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Felicidade no Trabalho: Caso dos Servidores da UFPE/CAA

Por:   •  18/9/2018  •  Artigo  •  9.186 Palavras (37 Páginas)  •  210 Visualizações

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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES DO ALUNO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (IC) PIBIC/UFPE/CNPq

(Refere-se às atividades realizadas no período de agosto 2017 a julho 2018)

Atenção: O relatório deverá ser preparado com no máximo vinte páginas (formato A4), margens superior, inferior, esquerda e direita com 2,5 cm, elaborado com fonte de redação Times New Roman, tamanho 12 e com corpo de texto justificado.  Todo o documento deverá ter espaçamento simples entre linhas.

IDENTIFICAÇÃO

Nome do Orientador: Sonia Rebouças da Silva Melo

Nome do Aluno: João Erick Alexandre Barbosa Costa

Título do Projeto: Felicidade no Trabalho: Caso dos Servidores da UFPE/CAA

RESUMO DO TRABALHO.

Nas últimas décadas, segundo Nascimento Junior (2007), muitos economistas têm ampliado os estudos sobre o bem-estar humano.  E, com eles surgiu uma nova ótica, a abordagem da felicidade, que tem se monstrado uma importante dimensão para aumentar e melhorar a produtividade de qualquer organização.

Apesar de que, a felicidade ter particularidades interiores bastantes difíceis de quantificar e qualificar, por conter medidas profundamente subjetivas, muitas pesquisas têm sido realizadas para um melhor entendimento do conceito. É por essas tentativas na busca incessante da definição do conceito felicidade, e com fundamentos dessas pesquisas empíricas, foram definidas várias dimensões do conceito de bem-estar (RIBEIRO, 2009). Este termo bem-estar subjetivo foi colocado como um termo mais científico, compreendendo a noção que as pessoas dão a felicidade (apud DIENER, 1984; KESEBIR & DIENER, 2009). Sendo assim, quando me referi ao bem-estar do indivíduo, estarei me referindo a felicidade.

Uma vida saudável segundo vários autores equivale a um conceito bastante conhecido, a felicidade (DIENER, SCOLLON & LUCAS, 2003). Vários pesquisadores pelo mundo estão interessados em desvendar o quanto os indivíduos se condisseram felizes. Esses pesquisadores, fazem uso de duas abordagens distintas, a felicidade hedônica e eudaimonica. Investigando um tema bastante complexo como a felicidade (SIQUEIRA; PADOVAM, 2008).

Warr (2007), destaca a existência de dois tipos importantes e complementares de bem-estar no trabalho, que são: i) a felicidade hedônica que corresponde aos sentimentos de prazer vivenciados pelo trabalhador; ii) a felicidade eudaimonica que se relaciona com as experiências denominadas de auto validação, à realização potencial pessoal. No primeiro caso, as emoções de prazer e a excitação combinam-se para determinar a tônica afetiva do indivíduo. Emoções de prazer, entusiasmo e conforto representam o afeto positivo e indicam alto bem-estar. Já as emoções de desprazer, ansiedade e depressão indicam o afeto negativo e um bem-estar baixo. Já no que se refere ao segundo item, a auto validação equivale a seus atributos pessoais, a aplicação do próprio potencial e a expressão pessoal do trabalhador.

A felicidade é uma ação contínua e não uma circunstância estática. Este método diligencia que a vida dos indivíduos é propicia a experienciar o mundo incluindo atitudes positivas e significados. A felicidade segundo Ribeiro (2009) estar ligada na vivência da busca por objetivos, não é apenas o alcance dos objetivos ou o estado de prazer alcançado. Pesquisas tem mostrado que a felicidade é favorável para o funcionamento afetivo dos indivíduos, relacionando-se com um recurso que beneficia o esforço para o alcance dos objetivos.

Borjas (2012) afirma que grande parte dos agentes econômicos dedica uma parte substancial do seu tempo ao trabalho para alcançar seus objetivos. Para ele o desempenho no mercado de trabalho ajuda a determinar a riqueza gerada pelas suas ações, os tipos de bens que eles consomem, com quem se relacionam, onde passam as férias, quais escolas os filhos frequentam, e até mesmo a pessoa que lhe cativam para continuar sua jornada de trabalho. Desta forma, os trabalhadores sempre agirão de maneira a maximizar seu bem-estar, motivados pele desejo de otimizar e a escolher a melhor opção dentre várias alternativas que a vida tem a oferecer.

A sociedade de hoje pode ser vista como uma “sociedade do conhecimento”. Para Drucker (2000), a internacionalização dos mercados, exigem pressões por produtividade e capacidade produtiva eficiente. Essas mudanças nos mercados tornam cada vez maiores as demandas por produtividade, iniciativa, conhecimento e inovação por parte dos indivíduos inseridos nos mercados. Portanto, estes novos efeitos na sociedade acabam exigindo muito dos funcionários, sendo necessário fazer um estudo que mostre fatores que colaboram para a felicidade que possivelmente poderá de alguma forma contribuir para o aumento da produtividade da instituição (DRUCKER, 2000).

Já à atenção com o bem-estar dos docentes vem ganhando forças devido as intensas mudanças sociais que atingem o ambiente escolar e profissional dos docentes. O bem-estar e/ou a felicidade no trabalho visa compreender a relação do indivíduo com seu ambiente de trabalho, servindo, portanto de base para implementação de meios alternativos para melhores condições de trabalho (SANTOS, 2013). Com isso, muitas pesquisas têm destacado que o ambiente de trabalho e as condições de trabalho dos docentes não apenas conduz para a satisfação pessoal, mas também, leva ao mal-estar e também contribui para o caminho do comprometimento da saúde física e mental. Problemas de saúde como osteomusculares, doenças psíquicas e doenças vocais tem sido mencionado frequentemente pelos docentes (ARAUJO et al, 2005; GASPARINI, BARRETO, ASSUNÇÃO, 2005; ARAUJO, CARVALHO, 2009; CARDOSO, 2009; CEBALLOS, 2009).

Estudos sobre a situação dos docentes do ensino superior têm mostrado que esta categoria tem apresentado crescente deterioração de suas condições laborais (SANTOS, 2013). Entender quais aspectos podem favorecer ou não a sensação de prazer na execução da atividade laboral, possivelmente irá contribuir para desenvolver e fortalecer características positivas relacionadas a felicidade nos determinados locais de trabalho.

Portanto, a presente pesquisa está dividida em 3 partes, onde a primeira parte detalhará sobre os conceitos de felicidade, Bem-estar, trabalho e clima organizacional. Além disso, será analisado a relação existente entre os termos. Já na segunda parte do estudo, observa-se se os servidores do Centro Acadêmico do Agreste (CAA) da Universidade Federal de Pernambuco, dos cursos de Administração e Economia estão felizes com sua jornada diária de trabalho. Como são poucos os estudos que buscam identificar as variáveis que influenciam a felicidade nas organizações públicas, o presente estudo poderá contribuir para um melhor entendimento sobre os aspectos laborais que promovam felicidade no ambiente de trabalho no setor público e com isso, viabilizando o desenvolvimento de políticas que melhorem a qualidade de vida, o bem-estar e/ou a felicidade dos servidores.

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