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RE: Unidade III - Sociedade Moderna E Contemporânea

Monografias: RE: Unidade III - Sociedade Moderna E Contemporânea. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  29/4/2013  •  1.336 Palavras (6 Páginas)  •  1.269 Visualizações

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Baseando em estudos pretende-se aqui analisar o estudo das relações capitalistas espraiadas na periferia do sistema e suas conseqüências econômicas e sócio-políticas que começaram a partir dos anos 70 do século XX. Duas hipóteses centrais e complementares orientam o exame desses objetos: a ‘globalização’ enquanto elemento de retórica do discurso ideológico dominante e o processo de transnacionalização enquanto reprodutor histórico de assimetrias como forma de dominação característica do fenômeno imperialista clássico Analisar o papel da internacionalização de capitais e das políticas neoliberais na inter-relação centro-periferia capitalistas. O deslocamento das plantas fabris para outras regiões operou-se de maneira lenta, mas permanente em função da queda na taxa de lucro.Parcelas expressivas das grandes corporações deslocaram-se para vários continentes, especialmente para a Ásia em busca de mão-de-obra e matérias baratas e condições fiscais vantajosas. Os estrategistas do capital imaginavam que o poder hegemônico norte-americano criaria uma economia de serviços, com alta densidade tecnológica, a partir da qual os Estados Unidos capturariam parcela expressiva da mais-valia produzida mundialmente mediante a apropriação das rendas,remetidas do exterior (royalties, patentes, dividendos, juros) e o sistema financeiro se encarregaria de reciclar os capitais que migrariam para Estados Unidos em função de seus mercados sofisticados e hegemônicos. Esse movimento reduziu a dinâmica do setor da economia que produzia o valor e abriu espaço para o frenesi especulativo que veio a se estilhaçar em 2008 e contaminar todos os setores econômicos do País. o lócus desses estudos são as grandes cidades que mais experimentam esses problemas, ou seja, tratam-se das realidades da periferia do sistema capitalista, onde a distribuição de renda é gravemente mais desigual e se aprofundam os abismos que cindem as classes sociais entre cada vez mais ricos, em menor número; em contraste com cada vez mais pobres, em número cada vez maior.

"A periferia volta à origem", chama a atenção para a "variedade geográfica, política e de estrutura econômica dos países afetados pelo problema (das crises financeiras e cambiais). Diante dessa diversidade de situações, uma teoria geral da crise tornou-se impossível. A longa e celebrada estabilidade proporcionada pelo padrão-ouro, relatam alguns estudiosos, foi conseguida por meio da coordenação exercida pela política monetária do Banco da Inglaterra, induzindo, com eficiência, os fluxos de capitais de curto prazo a se movimentarem na direção da estabilidade financeira e da defesa das paridades. Se realmente existiram, desencarnados das elucubrações de seus teóricos, tais ajustamentos suaves e benfazejos ficaram restritos ao círculo privilegiado dos países centrais e credores.ate mesmo países como os Estados Unidos, uma economia em rápida ascensão, poderoso competidor nos mercados mundiais de alimentos, matérias-primas e manufaturados, eram freqüentemente afetados por severas crises financeiras e cambiais, dada a sua posição devedora e à reputação, na melhor das hipóteses duvidosa, de Nova York como praça financeira internacional. Com a crise de preços dos títulos e corridas bancárias sucederam-se na posteridade da Guerra Civil. Esse "novo" nascimento financeiro internacional, como todos os ciclos de crédito, estava principalmente amparado no crescimento dos negócios do desconto de letras de câmbio, oriundas de compra e venda de mercadorias. O impulso decisivo para a espetacular globalização financeira daqueles tempos foi dado, pelo crescente endividamento dos países da periferia e da semi-periferia do sistema, obrigados a tomar empréstimos nas praças financeiras mais importantes com o intuito de sustentar a conversibilidade de suas pobres moedas, diante dos problemas recorrentes de balanço de pagamentos, normalmente associados a perdas nas relações de troca ou a flutuações periódicas no nível de atividades nos países centrais. A acumulação de estoques respeitáveis de dívida externa naturalmente gerava um contra fluxo, da periferia para o centro, correspondendo aos pagamentos dos juros, cuja periodicidade era fixada contratualmente. Essa circunstância permitia, aos profissionais da arbitragem, a determinação do momento em que haveria uma concentração de compras de moeda estrangeira, da parte daqueles países com dificuldades para cobrir as necessidades de financiamento de seu balanço de pagamentos. As nações devedoras e deficitárias estavam, portanto, condenadas a defender a conversibilidade. Enquanto isso, os que faziam arbitragem internacional, não raro os mesmos que emprestavam em divisa forte, transformavam-se em especuladores, tratando de tomar pesadas posições contra as moedas "fracas", tanto nos mercados à vista quanto em operações a termo. O risco era pequeno, já que o controle das informações permitia não só calcular antecipadamente as necessidades de financiamento dos países periféricos, como influenciar a "opinião" dos mercados, que se convenciam da situação de fragilidade dos devedores. Ambas as vertentes também reconhecem que o fenômeno do individualismo estaria apenso à transposição dos valores do mundo do trabalho, consubstancialmente empresarial, para as demais esferas da vida social. Ou seja, valores e praticas notadamente individualista como as da competitividade, do isolamento, da agressividade, do entesouramento privado e da perda do espírito de coletividade, numa espécie de solidão que não é mais estar apenas só (isolado do contato com outros indivíduos); mas uma solidão pior, aquela que se dá em meio à multidão. Mas não se

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