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Matriz de Atividade Individual Economia Empresarial

Por:   •  15/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.953 Palavras (12 Páginas)  •  1.283 Visualizações

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

        

Matriz de atividade individual

Disciplina: Economia Empresarial

Módulo: Atividade Individual

Aluno: Marcelo Micheletti Hespanhol

Turma: 07-20

Tarefa: Análise dos aspectos econômicos da empresa Comida Boa Ltda.

Questão 1 – Teoria da oferta e da demanda e estrutura de mercado

À luz das teorias da oferta e da demanda, classifique, justificando a sua resposta:

  • a elasticidade-preço da demanda dos produtos comercializados pela Comida Boa Ltda.;
  • a elasticidade-preço (produção) da oferta com que a empresa se defronta e
  • a estrutura de mercado em que a empresa está inserida.

A Comida Boa Ltda. é uma empresa do ramo alimentício que segue uma linha mais natural, e utiliza ingredientes orgânicos na produção de cereais, massas e complementos. Formada há 15 anos, a empresa possui 100 empregados e tem como clientes supermercados e restaurantes destinados às classes A e B em importantes capitais no Brasil.

No ano de 2016, mesmo com um faturamento de R$ 20 milhões e lucro líquido de R$ 4 milhões, a empresa decidiu oferecer opções de refeições e sobremesas congeladas, para comercialização via delivery. Naquele ano foram vendidas 3.500 unidades/mês no Brasil, gerando R$ 2 milhões de faturamento dos R$ 20 milhões totais, com margem bruta de 85%.

Para o exercício seguinte (2017) a Comida Boa, baseada no bom desempenho de suas vendas com ambas as linhas de produtos em 2016 – orgânicos e congelados – elevou as suas despesas, reforçou o seu parque fabril, e estimou um aumento do seu faturamento para a casa dos R$ 24 milhões, com lucro líquido de 35% (ante 20% anteriores). No entanto, no início daquele ano perdeu o seu maior cliente entre as redes de supermercados, e com a crise econômica existente e os altos índices de desemprego, registrou vendas de apenas 3.000 unidades da linha de congelados e prejuízo em seu balanço. Ainda assim, esta última respondeu por 11% do faturamento total anual.

Podemos notar que o consumo de alimentos orgânicos no Brasil, apesar de apresentar crescimento ano a ano, ainda é muito suscetível a momentos de crises financeiras e variações de preços. Segundo MANARINI (2019), pesquisa recente do Conselho Brasileiro da Produção Orgânica Sustentável (Organis) ouviu 1.027 pessoas em 12 grandes cidades brasileiras e constatou que 19% dos entrevistados consomem algum produto orgânico, o que demonstrou um aumento em relação aos dois anos anteriores, quando esta faixa se encontrava em 15%. Ainda assim, e apesar da ciência dos entrevistados quanto aos maiores cuidados envolvidos no método de produção desses itens, uma boa parcela dos consumidores (75% das pessoas ouvidas) ainda se assusta com os preços mais elevados dos produtos orgânicos em relação a outros, levando isso em consideração na hora da compra - ratificando esta informação, temos que os produtos da Comida Boa são consumidos pelas classes sociais mais abastadas, como informado anteriormente.

Com base nestes dados, e à luz das teorias da oferta e da demanda, podemos inferir como elástica a elasticidade-preço da demanda (Epd) dos ítens comercializados pela empresa, situação onde ocorre a substituição do produto consumido por outras fontes de alimentos ou produtos da concorrência mediante qualquer variação em seus preços. Ou seja, quanto mais o consumidor gasta da sua renda com um bem ou serviço, mais atento ele fica aos movimentos de preços, e passa a buscar outras opções no mercado em decorrência desses movimentos (MATESCO, s/d).

Em contrapartida, quando analisamos a capacidade de reação da empresa em ofertar mais produtos ao mercado em um cenário de variação dos preços dos mesmos, estamos falando de elasticidade-preço da oferta (Epo). Levando-se em consideração que a empresa investiu em seu parque fabril para aumentar a produção visando a mais vendas em 2017, e que houve uma retração de 16,57% nos preços de venda dos seus produtos congelados entre os exercícios de 2016 e 2017 (percentual obtido através do cálculo da diferença dos resultados dos faturamentos obtidos/vendas realizadas, para cada ano), podemos considerar que, para o caso da Comida Boa Ltda., esse indicador se classifica como elástico também, uma vez que a variação na quantidade produzida é mais sensível à variação dos preços dos produtos, ficando o quociente desta relação maior que 1.

Um exemplo recente de como o interesse pelos itens orgânicos tem realmente crescido no Brasil, foi o consumo verificado no primeiro semestre de 2020, durante a pandemia da COVID-19. Com as restrições de circulação impostas à sociedade, muitos comerciantes tiveram dificuldades em vender os seus produtos para restaurantes e precisaram rever os preços de suas mercadorias para que as vendas às pessoas físicas fossem facilitadas e os seus estoques reduzidos. Como resultado, “o setor de produtos orgânicos ampliou as vendas em mais de 50% no varejo, além de triplicar a produção devido à grande demanda no primeiro semestre de 2020, segundo a Organis” (TERRA, 2020).  Ainda segundo o portal de notícias, “bem como as vendas, a busca por informações sobre produtos orgânicos obteve um considerável crescimento durante os primeiros meses do ano, sobretudo na quarentena. Como efeito, o número de acessos ao site da Organis ultrapassou 20 mil visitas mensais...”, e “...o primeiro semestre de 2020 confirma-se como o período de maior reconhecimento da produção e consumo de alimentos orgânicos, no qual os valores e capacidade produtiva do setor foram aprovados pelo público”. Ou seja, a variação no preço incentiva realmente a maiores consumo e produção como citado anteriormente. Além disto, notamos que há grande número de agentes ofertantes e demandantes neste segmento de mercado, cujas barreiras aos novos entrantes são baixas, os participantes em geral são pequenos para impor regras ou restrições, e nenhum deles detem o poder de determinar o nível de preço das transações. Ou seja, características como estas - que reforçam o fato de todas as empresas participantes terem as mesmas condições de competição no mercado e o preço ser dado pela demanda - configuram a estrutura de mercado onde a Comida Boa Ltda. se insere como de concorrência perfeita.

Questão 2 – Determinação da receita ótima de vendas

A Comida Boa vem enfrentando prejuízos depois de sentir a retração de 35% das suas vendas. Defina o valor da receita de vendas que a empresa deve atingir para restabelecer o seu equilíbrio.

O Ponto de Equilíbrio Financeiro, ou Break Even Point em inglês, nada mais é do que o ponto a partir do qual uma empresa começa a dar lucros – e abaixo dele apresenta prejuízos. É atingido no momento em que as vendas criam receitas que se igualam às despesas e custos de uma operação, resultando no chamado lucro econômico zero. Ou seja, acontece quando a Receita Total (RT) = Custo Total (CT).

Analisando-se as informações contábeis da Comida Boa realizadas em 2017, temos os seguintes custos discriminados:

  • Impostos e Devoluções = R$ 1.040.000,00
  • Custo da Mercadoria Vendida (CMV) = R$ 3.250.000,00
  • Despesas Administrativas = R$ 7.800.000,00
  • Imposto sobre Lucro = R$ 1.300.000,00

Deste modo, o Custo Total realizado no período foi de:

  • CT = 1.040.000+3.250.000+7.800.000+1.300.000 = 13.390.000

Portanto, se RT = CT, a receita de vendas que permitiria à empresa alcançar o seu ponto de equilíbrio deveria ser de R$ 13.390.000,00. Uma vez que o valor registrado como receita bruta nos balanços contábeis para aquele período foi de R$ 13.000.000,00, temos que a Comida Boa Ltda. apurou realmente prejuízo em 2017.

Questão 3 – Custos totais (CT), receita total de vendas (RT) e lucro econômico

A operação de congelados em 2016 representou 10% do faturamento anual (R$ 20 milhões) e venda de 3.500 unidades mensais, com margem bruta de 85%.

Para essa operação, calcule:

  • valor da receita total de vendas (RT) da operação de congelados em 2016;
  • valor do preço médio do congelado e
  • valor da margem bruta por unidade.

Com base nas informações acima, temos que a receita total da empresa em 2016 foi de R$ 20 milhões, cabendo à linha de congelados 10% deste total. Assim, tal operação apresentou uma receita total de vendas (RT) de R$ 2 milhões: RT = 20.000.000 x 10% = 2.000.000.

Se a RT da operação de congelados foi de R$ 2 milhões, e se foram vendidas 42.000 unidades (QT) de congelados naquele ano (3.500 unidades/mês x 12 meses = 42.000 unidades/ano), temos que o preço médio do congelado vendido foi de R$ 47,61: RT = QT x P; então P = RT/QT = 2.000.000/42.000 = 47,61.

Ainda segundo o que nos foi informado, a margem bruta apresentada por aquela operação produtiva em 2016 foi de 85%. Deste modo, sendo o preço médio do produto R$ 47,61, o valor da margem bruta por unidade vendida (MB) foi de R$ 40,46: MB = 47,61 x 85% = 40,46.

Questão 4 – Custos totais (CT), receita total de vendas (RT) e lucro econômico

Alguns acionistas da Comida Boa acreditam que, para restabelecer o equilíbrio financeiro em 2017, a melhor alternativa seria focar somente na venda de congelados.

Avalie a viabilidade dessa estratégia. Justifique o seu ponto de vista com base na análise do cálculo da quantidade de congelados que precisa ser vendida mensalmente para que o lucro econômico da empresa seja igual a zero (situação de equilíbrio, em que RT = CT).

Já vimos que a operação da empresa em 2017 não foi satisfatória, gerando prejuízo. Porém, admitamos que os acionistas tenham percebido a tempo que os resultados projetados para aquele ano não se concretizariam, principalmente depois da perda do contrato de fornecimento da linha de produtos orgânicos aos supermercados XYZ nos primeiros meses de 2017.

Para que ocorresse o equilíbrio econômico naquele ano apenas com a venda dos produtos congelados, precisaríamos saber inicialmente qual seria a estimativa de custos totais para o período. Lembrando que havia otimismo entre os acionistas quanto à performance da operação em 2017, adotaremos que as linhas de custos do balanço representariam percentuais da receita total próximos aos das premissas adotadas inicialmente pelos sócios. Assim, teríamos:

  • RT = x
  • Impostos e Devoluções = 5% da RT = 0,05x
  • CMV = 18% da RT = 0,18x
  • Despesas Administrativas = na casa dos R$ 7.700.000,00
  • Impostos sobre lucro = 10% da RT = 0,1x

Se para haver o equilíbrio econômico precisamos ter RT = CT, segue que:

  • x = 0,05x+0,18x+7.700.000+0,1x
  • x = 0,33x+7.700.000
  • 0,67x = 7.700.000
  • x = 11.492.537,31

Se a RT fosse de R$ 11.492.537,31, e adotando-se o valor médio de venda do produto congelado em 2016 de R$ 47,61 como base para as vendas em 2017, a Comida Boa precisaria vender 241.390 unidades de produtos congelados naquele ano, o que representaria 20.116 unidades/mês.

Ora, se a empresa vendeu cerca de 3.500 unidades/mês dos produtos em 2016, precisaria praticamente sextuplicar a sua produção de congelados para alcançar o equilíbrio econômico-financeiro. Isto nos parece bastante difícil de se conseguir, ainda mais porque:

  • a organização se encontra em um mercado de concorrência perfeita;
  • o produto é substituível e não essencial;
  • há forte crise de desemprego no mercado;
  • a linha de congelados representou apenas 10% do portfolio de produtos ofertados pela empresa em 2016.

Deste modo, não nos parece viável tal alternativa para a continuidade do negócio.

Questão 5 – Política monetária (créditos e juros) e fiscal (isenções de impostos)

Sob o ponto de vista financeiro, a Comida Boa vem demonstrando dificuldades em efetuar os seus compromissos financeiros nos prazos previstos.

Apresente uma solução factível a ser adotada pela empresa para reequilibrar o seu fluxo de caixa. Justifique a sua resposta a partir das ações de política monetária e fiscal propostas pelo governo como medidas salvadoras.

Dada a crise econômico-financeira existente em 2017, com altas taxas de desemprego no mercado, o Governo Federal adotou, como meio de mitigar os problemas, políticas monetária e fiscal expansionistas.

Política monetária é aquela que determina o montante de moeda em circulação e tem por objetivo manter a taxa de inflação no limite da meta preestabelecida. Para tanto, o Banco Central deve controlar a oferta de moeda e influenciar a taxa de juros do mercado, e faz isto através de três possíveis instrumentos de controle: depósito compulsório, taxa de redesconto e open market. A política monetária expansionista é usada, geralmente, quando a economia se encontra em uma situação de recessão, sendo preciso, então, um estímulo para o seu crescimento (REIS, 2017).

Já a política fiscal trata das receitas e despesas públicas (o orçamento do Governo), e procura cumprir três objetivos: financiar os gastos públicos, promover a distribuição de renda, e promover o crescimento, o desenvolvimento, a geração de renda e o emprego. Para que isto ocorra, devem ser administrados simultaneamente os gastos do Governo, os investimentos do Governo, e a arrecadação dos tributos. Política fiscal expansionista é o nome que se dá para quando o governo exerce uma política de gastos focada em reduzir tributos e aumentar os gastos (REIS, 2018).

Conforme o enunciado do caso da empresa Comida Boa Ltda., o Governo Federal adotou as seguintes medidas salvadoras para a economia em 2017:

  • política monetária expansionista, com crédito a juros subsidiados, um ponto percentual abaixo da taxa básica de juros (Selic) praticada pelo Banco Central;
  • redução da alíquota de imposto sobre os produtos alimentícios de 0,5 ponto percentual da praticada no mercado, e
  • prazo de pagamento para os impostos devidos estendido até o décimo dia útil do mês sem cobrança de juros de mora.

Sabemos que a empresa passou por sérios problemas de fluxo de caixa ao longo de 2017, inclusive deixando de honrar alguns de seus compromissos comerciais e financeiros. Assim, as medidas sugeridas pelo Governo poderão ser utilizadas pela Comida Boa para uma melhora da sua saúde financeira.

Analisando-se o desempenho da Taxa Selic no período entre jan/17 a fev/18, podemos notar que ela iniciou aquele ano no patamar de 13% aa e chegou, no começo de 2018, a 6,75% aa (ADVFN, s/d), indicando juros mais palatáveis e impulsionadores da tomada de crédito pelas empresas, caminho que poderá ser seguido pela Comida Boa para, por exemplo, refinanciar e alongar a dívida feita para a expansão do seu parque fabril - que lhe custará por 12 meses cerca de R$ 200.000,00/mês e, provavelmente, foi contratada a juros maiores na ocasião. Esta redução dos juros também incentivará outras empresas a expandirem os seus negócios, contratarem mão de obra, e a ajudarem no reaquecimento da economia e do consumo em geral, o que também beneficiará a Comida Boa de algum modo.

Os incentivos fiscais propostos, do mesmo modo, ajudarão à empresa, mas não de forma tão significativa. Mesmo não sendo uma medida impactante para a companhia devido à existência de caixa deficitário, a postergação do prazo de pagamento dos impostos poderá, em alguma medida, proporcionar flexibilização ao fluxo de caixa da organização. Mais importante, porém, será o benefício da redução de 0,5 pp na alíquota do imposto sobre as vendas. Considerando-se que a Comida Boa gastou R$ 1.040.000,00 com Impostos e Devoluções em 2017 quando a alíquota era de 8% sobre o faturamento bruto, tal redução lhe trará uma economia de R$ 65.000,00/ano (baseando-se no último faturamento, de R$ 13 milhões).

Questão 6 – Política cambial e flutuações cambiais

Outros acionistas da Comida Boa sugerem a busca de novos mercados, de preferência o mercado externo, para a recuperação da empresa.

Avalie se essa estratégia é factível, considerando que a taxa de cambio (R$/US$) sofre fortes flutuações de alta (desvalorizações) e de baixa (valorizações).

Segundo publicação do site NOSSO FOCO (2019), os orgânicos estão em ascensão no mercado internacional, pois acompanham o aumento da demanda por produtos produzidos de forma natural e com respeito à natureza, e são extremamente valorizados pelos estrangeiros - América do Norte e Europa respondem por 90% do total movimentado com produtos orgânicos no mundo atualmente, valor hoje na casa dos US$ 81,6 bilhões. O Brasil tem exportado produtos para mais de 50 países, sendo os principais açúcar, castanhas e frutas, mas também produtos acabados como cookies, energéticos e sucos.

Em um cenário onde a taxa de juros SELIC se encontra mais baixa, a tendência será de desvalorização da moeda Real perante ao Dólar e, com isso, empresas exportadoras tenderão a melhores resultados financeiros – compram a matéria-prima em reais, a processam, e faturam as vendas dos produtos prontos em dólares.

Analisando-se o histórico das cotações da moeda americana ao longo de 2017 (ADVFN, s/d) podemos verificar, conforme tabela abaixo, pouca volatilidade do dólar no período – o valor mínimo no ano foi de R$ 3,0565 (fev) e o máximo de R$ 3,3890 (mai), representando variação máxima de R$ 0,33, ou seja, estabilidade no valor da moeda :

Mês

Compra

Venda

Variação

Variação

Mínimo

Máximo

Jan 2017

3,1491

3,1510

-0,1221

-3,04%

3,1276

3,2818

Fev 2017

3,1118

3,1133

-0,0377

-1,20%

3,0565

3,1500

Mar 2017

3,1296

3,1311

0,0178

0,57%

3,0717

3,1947

Abr 2017

3.1732

 3,1749

 0,0599

 1,40%

 3,0978

 3,1820

Mai 2017

3,2357

 3,2364

 0,0615

 1,94%

 3,0955

 3,3890

Jun 2017

3,3123

3,3128

0,0764

2,36%

3,2467

3,3391

Jul 2017

 3,1176

 3,1183

 -0,1945

 -5,87%

3,1183

3,3102

Ago 2017

 3,1470

 3,1475

 0,0292

 0,94%

 3,1136

 3,2020

Set 2017

 3,1669

 3,1676

 0,0201

 0,64%

 3,0945

 3,1931

Out 2017

3,2718

3,2728

0,1052

3,32%

3,1314

3,2846

Nov 2017

 3,2708

 3,2718

 -0,0012

 -0,04%

 3,2087

 3,3094

 Dez 2017 

 3,3133

 3,3144

 0,0428

 1,31%

 3,2305

 3,3365

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