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Tipos de investimentos

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Por:   •  23/4/2013  •  Artigo  •  1.267 Palavras (6 Páginas)  •  454 Visualizações

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TIPOS DE INVESTIMENTOS

O mercado financeiro apresenta diversas opções de investimento, para satisfazer, desde o investidor mais cauteloso, até o mais ousado. Algumas dessas opções existem há muito tempo, mas só agora ganham destaque num cenário em que cada vez mais pessoas se dispõem a economizar dinheiro e planejar o futuro. Quando alguém decide aplicar seu dinheiro, deve prestar atenção a três aspectos, presentes em qualquer tipo de investimento: o risco, a rentabilidade e a liquidez, que é a velocidade pelo qual o investidor pode se desfazer de seu investimento. Todo investidor busca a otimização de 03 (três) aspectos básicos em um investimento: retorno, prazo e proteção. Ao avaliar determinado tipo de investimento, o investidor deve estimar, portanto, sua rentabilidade ou lucro, sua liquidez e seu grau de risco. A rentabilidade é sempre diretamente relacionada ao risco. Ao investidor cabe definir o nível de risco que está disposto a correr, em função de obter uma maior ou menor lucratividade. Todos os tipos de investimento existentes no Sistema Financeiro Nacional abrangem aplicações em ativos diversos, negociados no mercado financeiro (mercado de crédito). A rentabilidade proporcionada por cada tipo de investimento depende diretamente da variação de desempenho do ativo financeiro utilizado como referência do investimento. Considerando os 03 (três) aspectos básicos de um investimento: retorno, prazo e proteção, podemos classificar primariamente os investimentos em 02 (duas) categorias principais: investimento em renda fixa e investimento em renda variável.

Renda fixa

Um tipo de investimento é qualificado como investimento em renda fixa quando se conhece previamente a sua taxa de rentabilidade e o seu prazo de resgate. Nos investimentos em renda fixa, a taxa de remuneração, ou a sua forma de cálculo, é previamente definida no momento da aplicação. Ao investir seus recursos em um título de renda fixa, seja ele emitido pelo governo ou por uma empresa privada, você está emprestando a quantia investida ao emissor do título para, em troca, depois de um certo período, receber o valor aplicado (denominado principal), acrescido de juros pagos como forma de remuneração de seu empréstimo. As condições do investimento - tais como cláusulas de recompra, prazos, formas de remuneração e índices - são acertadas com o devedor (também chamado emissor do título ou tomador) no momento da aplicação.

Na renda fixa, assim como em qualquer investimento, sempre existe a possibilidade de

perda do capital investido, no todo ou em parte. Por exemplo, se o emissor do título não cumpre a obrigação assumida, o investidor deixará de receber uma parte ou a totalidade da quantia pactuada. Outro risco possível é de, ao final da aplicação, a rentabilidade se revelar menor que a oferecida para outras aplicações de risco similar e disponíveis durante o mesmo período.

Os investimentos mais populares em renda fixa são a Caderneta de Poupança e os Fundos DI.

Mas há também outras aplicações, tais como: Fundos de Renda Fixa, CDBs e debêntures, entre outras. Os investimentos em renda fixa podem ser classificados em 02 (dois) tipos: investimento em renda fixa pré-fixada e investimento em renda fixa pós-fixada.

Renda Fixa Pré-fixada

Um tipo de investimento é qualificado como investimento em renda fixa pré-fixada quando a taxa de remuneração é definida no momento da aplicação, ou seja, ao investir o seu dinheiro o investidor já saberá exatamente qual será o percentual de rentabilidade que o emissor do título lhe pagará na data combinada.

Renda Fixa Pós-fixada

Um tipo de investimento é qualificado como investimento em renda fixa pós-fixada quando apenas a forma do cálculo de sua taxa de remuneração é definida no momento da aplicação, ou seja, ao investir o seu dinheiro o investidor ainda não saberá exatamente qual será o percentual de rentabilidade que o emissor do título lhe pagará na data combinada. A taxa de remuneração poderá ser maior ou menos dependendo do desempenho do índice utilizado como referência para a base de cálculo durante o período acordado entre as partes.

Renda variável

Um tipo de investimento é qualificado como investimento em renda variável quando não se conhece a sua taxa de rentabilidade e nem o seu prazo de resgate.

A rentabilidade do investimento será definida de acordo com os resultados obtidos pela empresa ou instituição emissora do respectivo título. Nos investimentos em títulos de renda variável, o investidor não tem como saber, previamente, qual será a rentabilidade da aplicação.

Porém, se a escolha for feita com critério, diante de opções bem avaliadas e com diversificação dos investimentos, a aplicação em renda variável poderá proporcionar ao investidor um retorno maior do que o obtido em aplicações de renda fixa.

Nos investimentos em renda variável,

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