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Gestão de inventário Intermediate

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Por:   •  17/11/2013  •  Seminário  •  2.860 Palavras (12 Páginas)  •  242 Visualizações

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Gestão de Estoques Intermediários

A Gestão de Estoques tem reflexos diretos e significativos na eficiência operacional e nas finanças da empresa. Para apoiar o processo de gestão, os indicadores mais comuns são: Giro de Estoque, Prazo Médio de Estoque e Lote Econômico de Compra (LEC) conceitos definidos na literatura e amplamente aplicados pelas práticas empresariais.

Há quatro tipos de estoque: o estoque de proteção, estoque de ciclo, estoque de antecipação e estoque de canal, conceitos que também são definidos na literatura e amplamente utilizados pelas práticas empresariais.

Castro destaca como os principais modelos matemáticos desenvolvidos para a gestão de estoques: Lote Econômico: desenvolvido por Harris em 1913, se baseava na lógica de que a quantidade ótima a ser produzida é aquela que possui simultaneamente o menor custo de pedido e de estoque.

Modelos de Scheduling: pode ser traduzido como programação e envolve a utilização de recursos limitados em um determinado período de tempo para atendimento às ordens de clientes ou reposição de estoques.

Formação dinâmica de lotes: tem sua origem no lote econômico e premissas parecidas, com a exceção de que a demanda não precisa ser constante.

Modelos probabilísticos: os modelos probabilísticos são muito mais sofisticados e complexos e levam em conta algumas das deficiências dos modelos anteriores. Os mais significativos são os seguintes:

Modelo de reposição contínua de estoque: neste modelo, o estoque é monitorado continuamente enquanto a demanda ocorre aleatoriamente; quando o estoque alcançar um determinado patamar, o ponto de pedido, uma ordem de produção.

Modelo de estoque base: a lógica é manter o estoque sempre no mesmo patamar.

Para isto ocorrer, o estoque é abastecido conforme o consumo ocorre, de modo a restabelecer o patamar objetivo, ou seja, a quantidade de reposição de estoque é igual ao consumo.

Segundo Arnold os estoques ajudam a tornar mais produtiva operação de produção de quatro maneiras:

Permitem que operações com taxas de produção diferentes sejam desempenhadas separadamente e de modo mais econômico. Para que duas ou mais operações de uma seqüência com diferentes taxas de resultado sejam desempenhadas com eficiência, é necessário organizar estoques entre eles;

Permitem o nivelamento da produção e a organização de estoques de antecipação para vendas nos períodos de pico. Essa ação resulta em:

Menores custos com horas-extras

Menores custos com contratações e demissões

Menores custos com treinamento

Menores custos com subcontratações

Menor capacidade exigida.

Permitem que a produção mantenha operações mais longas, o que resulta no seguinte:

Menor custo de preparação por item

Um aumento na capacidade de produção resultante de mais tempo de utilização dos recursos da produção nas operações, em vez de na preparação.

Permitem que a produção compre em quantidades maiores, o que resulta na redução de custos de pedidos por unidade e em descontos sobre a quantidade.

Para o autor, tudo isso tem um preço. O problema é equilibrar o investimento em estoques com os seguintes fatores:

• Atendimento aos clientes;

• Custos associados à mudança de níveis de produção;

• Custo de emissão de pedidos

• Custos de transporte

Os custos de armazenagem - Serão considerados custos de armazenagem os que se referem ao acondicionamento dos bens e a sua movimentação, como por exemplo: aluguel do armazém, mão-de-obra, depreciação das empilhadeiras etc, enquanto, os custos referentes aos bens, produzidos ou comercializados. A grande maioria dos custos de armazenagem – aluguel, mão de obra, depreciação de instalações e equipamentos de movimentação - são fixos e indiretos. Essas duas características dificultam respectivamente o gerenciamento da operação e a alocação de custos.

A elevada parcela de custos fixos na atividade de armazenagem faz com que os custos sejam proporcionais à capacidade instalada. Desta maneira, pouco importa se o armazém está quase vazio ou se está movimentando menos produtos do que o planejado. Ainda assim, a maior parte dos custos de armazenagem continuará ocorrendo, pois, na sua grande maioria, estão associados ao espaço físico, aos equipamentos de movimentação, ao pessoal, e aos investimentos em tecnologia.

O lote econômico de compra - O Lote Econômico de Compras é a quantidade a ser comprada que vai minimizar os custos de estocagem e de aquisição, simultaneamente. Do ponto de vista da gestão de estoques, queremos mantê-los sempre baixos pois isso gera baixos custos de estoque. Por isso, é desejável fazer muitas compras de pequenos lotes. Por outro lado, existe um custo associado a cada pedido, e se fizermos poucos pedidos (de grandes quantidades), economizaremos no custo de pedido. O problema é então equilibrar os custos totais de estoque + de pedido no seu valor mínimo, e isto é feito através do Lote Econômico de Compras (LEC).

O ponto de pedido - Nível de controle frente ao qual a quantidade de estoque e pedidos são monitorados. Quando a quantidade em estoque diminui chegando ao limite ou abaixo dele, adota-se ação para reabastecimento de estoque. O ponto de pedido geralmente é calculado com uma previsão durante o lead time de reabastecimento mais estoque de segurança.

Tipos de Ponto de Pedido: Os principais tipos de Ponto de Pedido são:

Ponto de Pedido Flutuante - receptivo às mudanças na demanda ou às mudanças no lead time.

Ponto de Pedido - Método usado no planejamento das necessidades de material para itens de demanda independente. As necessidades brutas vêm de uma previsão, não via explosão. Esta técnica pode ser usada para planejar os estoques em armazém bem como o planejamento de serviços, uma vez que a lógica MRP pode encaminhar prontamente itens de demanda dependente, independente ou uma combinação de ambos.

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