TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Comunicação - Preconceito Linguístico

Por:   •  11/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  595 Palavras (3 Páginas)  •  115 Visualizações

Página 1 de 3

UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

Curso de Graduação em Marketing

FABIANO DA SILVA ALVES

PRECONCEITO LINGUÍTISCO

SÃO PAULO

2021

1º Conteúdo (Texto Jornalístico)
Matéria de site http://atl.clicrbs.com.br/mundobom/2016/08/01/medico-tira-sarro-de-mecanico-e-colega-de-profissao-da-melhor-resposta-confira/

[pic 1]

“MÉDICO TIRA SARRO DE MECÂNICO E COLEGA DE PROFISSÃO DÁ MELHOR RESPOSTA. CONFIRA!”

Médico tirou foto com um texto descrito no receituário “Não existe Peleumonia e nem Raôxis”. O preconceito linguístico aqui é evidenciado pela forma de correção que o médico teve para com o paciente julgando que tenha dito as palavras de forma errada.
Essa ação é um preconceito linguístico porque não há certo ou errado em situações comunicativas informais, toda forma de comunicação é a comunicação efetiva. Se a forma como a pessoa se comunicou para informar os determinados nomes citados pelo médico corrigindo de forma opressiva, tanto é que depois do pronunciamento do hospital, o médico se desculpou postando foto como paciente mecânico.

2º Conteúdo (Vídeo)
Vídeo do Youtube – https://www.youtube.com/watch?v=DRz-F9HKUOs

[pic 2]

“ONTEM JÁ FOI “ABRIDO” , HOJE É “PRA MIM” [...] “NÃO É PARA MIM NÃO CARA É PRA EU”

No vídeo o filho recebe pedidos em sua rede social para trolar o pai falando palavras erradas, conjugando verbo errado, pois o pai tem aversão a erros de gramaticais e conjugações verbais. Durante o vídeo o filho fala diversas palavras erradas perto do pai para ele ouvir, e assim o pai quando ouve corrige o filho, como no exemplo da citação acima. Por mais que seja uma “trolagem” há o preconceito linguístico pois o pai, de forma nervosa, corrige o filho quanto as pronuncias, conjugações de verbos e erros gramáticas de sua fala. O ambiente era um ambiente informal.

3º Conteúdo (Literatura)
Texto Extraído do livro – Preconceito Linguístico – Marcos Bagno. Pág 31.
https://professorjailton.com.br/novo/biblioteca/preconceito_linguistico_marcos_bagno.pdf

“Em seu livro Emília no País da Gramática, publicado em 1934, Monteiro Lobato já chamava a atenção para esse tipo de preconceito (que no entanto continua firme e forte no Brasil de hoje!). Numa conversa com as crianças do Sítio do Pica-pau Amarelo, a velha Dona Etimologia lhes diz (pp. 100-101): [...] Uma língua não pára nunca. Evolui sempre, isto é, muda sempre. Há certos gramáticos que querem fazer a língua parar num certo ponto, e acham que é erro dizermos de modo diferente do que diziam os clássicos. — Quem vem a ser clássicos? — perguntou a menina [Narizinho]. — Os entendidos chamam clássicos aos escritores antigos, como o padre Antônio Vieira, Frei Luís de Sousa, o padre [pg. 32] Manuel Bernardes e outros. Para os carranças, quem não escreve como eles está errado. Mas isso é curteza de vistas. Esses homens foram bons escritores no seu tempo. Se aparecessem agora seriam os primeiros a mudar, ou a adotar a língua de hoje, para serem entendidos. A língua variou muito e sobretudo aqui na cidade nova [o Brasil]. Inúmeras palavras que na cidade velha [Portugal] querem dizer uma coisa, aqui dizem outra. [...] Também no modo de pronunciar as palavras existem muitas variações. Aqui, todos dizem PEITO; lá, todos dizem PAITO, embora escrevam a palavra da mesma maneira. Aqui se diz TENHO e lá se diz TANHO. Aqui se diz VERÃO e lá se diz V'RÃO. — Também eles dizem por lá VATATA, VACALHAU, BACA, VESOURO — lembrou Pedrinho. — Sim, o povo de lá troca muito o v pelo B e vice-versa. — Nesse caso, aqui nesta cidade se fala mais direito do que na cidade velha — concluiu Narizinho.”

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4 Kb)   pdf (1.3 Mb)   docx (1.3 Mb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com