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Maximização de lucro

Tese: Maximização de lucro. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/11/2014  •  Tese  •  1.554 Palavras (7 Páginas)  •  181 Visualizações

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4.1 - Maximização de Lucro: O objetivo mais geral da administração financeira é maximizar o valor de mercado do capital dos proprietários existentes, não importando se a empresa é uma firma individual, uma sociedade de pessoas (quotas) ou por ações. Em qualquer delas, as boas decisões financeiras aumentam o valor de mercado do capital dos proprietários.

Pode-se dizer que a administração financeira tem três objetivos básicos:

a - Manter a empresa em permanente situação de liquidez, como condição básica ao desenvolvimento de suas atividades. Uma empresa apresenta boa liquidez quando seus ativos e passivos são administrados convenientemente. O importante é manter os fluxos das entradas e saídas de caixa sob controle e conhecer antecipadamente as épocas em que irá faltar numerário.

b - Obter novos recursos para planos de expansão, com base em estudos de viabilidade econômico-financeira e aos menores custos. a empresa deve ser perpetuada e, para tanto, tem de realizar investimentos em tecnologia, novos produtos, etc., que poderão sacrificar a rentabilidade atual em troca de maiores benefícios no futuro. A grande concorrência existente nas modernas economias de mercado obriga as empresas a se manterem tecnologicamente atualizadas. Nenhuma pode sentir-se segura em uma boa posição, porque a qualquer momento algum concorrente poderá surgir com um produto melhor e mais barato. Deste modo, as empresas são impelidas a desenvolverem continuamente novos projetos e a tomarem decisões sobre a sua implantação. Normalmente isto significa a necessidade de vultuosas somas adicionais de recursos e uma elevação no risco do empreendimento. O retorno deve ser compatível com o risco assumido. Maior risco implica a expectativa de maior retorno.

c - Assegurar o necessário equilíbrio entre os objetivos de lucro e os de liquidez financeira, quantificando os planos de expansão de acordo com as possibilidades de obtenção de recursos, próprios ou de terceiros.

Exemplos:

TRÊS CASOS REAIS

Já mostramos em artigos anteriores que os indicadores de desempenho das empresas não devem ficar restritos apenas aos dados financeiros.

Neste artigo, vamos mostrar o que aconteceu com três empresas bastante conhecidas na busca de melhor competitividade. O leitor deve ficar atento, pois pretendo mostrar que o aumento dos lucros operacionais nem sempre implica em maior competitividade.

O primeiro caso ocorreu em uma fábrica de barras de granola da Quaker Company e ilustra bem a criação de valor. Antes a indústria utilizava longas corridas de produção para produzir os vários tamanhos de barras visando minimizar o tempo parado e custos de início de produção. As longas corridas minimizavam os custos unitários e reforçavam o lucro operacional da unidade, mas também resultavam em enormes estoques de barras que ficavam armazenadas até que gradualmente eram despachadas para clientes. Quando a empresa passou a cobrar pelo custo do capital investido nas unidades, a fábrica passou a adotar corridas de produção curtas a fim de eliminar a maior parte dos estoques. O lucro operacional reduziu devido aos reinícios mais freqüentes, mas o lucro em relação ao capital investido aumentou, por causa da redução dos estoques. É importante salientar que estoques menores foram apenas uma parte dos benefícios. Porque as barras de granola saíam da fábrica mais rapidamente do que antes, chegavam mais frescas à loja e a satisfação dos clientes aumentou. Este é, sem dúvida, um excelente exemplo de criação de valor em uma empresa.

O segundo caso ocorreu com a Coca Cola Company, que descobriu uma compensação semelhante entre custos operacionais e de capital. A Coke despachava o seu xarope de refrigerante a engarrafadoras em vasilhames de aço inoxidável, que podiam ser reutilizados várias vezes. Mas a partir do momento em que a Coke passou a considerar o custo de capital na criação de valor mudou para vasilhames de papelão que utilizava uma vez e jogava fora. A mudança acarretou aumento nos custos e reduziu o lucro operacional.

Nesses dois casos a economia de capital pesou mais do que o efeito sobre o demonstrativo de resultados. Então, aumentar lucros operacionais e margens de lucro não é necessariamente o caminho para a maximização de lucros econômicos e riqueza de acionistas, porque lucros operacionais desconsideram custos de capital.

O terceiro caso aconteceu na Xerox. Até meados da década de 70, a empresa detinha praticamente um monopólio no setor de fotocopiadoras. A empresa não vendia suas máquinas; arrendava-as e obtinha lucros elevados sobre cada cópia tirada no mundo. Mas os clientes, além da preocupação com o alto custo da cópia, estavam insatisfeitos com os altos índices de defeitos dessas máquinas dispendiosas. Ao invés de reprojetá-las para reduzir a freqüência de defeitos, os executivos da Xerox perceberam uma oportunidade para melhorar ainda mais seus resultados financeiros, permitindo a compra direta de máquinas e criando uma grande equipe de assistência técnica, com a finalidade de consertar máquinas com defeito no domicílio do cliente. Como nada podia ser feito até a chegada do técnico, as empresas clientes tiveram que comprar máquinas extras. Com isso, os lucros da empresa aumentaram substancialmente. Portanto, todos os indicadores financeiros, inclusive o retorno sobre os investimentos, sinalizavam uma estratégia altamente bem sucedida. Mas os clientes queriam máquinas eficientes que não apresentavam defeitos. Quando novas empresas japonesas e norte-americanas entraram no mercado oferecendo o que os clientes queriam e com preços mais baixos, elas rapidamente conquistaram os clientes insatisfeitos e “infiéis” da Xerox. E a Xerox, uma das mais bem sucedidas empresas do mundo, chegou à beira da falência.

Agora, em um ambiente mais complexo, os índices financeiros continuam importantes, mas tornaram-se insuficientes. Para se obter vantagem competitiva é preciso muito mais. Os empresários necessitam hoje de indicadores sobre vários aspectos do ambiente e desempenho da empresa, sem o que não teriam como manter o rumo da excelência empresarial.

Como aplicar na Empresa:

Programação Linear: Maximização de Lucro e

Minimização de Custos

Afonso Celso Pagano Frossard

Faculdade Lourenço Filho

Resumo:

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