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Os Franceses

Por:   •  19/5/2018  •  Resenha  •  1.117 Palavras (5 Páginas)  •  167 Visualizações

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Sistema Nacional de Economia Política.

Resumo: Os Franceses

Georg Friedrich List

Setembro de 2017

                                               Curso: CIÊNCIAS ECONÔMICAS


Na análise feita pela obra do List (Sistema Nacional de Economia Política; os Franceses), foi possível enxergar várias fases de uma ‘’construção’’ estatal, imensos conflitos e guerras internas causadores pela ambição ao poder e a presença de uma política; característica forte estas que em alguns países anteriores analisados era muito fraca, e também havia uma grande predominância de divisões de classes sociais.

Em sua primeira fase, a França também havia herdado vestígios da civilização Romana, trazendo de conjunto sua cultura com caça e afazeres na agricultura, trazendo a ela progresso na agricultura durante a Idade Média. Também manteve o feudalismo, com exceção dos habitantes das casas religiosas, quanto ao clero, naquela época era tratado com a mesma importância que nos outros países. Durante este período, os primeiros fatores que causou o desenvolvimento inicial da França, foi sua proximidade com a Itália, que naquela época já estava passando por uma fase de prosperidade; o movimento chamado Cruzadas; e naquela época a cidade de Normandia e Bretanha já fornecia lã e linho para consumo interno e para a exportação para a Inglaterra; no comércio já havia a exportação de vinho e sal para os hanseáticos.

Com a chegada de Francisco l foi implantado a manufatura da seda no sul da França.   Henrique IV favoreceu a indústria da seda e também a manufatura do vidro, linho e lãs. Na liderança de Mazarino e Richielieu a manufatura da seda, a produção de brocados e de lã, a pesca e também a navegação ganharam força.

Na descoberta da América, a frança obteve grandes vantagens, pois houve a oportunidade de abrir espaço para novas navegações e exportações; motivos estes que levaram a França um início de circulação de ouro e prata espanhóis.

Porém, a indústria Francesa só obteve uma fase de prosperidade com a chegada do governo Colbert, o tornando o principal aplicador do sistema protecionista na França, com os seus vinte e dois anos de governo.

Com a liderança de Colbert, França obteve grande progresso com as indústrias nativas, dedicou-se a especial cuidado com a ampliação do comércio Exterior e a promoção da pesca, políticas de expansão territorial, uma balança comercial favorável, além de várias medidas que beneficiaram a agricultura (tais como  tráfego interno que abolisse ou limitasse taxas alfandegárias regionais, para construção de estradas e canais, redução de impostos sobre propriedades territoriais e até mesmo medidas para redução de taxa de juros) fazendo então com que seus consumidores até duplicassem o consumo. Com todas essas medidas de Colbert a França teve um grande progresso; chegou a ter 50 mil teares que produzia anualmente artigos de seda no valor de 50 milhões de francos. Logo a receita havia aumentado 28 milhões de francos.

Porém Colbert proibiu a exportação de cereais em época de escassez e preços altos, medida esta, que fora muito criticada um século mais tarde pelos economistas, que então decidiram censurar a política de Colbert, alegando que essas tais medidas promoveu os interesses das manufaturas as expensas da agricultura. Deixando de lado a visão de que o aumento da demanda da agricultura acabava compensando os obstáculos por ele colocados com as matérias primas. Houve a acusação de que a França perdeu grande parte de sua indústria nativa devido ao sistema protecionista de Colbert, e que isso só poderia ser resolvido com novas medidas.

Então a França entra em um novo estágio, com suas novas políticas, porém, o mau governo da França fez com que ocorressem diversas decadências; logo após três anos a morte de Colbert, foram banidos 500 mil habitantes da França (como também levaram junto as suas indústrias que fora transferidos para Holanda, Prússia e Inglaterra) fazendo com que a França entre em uma fase de déficit público.

Enquanto isso, nesta época a Inglaterra está progredindo, e com este progresso, e o regresso da França, os estadistas franceses tiveram o sentimento de emulação: ainda fascinados com a ilusória que os economistas franceses apresentaram, encontraram a solução da política do livre comércio (oposição a política de Colbert), sendo aberto então o Tratado de Éden, e importação de vinhos e conhaques a uma taxa de 12%. Tratado este que falhou, devido à grande concorrência aos vinhos fortes e com preços baixos da Península Ibérica, tendo pouco ganho e com os manufatores franceses a beira da ruína, fazendo com que o governo francês colocasse um ponto final neste tratado.

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