Fundamentos de Economia

Fundamentos de Economia

Resumo Capítulo 1

A Economia é a “ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo que a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas”.

Há vários conceitos que são basilares para o estudo econômico como: a escolha, a escassez, necessidades, recursos, produção e distribuição.

Recursos produtivos ou fatores de produção definem –se por mão-de-obra, terra, matérias –primas, dentre outros. Estes são recursos limitados. Em contrapartida as necessidades humanas são ilimitadas e sempre se renovam.

• Questão central da Economia: Como alocar recursos produtivos limitados, de forma a atender ao máximo às necessidades humanas.

• Problemas econômicos fundamentais: o quê e quanto produzir, como produzir e para quem produzir.

Um sistema econômico é “a forma política, social e econômica pela qual está organizada uma sociedade”. Seus elementos básicos são: o estoque de recursos produtivos ou fatores de produção (trabalho e capacidade empresarial, o capital, a terra, as reservas naturais e a tecnologia); o complexo de unidades de produção (empresas) e o conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais. São classificados em: sistema capitalista ou economia de mercado (regido pelas forças do mercado), sistema socialista (intervenção estatal predominante) e sistemas de economia mista (prevalecem forças de mercado, mas com atuação do estado).

• A curva de possibilidade de produção ou curva de transformação (CPP) expressa a capacidade máxima de produção da sociedade. O deslocamento da CPP para a direita significa que o país está crescendo.

• O custo de oportunidade é igual ao sacrifício de deixar de produzir parte do bem x para se produzir mais do bem y.

Funcionamento de uma economia de mercado: fluxos reais e monetários

• Fluxo real da economia

• Fluxo monetário da economia

• Fluxo circular de renda

• Bens de capital: “São utilizados na fabricação de outros bens, mas não se desgastam totalmente no processo produtivo”. Exemplo: Máquinas, equipamentos e instalações.

• Bens de consumo: “Destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas”. São classificados como duráveis ou não duráveis.

• Bens intermediários: “São transformados ou agregados na produção de outros bens produtivos (insumos, matérias-primas e componentes”.

• Fatores de produção: “São constituídos pelos recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), terra, capital e tecnologia”.

• Os argumentos econômicos positivos são isentos de juízos de valor enquanto os argumentos normativos expressam explícita ou implicitamente juízos de valor.

• A economia é interdisciplinar, estando esta intrinsecamente ligada à física, biologia, matemática, estatística, política, história, geografia, filosofia. Também está interligada aos conceitos de moral e justiça.

Divisão do estudo econômico

• Microeconomia ou teoria da formação de preços: Examina a formação de preços em mercados específicos.

• Macroeconomia: “Estuda a determinação e o comportamento dos grandes agregados nacionais, como produto interno bruto, investimento agregado, a poupança agregada, o nível geral dos preços, entre outros. Seu enfoque é basicamente de curto prazo”.

• Economia internacional: “Analisa as relações entre residentes e não residentes do país, as quais envolvem as transações com bens e serviços e transações financeiras’”.

• Desenvolvimento econômico: “Preocupa-se com a melhoria do padrão de vida da coletividade ao longo do tempo. O enfoque é também macroeconômico, mas centrado em questões estruturais e de longo prazo”.

Resumo Capítulo 2

Escolas econômicas

• Mercantilismo: Não representava um conjunto técnico homogêneo. Preocupação fundamental: O acúmulo de riquezas das nações.

o Princípios: Fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas. Ênfase ao acúmulo de metais preciosos.

• Fisiocracia: Entendia a terra como a única fonte de riqueza. Acreditava que havia uma ordem natural que fazia com que o universo fosse regido pelas leis naturais, absolutas, imutáveis e universais. Para esta a regulamentação governamental era desnecessária.

Ø Os Clássicos: