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Análise De Custos

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Por:   •  28/10/2013  •  930 Palavras (4 Páginas)  •  302 Visualizações

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Análise de custos

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Gestão de custos como estratégia de negócio

A realidade econômica do país tem obrigado o empresário a refletir melhor sobre seu negócio e se atentar mais aos detalhes técnicos de uma boa gestão. Estudos sobre a composição do preço de produtos e serviços, por exemplo, avançaram muito e passaram a exigir entendimentos que extrapolam os aspectos contábeis financeiros convencionais e a escolha da melhor maneira de compor e ratear custos. Tais estudos ampliaram, portanto, a relevância da gestão de custos dando-lhe dimensão estratégica.

Há muito se sabe que a definição do preço de venda requer conhecimento nas áreas de custos, marketing, economia e psicologia, envolvendo métodos baseados nos custos, nos concorrentes e no consumidor. Sendo assim, um erro de cálculo nessa engenharia, composta por elementos objetivos e subjetivos, é prejuízo na certa. O fator essencial nesse contexto é instrumentalizar o empresário para que ele seja capaz de agir com clareza sem perder o pé da realidade e continuar competitivo.

Mas com o acirramento da competitividade, em nível global, a margem de lucro das empresas tem se estreitado muito, levando ao desequilíbrio inclusive aquelas que se mantêm atentas à realidade, investem na modernização de sua capacidade produtiva e utilizam recursos requintados de cálculo na composição de custos. Podemos observar, para efeito de análise, o setor automobilístico, que é um grande laboratório para a engenharia de gestão de custos.

Como ficou subentendido, a contabilidade e a gestão de custos têm diversas finalidades, entre elas, a análise de rentabilidade, o controle de gastos e a fixação do preço de venda, sem os quais a empresa pode não alcançar o sucesso almejado. Esses custos podem estar centralizados em uma mesma base, que será distribuída no cálculo de cada produto, já nascer setorizada ou ser uma estrutura híbrida, que mescla números do centro de cálculos com custos de cada produto.

Mas isso tudo não responde a uma pergunta que está no dia a dia das discussões sobre o assunto: E se o consumidor não estiver disposto a pagar o preço adequado? É preciso repensar toda a estrutura de custos, sob o risco de iniciar uma ideia original, porém, sem poder de competir, por estar contaminado pelos custos fixos de uma estrutura viciada.

Nesse ponto deixamos de lado as palavras investimento, mão de obra, custos fixos, despesas, tributos e margem de lucro para uma segunda reflexão e tentarmos entender que o consumidor pode, mesmo em ambiente altamente competitivo, pagar mais por um determinado produto, permitindo maior lucratividade, desde que ele se sinta satisfeito e que a empresa que vai atendê-lo consiga inverter a estratégia de ação, partindo do produto que pretende produzir para posterior definição da estrutura para produzi-lo.

Foi esse o caminho das empresas japonesas nos anos 80 para vencer a concorrência e está sendo o caminho das empresas coreanas. Uma saída que, pela sua eficácia, passou a ser usada por vários setores industriais e de serviço. Ou seja, no caso do setor automobilístico, a partir de pesquisas de mercado, define-se o modelo esperado pelo segmento consumidor, analisam-se os produtos similares que estão à venda e propõe-se um modelo com os pontos fortes de cada um deles ou inovador. Um design mais arrojado, um adicional aqui, um motor melhor ali, enfim. E retiram-se os adereços que não são vitais, sem perder o glamour do design, a funcionalidade e a eficiência.

A partir desse produto devidamente estudado e de produção viável, passa-se então a estudar as

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