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A Apostila

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Por:   •  17/11/2014  •  3.535 Palavras (15 Páginas)  •  407 Visualizações

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INTRODUÇÃO:

“A elevação da taxa cambial trás ao mercado financeiro e para a economia em geral do Brasil, inúmeras situações, que não ocorrem com a taxa estabilizada por longo período. Quais seriam os prós e contras, no que diz respeito a seus efeitos?”

A taxa cambial é líder nas alterações financeiras e econômicas mundiais. O Brasil vem sofrendo, “marolas” depois da crise econômica de 2009, mas sabemos que estamos diariamente sendo atingidos pelos fantasmas das alterações cambiais. Tais alterações interferem na vida de todo o povo brasileiro desde o economista que sabe de tudo o que esta acontecendo com o mercado financeiro até o mais simples produtor rural que nem sequer sonha que está sendo alvo de um vilão da economia. Este vilão tem trazido grandes transtornos ao nosso país nos últimos tempos: desemprego, inflação, produtos alimentícios com preços super valorizados, enfim, uma série de dificuldades que os brasileiros e estrangeiros residentes no país são obrigados a de moeda nacional no país.

De maneira análoga, na Economia, para se estudar o movimento da taxa de câmbio, ele é relacionado às forças que as conduzem. Veremos que os fundamentos não são fatores suficientes para sempre explicarem as taxas de câmbio, em particular, no curto prazo. Devemos ter em conta também os fatores especulativos (“profecias autorealizáveis”) e os políticos.•.

O governo tem o papel de dar o “ar da graça” em alguns momentos, mas de regra quem define estabilização cambial e a cotação da moeda é o mercado.

Existe no Brasil a presença de muita matéria prima e máquinas industriais, cotadas nos EUA e a maioria destas matérias primas como petróleo, soja, milho, arroz e o café, são negociadas com base em dólar, o que afeta diretamente o preço final do produto no mercado brasileiro, pois se a taxa de câmbio está em alta, os produtos ficam superfaturados e o Brasil mesmo tendo um grande estoque armazenado, tem que competir com o mercado estrangeiro, elevando assim seus preços. Isso ocorre em função da suposta Lei do preço único, que diz que se um produto está disponível nos mercados nacional e internacional os preços deverão ser idênticos, após a conversão da taxa de cambio, tanto no mercado externo quanto no interno. Isto ocorre em função da concorrência e arbitragem de agentes racionais. Se o produto externo fosse mais barato que o produto interno ninguém compraria no país.

Portanto dificilmente há como evitar que a variação cambial e a elevação da taxa de cambio desestruturem o mercado financeiro. Quando a taxa de cambio atinge uma posição de sobrevalorização dificulta a competitividade do comércio exterior e gera processos de substituição de produção interna por importações.

HISTÓRICO:

O Brasil adotou em 1999 o regime de câmbio flutuante, considerado o mais adequado para os mercados financeiros desenvolvidos, algumas das grandes potências mundiais também adotaram este mesmo regime. Mas nem tudo são flores. Ele funciona como um mercado de barganha. Uma moeda vale o quanto o comprador querer pagar por ela. Este fator é determinado pelos investidores, no processo de oferta e demanda.

Os investimentos baseiam-se basicamente em taxas de importação, exportação, inflação e uma série de outros fatores econômicos.

A cotação do dólar é definida diariamente pela interação entre demandantes (importadores, turistas brasileiros em viagem ao exterior e etc.) e ofertantes (turistas estrangeiros em viagem para o Brasil, exportadores e etc.) Quando há flutuações acima do normal, tanto para cima quanto para baixo, o BC entra em ação como comprador ou vendedor para tranqüilizar os investidores, essa ação apenas minimiza os riscos de operações e investimentos entre empresas brasileiras e estrangeiras. Portanto essa ação do BC pode acarretar sérios riscos para a economia brasileira, pois comprando muitos dólares ele coloca muita moeda a girar no país com isso aumenta a inflação e desvaloriza a moeda nacional. Para evitar esse mal o BC coloca títulos públicos para vender com consideráveis remunerações diminuindo assim a circulação de moeda nacional no país.

DESENVOLVIMENTO:

O Brasil passou de grande exportador para importador de alimentos e outros produtos agrícolas e agro-industriais, para isso existem duas justificativas, uma delas é que para participar do comércio internacional ele precisa agir tanto como exportador como importador. Outra justificativa se refere ao principio das vantagens comparativas isso implica em importar sempre que os custos domésticos forem superiores às “commodities” (mercadorias, minérios e/ou gêneros agrícolas produzidos em larga escala e comercializados a nível mundial). Observamos uma crescente taxa de importação de produtos agrícolas sempre superiores a exportação. O País importa hoje cerca de 80% do trigo consumido.

O processo de globalização financeira, em que os mercados financeiros são integrados de tal forma a criar um "único" mercado mundial de dinheiro e crédito, diante de um quadro em que inexistem regras monetário-financeiras e cambiais estabilizantes e os instrumentos tradicionais de política macroeconômica tornam-se crescentemente insuficientes para conter os colapsos financeiros (e cambiais) em nível mundial, tem resultado em frequentes crises de demanda efetiva, determinado fundamentalmente por "forças financeiras".

De fato, a crise financeira que emergiu em 2009, cujos desdobramentos ainda se fazem sentir nos dias de hoje, é, sobretudo, a crise da globalização financeira, entendida como uma tendência à criação de um mercado financeiro global e de intensificação no fluxo de capitais entre países. Esse processo remonta a crise do sistema de Bretton Woods e a formação do mercado de eurodólares, que, diga-se de passagem, acabou contribuindo para a desregulamentação doméstica dos sistemas financeiros - com o fim da segmentação entre mercados - e a liberalização dos fluxos de capitais.

Como resultado do processo de desregulamentação financeira, observou-se um acirramento na concorrência entre instituições bancárias e, por conseguinte, queda nas margens de intermediação financeira, tendo como resposta uma tendência à conglomeração

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