualquer ação econômica existem vantagens e desvantagens, ocorrendo em curto ou longo prazo.

Mas como dito antes, Keynes afirma que se deve preocupar com a de curto prazo, diz ainda que a teoria econômica não tenha conclusões prontas, é um método a seguir. A grande missão da Macroeconomia é o combate a inflação, e ele devem favorecer o aumento do mecanismo de troca, crédito comercial, diminuição de despesas com frete e logística, melhoria de seguros para riscos às exportações e importações.

A grande fase de sucesso da macroeconomia atribui-se com as ideias de Keynes, e isso foi logo após a crise de 1929, onde se enxergaram uma solução. Essa evolução criou-se vários tipos de mercados, onde mantém o equilíbrio, são eles: mercado de: bens e serviços; moeda; câmbio, títulos e trabalho. Foi daí que os economistas perceberam que a macroeconomia poderia ser chamada de Teoria dos Ciclos Econômicos. As ideias de Keynes, uma vez que aplicadas poderiam antecipar em muito a recuperação dos fracassos de muitos países, essas ideias poderiam ser uma sólida base e um prudente ponto de partida, mas isso ainda vive presente não nos padrões, aplicaram-se mudanças e inovações para nossa realidade.

Contudo pude perceber, penso eu, que a evolução da ciência da macroeconomia teve seu avanço principalmente, devido pelos pensamentos de Keynes.

4. Quais são as principais ideias de Keynes que fundamentam a Macroeconomia moderna?

R: Para Keynes, um economista precisa ser matemático, historiador, estadista, filósofo e tão alienado e incorruptível quanto um artista. Ele como economista britânico influenciou está ciência, principalmente após a Segunda Guerra Mundial, onde essas ideias foram adotadas pelas principais potências econômicas do Ocidente.

Por volta de 1929, após a crise econômica de Nova York, Keynes transita do plano teórico para o prático, de que sua teoria de o investimento gera a poupança, de tal forma que um déficit orçamentário pode reduzir o desemprego sem causar a inflação.

Keynes passou a ver o desemprego como problema central, e não mais o nível geral dos preços como antes. Interessou-se por análises em curto prazo juntamente com níveis de renda e desemprego. Ele propõe que o de desemprego decorre da excessiva parcimônia dos ricos, que pouco invisto, e assim, contribuem para a estagnação e o caos do sistema. Essa preocupação com subemprego e com o curto prazo lhe rendeu inúmeras críticas, onde ele se importou mais com a macroeconomia do que com a microeconomia. Keynes apreciava a ação do homem como resposta racional, calculada e logicamente justificável, às circunstâncias que por eles são perfeitamente conhecidas. Isso nos faz perceber que o nível de emprego está essencialmente ligado ao nível de investimento, onde para ele o nível de emprego é determinado pelo nível de produção (amplia a produção - aumenta o número de empregados), por isso o que determina o nível de emprego é o investimento. A queda dos salários provocaria a diminuição do consumo e dos investimentos, e assim o aumento dos salários não provocaria a situação de desemprego, isso seria investir.

Ele vê no desemprego uma consequência da escravidão com relação ao dinheiro (capitalismo), sendo também desigual com relação à distribuição de renda. Sua maior persistência era de que “precisa-se conhecer os fatores determinantes do desemprego para determinar os meios para combater o mesmo, conseqüentemente, diminui-se as desigualdades de renda.

As idéias Keynesiana foram baseadas com relação ao desemprego, sua maior preocupação era com esse tópico;

- que há equilíbrio abaixo do pleno emprego se manter os recursos produtivos não empregados;

- que os recursos produtivos têm suas remunerações inflexíveis em curto prazo, visto que a mão de obra não aceitaria trabalhar por valores menores do que o determinado pelo piso;

- que a ativação da demanda agregada é o principal instrumento econômico;

- que a demanda gera compra de produtos que terminam remunerando os fatores de produção;

- que a demanda agregada é formada não só pelo consumo e sua multiplicação, mas também pelos gastos de investimentos;

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