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A mídia e o Desenvolvimento das sociedades modernas

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Por:   •  24/9/2013  •  Tese  •  1.554 Palavras (7 Páginas)  •  609 Visualizações

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2. A mídia e o Desenvolvimento das sociedades modernas

• Algumas das características especificas do mundo moderno são o resultado de um conjunto de transformações institucionais e fundamentais que tiveram inicio na Europa durante o ultimo período da Idade Media e os primórdios da era Moderna.

• [...] Marx e Weber [...]

• Em primeiro lugar, a emergência das sociedades modernas implica um conjunto especifico de mudanças econômicas através das quais o Feudalismo europeu foi se transformando gradualmente num novo sistema Capitalista de produção e de intercambio. Em segundo, o desenvolvimento das sociedade modernas se caracterizou por um processo de mudanças políticas pelas quais as numerosas unidades políticas da Europa medieval foram sendo reduzidas em numero e reagrupadas num sistema entrelaçados de Estados-Nações.

• Em terceiro, parece claro que a guerra e sua preparação exerceram um papel fundamental nesse processo de alterações políticas.

• Marx, até onde ele pode ter considerado esse assunto, pareceu presumir que o desenvolvimento do modo capitalista de produção levaria a uma progressiva desmistificação do mundo social.

• Weber deu mais atenção aos desenvolvimentos no domínio cultural, e os considerou mais autônomos e complexos do que os escritos de Marx.

• Por isso se torna difícil tirar conclusões sobre mudanças culturais que tem probabilidade de ser demonstradas por provas variadas e conflitantes.

• Em virtude de uma serie de inovações técnicas associadas à invenção da impressão e, consequentemente, ha codificação elétrica da informação, as formas simbólicas começaram a ser produzidas, reproduzidas e distribuídas numa escala sem precedentes.

• [...] mediação da cultura [...]

ALGUMAS DIMENSOES INSTITUCIONAIS DAS SOCIEDADES MODERNAS

• No capitulo anterior classifiquei o poder em 4 tipos – econômico, político, coercitivo e simbólico – e os relacionei a fontes e instituições as mais diversas.

• Gradualmente, a partir do século XI, o comercio começou a se expandir e as cidades cresceram em tamanho e influencia.

• Um novo tipo de relações econômicas começou a emergir, primeiramente nas vilas e cidades e posteriormente também no campo, envolvendo os sempre crescente uso da moeda e das redes de troca.

• Ao redor de 1450 um novo sistema de produção e intercambio de mercadoria surgiu na Europa e rapidamente se expandiu, tanto em produtividade quanto em alcance geográfico. As principais características desse novo sistema capitalista são bem conhecidas: mais e mais indivíduos foram acumulando capital e usando-o no melhoramento do meio de produção e no aumento das mercadorias produzidas; mais e mais trabalhadores foram sendo assalariados;

• [...] a revolução industrial [...]

• Ao introduzir uma serie de novos métodos de produção – incluindo o uso das maquinas e a ramificada divisão de trabalho dentro das fabricas, etc. – a Revolução Industrial aumentou grandemente a capacidade produtiva das empresas, anunciando a era do processo industrial em grande escala.

• O estabelecimento de um estado forte geralmente precedeu a formação de um forte sentido de identidade nacional dentro de suas fronteiras – algo que permaneceu, de qualquer maneira, uma questão profundamente disputada e inapreencível da vida política moderna. Identidade nacional poderia ser definida em grosso modo como um sentido de pertença a uma pátria ou a uma nação particular, partilhando direitos, deveres e tradições comuns.

• Autoridade religiosa se fragmentou numa pluralidade de seitas que reivindicam estilos de vida distintos e caminhos alternativos de acesso a verdade das Escrituras. A fragmentação da autoridade religiosa e o declínio de seu poder político foram acompanhados por uma segunda mudança: a gradual expansão de sistemas de conhecimento e de instrução essencialmente secularizados.

• É claro, o acesso ao sistema educacional era altamente restrito durante o primeiro período moderno; os estudantes universitários eram quase q UE exclusivamente filhos das elites urbanas, e a maioria da população rural permanecia analfabeta. Foi somente a partir do século XIX que sistemas de educação mais abrangentes foram introduzidos nos estados europeus, fornecendo uma serie de estruturas nacionais de transmissão de noções e habilidades básicas, como a alfabetização na língua-padrão da nação. Houve, entretanto, uma terceira mudança importante na organização social do poder simbólico, e que geralmente tem recebido menos atenção do que as duas primeiras, apesar de servir-lhes de apoio ate certo ponto: foi a mudança da escrita para a impressão e o consequente desenvolvimento das industrias da mídia.

• [...] século XV [...] Gutenberg [...]

• O advento da industria gráfica representou o surgimento de novos centros e redes de poder simbólicos que geralmente escapavam ao controle da Igreja e do estado, mas que a Igreja e o estado procuraram usar em benefício próprio e, de tempos a tempos, suprimir.

• [...] desenvolvimento da impressão [...]

• O surgimento da industria editorial criou novos centros e novas redes de poder simbólico que se baseavam principalmente nos princípios da produção mercantil, e que eram por isso mesmo relativamente independentes do poder político e simbólicos controlados pela Igreja e pelo estado.

[...] Index [...]

• As dificuldades inerentes ao controle do comércio de materiais impressos são em ilustradas pela Reforma. Não se pode duvidar de que as novas técnicas de impressão tiveram um papel fundamental na difusão das idéias de Lutero e de outros reformadores.

• Se a imprensa contribuiu para a difusão do protestantismo e a fragmentação da cristandade, ela também teve conseqüências importantes em outros aspectos da cultura européia moderna.

• [...] quattrocento [...]

• Os principais clientes destas primeiras casas editoras foram sem dúvidas as elites urbanas instruídas, incluindo o clero, professores e estudantes, a elite política e a emergente classe social. Mas é provável também que alguns livros tenham sido comprados e lidos também por uma proporção crescente de artesãos urbanos crescentes.

• Graças a prática de ler em voz alta, o público destinatário das obras impressas era muito maior do que os grupos

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