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A INFLUÊNCIA DAS EMBALAGENS NO COMPORTAMENTO DE COMPRA DO CONSUMIDOR INFANTIL

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Por:   •  14/4/2014  •  5.315 Palavras (22 Páginas)  •  810 Visualizações

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A INFLUÊNCIA DAS EMBALAGENS NO COMPORTAMENTO DE COMPRA DO CONSUMIDOR INFANTIL

Shirley Natália Alcântara Jeske

Barreiras, 28 Março de 2014.

RESUMO

Este artigo tem como objetivo discutir a influência das embalagens no comportamento de compra do consumidor infantil. Para este trabalho foi necessário fazer um aprofundamento teórico e nesse aprofundamento abordaram-se alguns conceitos que foram de extrema importância para o desenvolvimento do presente trabalho.

Após toda a análise, constatou-se que as embalagens influenciam o comportamento de compra do consumidor infantil no que se refere aos produtos alimentícios e de higiene corporal.

PALAVRAS CHAVE

Consumidor infantil, Comportamento de compra do consumidor e Embalagem.

1 INTRODUÇÃO

O objetivo geral desse artigo científico foi o de analisar o comportamento de compra do consumidor infantil através da embalagem de produtos alimentícios e de higiene corporal. Buscou-se, analisar também, como a embalagem do produto em questão, desperta a atenção da criança, fazendo com a mesma se torne uma consumidora assídua e ao mesmo tempo responsável.

Partindo do pressuposto de que a criança é um consumidor em potencial em determinados segmentos e, que na maioria das vezes, ela exerce seus direitos como consumidor, percebeu-se a necessidade de se compreender e entender seu comportamento.

No primeiro tópico trabalhou-se a embalagem como fator decisivo na aquisição de produtos, bem como os conceitos de embalagem, consumidor infantil e comportamento de compra do consumidor. Isto para que se pudesse comunicar o tema de forma adequada e precisa.

No segundo tópico abordou-se a metodologia que foi utilizada para se obter dados e informações sobre o tema em questão.

O terceiro tópico tratou da importância do mercado infantil, com base nos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), como forma de reforçar o quanto é grande a participação do consumidor infantil nos processos de compras. Ainda neste tópico explanou-se sobre a influência das embalagens no comportamento de compra do consumidor infantil, fazendo um paralelo com autores para mostrar a relevância que este artigo científico pretende junto ao consumidor infantil.

2 A EMBALAGEM COMO FATOR DECISIVO NA AQUISIÇÃO DE PRODUTOS

A história da embalagem no Brasil (PACK, 2003) vai do simples barril de mantimentos no século XIX e mera condição contentora evoluindo aos substratos e equipamentos de ultima geração, resultados de pesquisa e desenvolvimento em todos os elos da cadeia, sem falar no premiado design, reconhecido mundialmente.

Em “Embalagem, Arte e Técnica de um Povo - Um estudo da embalagem brasileira”, edição comemorativa dos 50 anos da Toga, em 1985, sugere que lembrar o passado é reunir experiências vividas, delas tirando proveito para o presente e para o futuro e a embalagem brasileira como uma solução individual ou coletiva dos brasileiros, enquanto história da evolução tecnológica da embalagem industrial. Em um levantamento de algumas embalagens antigas e de suas histórias, verificou que, em muitos casos, elas têm na verdade sofrido diversas modificações ao longo do tempo, mas tão sutis que passam despercebidas aos olhos do consumidor.

“O Brasil precisa de boas embalagens para agregar valor e a melhorar a competitividade de seus produtos no mundo globalizado, e o design começa a ser compreendido como um fator decisivo para o sucesso dos nossos produtos” (MESTRINER, 2002, p. 27).

Segundo Mestriner (2000), o Brasil possui uma das mais dinâmicas economias do mundo. O PIB (Produto Interno Bruto) está entre os dez maiores e, como conseqüência, o negócio da embalagem em nosso país é muito expressivo. Para ter uma idéia das dimensões deste mercado, basta dizer que a indústria da embalagem participa com 1,3% do PIB, que é a de tudo o que o país produz. Um negócio que já superou a cifra de 11 bilhões de dólares de faturamento anual.

É fácil entender como é avançado o ramo de embalagem no país, pois o Brasil tem competido com outros países de forma produtiva, buscando implantar estruturas produtivas que gerem desenvolvimento e economia. E os supermercados mostram esses dados com freqüência.

“No bojo de todo esse movimento, as universidades estão implantando a disciplina embalagem nos cursos de design, o que também deve contribuir para o desenvolvimento desta atividade. Para Mestriner no momento em que escreveu seu livro, o quadro geral para o design de embalagem no Brasil é bastante promissor, pois a indústria de um modo geral começa a ver no design um fator decisivo para o sucesso de seus negócios, o que deve levar certamente a uma maior integração destas atividades” (MESTRINER, 2002, P.8).

É importante que os profissionais da indústria de embalagem estejam, lado a lado com os profissionais da área de marketing de produtos e do design, pois se acredita que essa junção proporcionará ao setor uniformidade, no que se referem à tomada decisões conjuntas, já que o lançamento de um produto requer a atenção de todos que estão envolvidos nesse processo.

O consumo de embalagens infantis é fortalecido, em função das crianças de hoje participarem ativamente das atividades de consumo e das decisões de compra dos produtos voltados para elas. Um trabalho muito interessante que pode ser desenvolvido é o estudo de embalagens voltadas para o público infantil. Além da riqueza do tema, esse assunto permite trabalhar o consumidor do futuro e lançar as bases para compreendê-lo melhor.

Esse estudo pode abordar setores dos produtos de personal care (higiene pessoal) e educacionais, por exemplo. Por ser o mundo da criança muito amplo, essa fragmentação pode se fazer necessária para tornar o estudo mais profundo.

“Recomenda-se que nesse estudo se tenha sempre uma abordagem educativa, pois é necessário proporcionar a esse público noções de cidadania, educação e consumo responsável em todas as oportunidades, e a embalagem é um excelente veículo para isso” (MESTRINER, 2002, p.157).

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