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Síntese cyro rezende

Por:   •  24/9/2015  •  Resenha  •  1.903 Palavras (8 Páginas)  •  372 Visualizações

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SÍNTESE LIVRO CYRO REZENDE[pic 1]

Nomes: Felipe Cardoso, Igor Caixeta, João Paulo Viana, Luiz Eduardo, Renato Felipe, Renato Gonçalves

O capítulo faz um apanhado sobre a industrialização de alguns países, como Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos. O autor começa pelos ingleses, que fomentaram uma economia de sucesso e produtividade.

Inglaterra

A Inglaterra foi durante décadas a única nação industrializada do mundo, enquanto outros países continuavam essencialmente agrários e com a população presa ao setor primário. Além disso, houveram várias fases cíclicas que alternam entre fases de estagnação econômica e agiram no sentido de dificultar a industrialização dos países europeus. Houve a fase A, entre 1790 a 1814, que se deu pela economia de guerra, favorecendo Inglaterra e Estados Unidos, em escala menor, consolidando a Revolução Industrial. A fase de depressão, no entanto, de 1815 a 1847, faz com que a Inglaterra adote vários esforços internos, como: a adoção de medidas livres-cambistas; além da difusão das ferrovias , o que vem a penalizar as economias ainda em grande parte agrárias. Entre 1848 e 1873, a expansão econômica pautada na expansão aurífera da Califórnia e da Austrália, coincide com o fim dos principais entraves à industrialização continental, mas que, no entanto, enfrenta uma concorrência de uma Inglaterra já industrializada há um século e senhora de vastas possessões coloniais. Já a fase B perpassa de 1874 a 1896 marcando duas características básicas da industrialização na Europa: o dirigismo estatal e o capital monopolista.

Alemanha

A Alemanha terminou sua unificação nacional em 1870, vem a ser um grande exemplo de industrialização. Antes de 1860 a Alemanha era essencialmente agrária e obtinham 60% de sua população ativa empregada no campo. Apenas as áreas de Ruhr e o Saxe, concentrando atividades de siderurgia e têxteis, eram as quais concentravam partes industriais. Já em 1913 a Alemanha se torna a maior nação da Europa e produz mais aço que a Inglaterra e ocupa o primeiro lugar em nível mundial na produção de produtos químicos, corantes sintéticos e equipamentos elétricos. Só os Estados Unidos conseguia maior produção em máquinas-ferramentas. O grande desempenho se torna possível devido ao bom trabalho do Estado líder, a Prússia, que concentrava as regiões de Ruhr. O Estado prussiano sempre teve um caráter militarista e enceta a unificação da Alemanha subordinando a sociedade alemã a seus objetivos estratégicos. Ainda cria-se uma união aduaneira entre os estados da Alemanha, em 1854. Promove-se um êxodo rural significativo, que não era realidade devido ao sucesso da agricultura de exportação e promove uma política acintosa de industrialização. Ainda por meio de guerras contra a Dinamarca, Áustria e França, vem a completar sua unificação em 1870, se tornando a potência do “velho continente”. Sabendo que precisaria de mais força produtiva do que da siderurgia e indústria têxtil, o Estado atua pesado atuando como consumidor e produtor. As ferrovias são nacionalizadas e passa a existir uma tarifa única de transporte; os bancos agem junto com outro estatal; cartéis são encorajados pelo Estado com isenções fiscais e com maciços investimentos. Ainda é necessário citar outros três fatores para o crescimento alemão: o ensino das ciências aplicadas, muito incentivado pelas próprias empresas; as tradicionais rotas comerciais do país com o Leste e a parte Central da Europa, que expandiram as exportações depois da industrialização; e por último, a aquisição de Lorena à França, onde se encontra jazidas de ferro que chegaram a suprir a indústria alemã.

Itália

A Itália foi outro que país que completou sua unificação em 1870 e tem um exemplo de ação estatal diferenciada viabilizando a sua industrialização. Existiam duas Itálias: a Itália do Norte, com agricultura progressista, com um sistema bancário desenvolvido, e com a indústria centralizada em Milão, Turim, Gênova e Veneza. E a Itália do Sul, atrasada, essencialmente rural, com apenas uma grande cidade, Nápoles. O Estado líder daquela época, Piemonte, promove a unificação nacional iniciada em 1859 e terminando em 1870, promovendo a unificação de interesses contraditórios entre o norte e o sul. A unificação foi feita com o compromisso de que as estruturas de poder local do Sul não seriam afetadas e nem seria objeto de industrialização. O Sul, portanto, passa a ceder mão de obra barata para o norte, matérias-primas e investimentos, já que os grande proprietários de terras canalizavam seus lucros e os realocavam em bancos do Norte. A união de interesses entre burguesia e os grandes proprietários de terra,  que permitiu a unificação em 1870 e ainda  viabilizou a industrialização, selou o desenvolvimento posterior do país. Ainda hoje o norte é industrializado e o sul agrário.

Estados Unidos

O Estados Unidos foi uma das áreas que tendo sido colônia durante os séculos XVII e XVIII conseguiu ascender a uma economia central no mundo capitalista. Se tornaram independentes em 1781, refirmou sua independência numa guerra entre 1812 e 1814 contra a Inglaterra. Os EUA também mantém uma dicotomia do seu passado: o Norte possui uma agricultura diversificada; uma pujante produção manufatureira; e uma atividade comercial desenvolvida; já o Sul é agrário, monocultor, escravista e exportador de matérias-primas. Os EUA começam uma intensa expansão para o oeste, onde compra territórios, expropriando seus vizinhos ou até ocupando vastas áreas de dispersa população indígena. Vê sua população aumentar de 9,6 milhões de habitantes em 1820 para 31,3 milhões em 1860 devido a imigração de europeus. Esse crescimento geodemográfico permite a criação de um mercado interno o que impulsionará o Norte a uma mecanização progressiva de sua produção. Porém, para o Norte se industrializar de fato, era necessário uma política protecionista e que a escravidão fosse abolida, transformando o escravo num assalariado, barateando essa mão de obra e alargando o mercado consumidor. Com a Guerra de Secessão (1861 – 1865), o Norte concentrou 71% da população e 92% da produção. Impõe-se ao Sul que estava arruinado pelo esforço de guerra. Abole a escravidão e garante condições para crescimento. Em 1870 a industrialização americana se fortalece, baseado num pujante mercado que só exportava apenas 10% da sua produção, quanto a Inglaterra exportava 52%. Por ser um país diversificado e com grandes recursos naturais, algo que permite a grande variedade de cultivos e de capitais que tendem a se concentrar pela ação dos trustes e cartéis. A população americana sai de 39,5 milhões de pessoas em 1870, para 97 milhões de pessoas em 1914, em grande parte pelo afluxo dos imigrantes.

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