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As Matrizes psicológicas da publicidade

Por:   •  16/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  940 Palavras (4 Páginas)  •  204 Visualizações

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Atividade: “Matrizes psicológicas da publicidade”

  1. Jung

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A publicidade desperta emoções nas pessoas e impulsiona seus desejos latentes com tanta intensidade, que elas se sentem estimuladas a satisfazê-los. Para Jung a psique compreende todos os pensamentos, sentimentos e comportamento, tanto os conscientes como os inconscientes.

Um conceito que foi fortemente difundido por Jung e que está evidente na peça publicitária acima é o arquétipo do herói. Esta peça demarca uma causa social onde o objetivo pode ser oferecer um bem-estar para outra pessoa por intermédio da doação de órgão.

Quando nos referimos ao herói, estamos fazendo menção a um personagem mítico, que tem como missão defender o mundo do caos e em outros momentos é o próprio agente de transformação.

Na mitologia grega os heróis poderiam ser classificados em dois tipos os “imortais (deuses) ” e os “mortais (Humanos) ” , para os gregos geralmente os heróis eram filhos de humanos com deuses eram dotados de força inteligência e velocidade, porém, eram mortais, a propaganda acima traz essa noção de um herói mortal, que pode dar a outro a possibilidade de viver, traz a provocação de que um herói deve enfrentar desafios de todas as ordens. O meio publicitário é utilizado com a finalidade de provocar uma decisão de adesão mas com o objetivo de natureza ideológica e não comercial.

A peça publicitária acima denota também um outro conceito de Jung “Complexo” que para ele era composto como um conglomerado ou constelação que constituem pequenas personalidades separadas na personalidade total. São autônomos, possuem força propulsora própria, e podem atuar de modo intenso no controle de nossos pensamentos e comportamentos.

Prosseguindo nesse pensamento quero destacar um complexo que pode está diretamente ligado ao herói que seria o “Complexo de poder”, este complexo de poder associado ao arquétipo do herói, faz o indivíduo compreender não só o que ela faz, mas sobretudo o que podemos fazer. Esta propaganda faz as pessoas refletirem sobre suas escolhas em doar ou não os seus órgãos assim como o seu poder para salvar uma vida.

2.  Freud

[pic 2]

Fundamentado na construção teórica de Freud a publicidade baseia suas peças publicitárias com foco na estrutura da personalidade humana que para Freud era dividida em três instâncias: Id, Ego e superego. Poderíamos inferir que a propaganda escolhida faz menção aos desejos do “Id” e também do “Ego”

 A propaganda tomada para análise é a peça publicitária de panetones bauducco, onde a marca trabalha bem o inconsciente do indivíduo, o consumidor, inconscientemente, deseja consumir a realidade oferecida pela peça, ainda que saiba que isto é impossível.

Nessa esfera de “Desejar consumir a realidade oferecida”, faz se necessário ter claramente a distinção entre necessidade e desejo. A necessidade é um estado privação de uma coisa básica exemplo: Comida, água, autoestima entre outros. Desejo insuficiência por satisfação específica para atender às necessidades.

Exemplo: Estou com fome, mas quero comer um panetone bauducco.

Na mídia televisionada as propagandas da bauducco estão sempre associadas a um sonho, família reunida em volta da mesa no natal, muita comida, uma casa linda e etc. Vislumbrando que o ser humano é movido por desejos, a publicidade busca o auxílio da psicanálise para realizá-los ainda que ilusoriamente passíveis de uma realização, pois o modelo proposto pela propaganda não se aplica a maioria da população brasileira.

Uma outra característica relevante seria a ideia de que o indivíduo é um ser único, por isso, a necessidade de venda de um produto que remeta a individualidade, ou seja, a obrigatoriedade de se conhecer o público alvo. A peça escolhida perpassa essa ideia de família unida, alegre, bem de vida, perfeita. Essa ideia permeia o inconsciente do sujeito e o remete a uma possível individualidade.  

A psicanálise afirma que cada indivíduo é dotado da “energia dos instintos sexuais”, ou seja, dentro de cada indivíduo há um sujeito desejante, a publicidade trabalha com o desejo o tempo todo.

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