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Ocorrencia Monopolista e Oligopólio

Por:   •  19/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.826 Palavras (12 Páginas)  •  240 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A temática Saúde Mental e Trabalho é, sem dúvida, uma questão contemporânea presente na produção de conhecimentode forma sistematizada, principalmente, a partir da década de oitenta, tem sido abordada sob diversos enfoques. Enfatizando o estabelecimento de nexos causais entre a sintomatologia de origem psi(Silva, 1987) e as condições e a organização do trabalho ou ressaltando as experiências e vivências dos trabalhadores no seu cotidiano de trabalho, as questões relativas à subjectividade e à saúde mental estão presentes em estudos com trabalhadores de vários sectores productivos.

Do mesmo modo, a possibilidade de abordagem desta temática sob vários aspectos, dado a complexidade do objectosaúde mental e trabalho, impõe a integração de várias áreas de conhecimento, na sua análise. Tal facto instaura este campo como marcado pela interdisciplinaridade.

De certo modo, estudar Saúde Mental e Trabalho é sistematizar algo do cotidiano dos trabalhadores, desde muito, presente na sua trajectória e cristalizado em modos de ser, muitas vezes, referenciados no seu trabalho.

Assim, o estudo da problemática saúde mental e trabalhoanalisa os processos históricos e sociais em questão nas concepções dasaúde-doença e trabalho-não trabalho, buscando sua referência naexperiência dos trabalhadores afastados do trabalho por adoecimento profissional.

Pretendemos, no decorrer desta exposição, demonstrar os elementosestruturantes destas vivências e, desta forma, evidenciar as relações entresaber-poder que perpassam, principalmente, a trajectória institucional legal àqual são submetidos estes trabalhadores que, no confronto com o modelo.

A análise da Saúde e da Doença como dualidades possui umahistoricidade associada ao discurso médico (Foucault, 1987). Aconcepção de doença, nele referenciada, possui três aspectos a seremressaltados: a doença como ausência de saúde, a individualização na análisedos processos de adoecimento e a necessidade de classificação e diagnóstico das doenças que orientou o olhar médico para a doença e seu
espaço de visibilização no doente e na sociedade.

FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

  1. Definição de termos e conceitos

Saúde: ParaFrança (2002,p,296)a saúde visa preservar a integridade física, psicológica e social do ser humano em vez de apenas actuar sobre o controlo de doenças e propiciar maior expectativa humano de reintegração profissional da pessoa que adoece.

Saúde no trabalho: Não é só a ausência de doença ou mal estar, abarca também os elementos físicos e mentais que afectam a saúde, estando directamente relacionados com a segurança, a higiene e a saúde no trabalho. A saúde no trabalho actua em três áreas como a medicina preventiva, a prevenção sanitária e a medicina ocupacional, completando um ciclo de actividades que denominamos ciclo de actividades da saúde no trabalho. Amadeu (2010, p 176).

Doenças ocupacionais: É a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar em determinada actividade.Gardinalli( 2000,P.34).

Qualidade de vida no trabalho: Sob a óptica das organizações, a qualidade de vida no trabalho é um preceito de gestão organizacionalque se expressa por um conjunto de normas, directrizes e práticas no âmbito das condições da organização e das relações socioprofissionais de trabalhoque visa a promoção do bem-estar individual e colectivo, o desenvolvimento pessoal dos trabalhadores. O mesmo autor diz, sob a óptica dos trabalhadores, a qualidade de vida no trabalho se expressa por meio das representaçõesglobais (contexto organizacional) e específicas (situações de trabalho) que estes constroem, indicando o predomínio de experiências de bem-estar no trabalho, de reconhecimentos institucional e coletivo, de possibilidade de crescimento profissional e de respeito às características individuais,(FERREIRA, 2011. P, 173).

Trabalho

Como afirma ALBORNOZ (2004) trabalho é quando se põe em actividade forças espirituais ou corporais, tendo em mira um fim serio que deve ser realiza ou alcançado.Através dessas definições percebe-se a importância da higiene e segurança notrabalho  para o hotel, sendo um processo que atrai pessoas para uma boa estadia e refeições.

Saúde Mental no Trabalho

Saúde Mental no Trabalho é um campo de conhecimento, cujo propósitoé o estudo da dinámica, da organização e dos processos do trabalho, visando à promoção da saúde mental do trabalhador, por meio de acções diagnósticas,preventivas e terapêuticas eficazes, sendo o stress, o transtorno do estressepós-traumático, a depressão, os transtornos de adaptação, o assédio moral, oassédio sexual, o burn-out, suicídio relacionado ao trabalho, Karojisatsu etc. espécies de manifestações de transtornos mentais e comportamentaisrelacionados com a má adaptação do ser humano ao trabalho por ele realizado.

Factores psicossociais

Os fcatores psicossociais têm o potencial de influir de maneira decisivano bem-estar físico e mental do trabalhador, pois podem ocasionar uma diminuição do nível de saúde do ser humano.

Esses factores de risco nunca se apresentam no entorno do meio ambiente laboral isoladamente, mas se interatuam de forma a potencializar os efeitos nocivos. As inúmeras doenças relacionadas à organização, aos processos e ambientes de trabalho apresentam graves riscos à integridade e à saúde física e mental dos trabalhadores.

O espaço íntimo individual, composto por emoções, sentimentos e pensamentos, pode ser alterado pela exposição do ser humano a ambientes desfavoráveis que o tornem suscetível quando da sua interação nos grupos sociais.

Isto se dá porque as reacções de uma pessoa, aos problemas apresentados pela vida, são determinadas por hábitos adquiridos, pelos conhecimentos aprendidos na convivência social; construindo as crenças e valores compartilhadosna dimensão cultural, assim como, construindo as experiências históricas ecolectivas dos grupos.

Saúde e segurança no ambiente de trabalho

        Ergonomia: Etimologicamente, a palavra ergonomia deriva de ergos-trabalho-enomos-leis. O termo foi utilizado pela primeira vez em 1857 na publicação intitulada Ensaios de Ergonomia, pelo polonês WoitejYastembowky.

Para Adriana (2010, p 172), a ergonomia visa ao estabelecimento de parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho as características psicológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados a descarga do material, ao mobiliário e as condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.

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