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O Desenvolvimento Industrial

Por:   •  20/10/2020  •  Resenha  •  843 Palavras (4 Páginas)  •  173 Visualizações

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 Conteúdo:Identificar e mostrar as ideia(s) central(is) do texto (ou as idéias caso haja mais que uma). Identificar e mostrar como o autor defende a ideia central, ou seja, quais são os argumentos que sustentam essas ideia(s).Identificar e mostrar as conclusões do autor do texto. Tais conclusões são elaboradas com base na argumentação e tem como objetivo reafirmar a importância da ideia central e chamar a atenção para os desdobramentos associados à ela.

Capitulo 3- O Desenvolvimento Industrial

RODRIGO MENDES DE ALMEIDA.

O capitulo 3 do livro de Liana Maria traz a contradição do que foi o desenvolvimento industrial no Brasil, onde destaca que este acabou sendo um processo errôneo em certos aspectos. O capitalismo ainda não tinha raízes fortes em território nacional, o que impossibilitava um investimento “gigante” que o Brasil precisava devido a sua tentativa de imitar o processo de desenvolvimento industrial de grandes potências econômicas, um exemplo é a indústria têxtil que pulou etapas e não chegou passou pelo processo manufatureiro e indo já direto ao cenário de uma grande indústria.

O grau de desenvolvimento que o Brasil queria implantar era desconexo com a falta de estrutura do mercado brasileiro, não havia um grau de desenvolvimento de coisas básicas que levam o desenvolvimento. A primeira era o tamanho de mercado que são distantes e mal conectados entre si, surgindo a questão dos transportes como um determinante importante. A segunda era o desenvolvimento tecnológico que exigia quantidade de energia consumida, principalmente para indústrias têxtil, de vidro, papel, cimento, moinhos de trigo e outras, grandes redes de distribuição elétrica surgiram somente no inicio do século XX, localizada na grande São Paulo.

        O Brasil no fim do século XIX tinha sua importação limitada a economia cafeeira que era até então de grande impacto na economia brasileira que fez um verdadeiro departamento de bens de produção. O capital industrial é incapaz de gerar seus próprios mercados e seu crescimento está atrelado ao quanto ele importará para ampliar a sua capacidade produtiva.

A crise de 1898-1902 foi superada havendo assim um período prospero para o desenvolvimento industrial, entre 1905 e 1913; ou quando, superada a crise de 1913/14, retoma-se o ritmo de expansão da produção durante a Primeira Guerra. Pelo crescimento da oferta de energia elétrica, especialmente em são Paulo e Rio de Janeiro podemos afirmar que os setores que já nasceram plenamente mecanizados e altamente concentrados, tendem a diferenciar a estrutura por tamanhos, quer por causa da expansão mercado.

Já no Censo de 1919 o Brasil apresenta um elevado grau de concentração mas ainda menor que o de 1907 pois se trata de um período pós 1º guerra mundial o que diminuiu a importação de bens o que da uma freada no crescimento industrial já que o Brasil não possuía uma gama de produtos para industrias base. Por outro lado, a autoria cita o fato de que os grandes grupos nacionais, como Votorantim e Matarazzo, não concentraram totalmente seus capitais em reduzido número de negócios, ou seja, preferem um portfólio maior.

Logo, a região industrial brasileira descrita pelo Censo de 1919 marcou São Paulo como o grande pólo industrial, este que era o centro da economia cafeeira durante no século anterior. Durante os anos 20 o crescimento industrial oscilou bastante mas teve um leve crescimento, ainda tendo ênfase no lado industrial paulista. Dois passos importantíssimos para o crescimento nessa década foram a modernização da indústria de bens de consumo assalariado e a diferenciação da estrutura industrial.

A modernização citada acima só se deu devido ao aumento da capacidade de importar, uma entrada de capital externo, um maior poder de compra nas importações e principalmente à valorização do café. Levando-se em conta também a folga cambial que permitiu uma diminuição no custo de maquinas e equipamentos.

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