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RESUMO – DEZ PRINCÍPIOS DE ECONOMIA DE MANKIW

Por:   •  28/7/2021  •  Resenha  •  1.215 Palavras (5 Páginas)  •  917 Visualizações

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RESUMO – DEZ PRINCÍPIOS DE ECONOMIA DE MANKIW

REFERÊNCIA:

MANKIW, N. Dez princípios de economia. In: MANKIW, N. Introdução à Economia. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

O primeiro capítulo do livro “Introdução à Economia” de Gregory Mankiw, intitulado “Dez Princípios de Economia”, se inicia com uma breve descrição do que é economia, definida pelo autor como “o estudo de como a sociedade administra seus recursos escassos”, e de qual é o papel do economista, que envolve o estudo de como as pessoas tomam decisões. Em seguida, são apresentados os dez princípios que visam, nas palavras do autor, “dar uma ideia do que trata a economia”. Os princípios são reunidos em três grupos. O primeiro deles, que compreende os princípios um a quatro, trata de questões relacionadas à tomada de decisões individuais.

No princípio um, “As pessoas enfrentam tradeoffs, Mankiw afirma que, em geral, toda decisão envolve algum tipo de tradeoff, isto é, uma troca. Para ilustrar este princípio o autor apresenta alguns exemplos dentre os quais se destaca a escolha entre equidade (ou justiça social) e eficiência (na exploração de recursos escassos). Para o autor, este é um exemplo de tradeoff pois, ao optarmos por políticas de distribuição de renda, por exemplo, que são financiadas por impostos, reduzimos a recompensa pelo trabalho realizado pelos mais ricos e, consequentemente, sua eficiência. Reconhecer a existência de tradeoffs não é o suficiente para nos dizer quais decisões devem ser tomadas, mas nos ajuda a entender melhor as opções disponíveis – e a análise destas opções pode ser feita com base em seus custos e benefícios.

O princípio dois trata justamente do custo envolvido em uma decisão: “O custo de alguma coisa é aquilo de que você desiste para obtê-la”. Para melhor entendê-lo, podemos chamá-lo de “custo de oportunidade”, isto é, “aquilo de que se tenha que abrir mão para obter algum item”. O conceito fica claro ao analisarmos o exemplo apresentado: a decisão de ir à faculdade ou não. Embora o impulso inicial ao calcular o custo seja somar os gastos relacionados a esta atividade, como livros, moradia, entre outros, o real custo de oportunidade encontra-se no fato de que o tempo gasto na faculdade representa um período equivalente fora do mercado de trabalho. Ou seja, o custo de oportunidade é o salário relativo a este período, do qual o aluno deverá abrir mão. Mas como comparar os impactos das mudanças originadas pelas decisões?

Muitas das decisões que enfrentamos não se referem a grandes mudanças, mas sim, a pequenas variações incrementais, ao que os economistas se referem como “mudanças marginais”. No princípio três, o autor fala sobre como “Pessoas racionais pensam na margem”, isto é, na forma como os benefícios e custos variam com as mudanças marginais. Voltando ao exemplo anterior, a escolha poderia ser acerca de adicionar ou não um ano de estudos à sua formação (com uma especialização, por exemplo). Uma pessoa racional pensará a respeito da margem e tomará uma ação “se e somente se o benefício marginal ultrapassar o custo marginal”. Assim, conforme a margem muda, uma pessoa racional também reagirá. No princípio quatro o autor discute como “Pessoas reagem a incentivos”, o que nada mais é do que uma resposta às mudanças marginais. Traduzido em termos de mercado, diremos que os preços (custos) têm efeito sobre o comportamento dos compradores – uma dinâmica essencial para o entendimento da economia.

Além das decisões individuais, precisamos pensar também na forma como nossas decisões afetam outras pessoas. Por isso, na segunda parte do capítulo o autor aborda um grupo de três princípios que dizem respeito à forma como as pessoas interagem. Levando em conta a escassez de recursos, um dos resultados possíveis da interação é a competição. Porém, neste contexto, não existem necessariamente “vencedores” e “perdedores” pois, como explicado no princípio cinco, “O comércio pode ser bom para todos”. Usando o comércio entre dois países como exemplo, o autor explica como, embora ocorra competição direta na venda de produtos que são produzidos por ambos, essa competição possibilita o surgimento de condições favoráveis à especialização e diversificação no mercado, beneficiando a todos e fazendo dos países não apenas concorrentes, mas parceiros.

Essa resultante mutualmente benéfica surge principalmente quando consideramos o resultado somado de milhões de empresas e famílias, o que nos leva ao princípio seis, “Os mercados são geralmente uma boa maneira de organizar a atividade econômica”. Para melhor explicar este conceito, o autor estabelece um contraste com o que seria uma forma alternativa de organização da atividade econômica, com a existência de planejadores centrais, responsáveis por decisões sobre quais e quantos bens e serviços produzir e quem os produziria e consumiria. Segundo o autor, embora não exista um planejador centralizado nos mercados, existe uma espécie de “força condutora”, também chamada de “mão invisível do mercado”, que, usando os preços como instrumento, conduz a atividade econômica de forma a maximizar o bem-estar da sociedade.

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