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Brasil E China - Comercio Exterior

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Por:   •  10/4/2014  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  407 Visualizações

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O comércio de mercadorias entre o Brasil e a China apresentou, em 2002, duas características principais, que

serão examinadas em seguida: 1) a concentração das pautas de exportação e importação; 2) o deslocamento

de algumas importações brasileiras do mercado.

3.1 - A concentração da pauta de exportações

Esse item examina e revela as principais causas da concentração da pauta das exportações

brasileiras segundo as mercadorias e as empresas exportadoras.

3.1.1 - A concentração da pauta de exportação para a China, segundo as

mercadorias

Apenas quatro capítulos da Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, que englobam

basicamente soja, minério de ferro, produtos siderúrgicos e óleo de soja,

responderam por 67,53% das exportações brasileiras destinadas à China, em 2002: o

capítulo 12 (sementes e frutos oleaginosos), que participou com 32,81%; o capítulo 16

(minérios, escórias e cinzas), com 24,15%; o capítulo 72 (ferro fundido, ferro e aço), com

5,56%; e o capítulo 15 (gorduras, óleos e ceras animais e vegetais), com 5,02% (Tabela

5.0).

A China foi o principal país de destino das exportações brasileiras de soja (NCM 1201),

tendo essas operações representado 27,19% do total exportado, superando a Holanda

(17,96%) e a Alemanha (10,17%). O mesmo ocorreu com as exportações de minério de

ferro NCM 2601, que representaram 19,5% do total exportado, superando o Japão (13,73%)

e a Alemanha (11,43%). Quanto ao óleo de soja (NCM 1507), a China foi o terceiro país de

destino, com 15,97% do total exportado, superada apenas pelo o Irã (28,99%), que foi o

primeiro e a Índia (20,47%), o segundo.

As razões para a elevada concentração da pauta nesses produtos foram as seguintes:

a) soja e óleo de soja

A soja e o óleo de soja são itens que fazem parte dos hábitos alimentares dos

chineses, uma vez que são utilizados, respectivamente, na fabricação do "tofu",

"shoyu" e do óleo de cozinha.

A entrada da China, um dos maiores importadores do complexo de soja, na OMC

gerou mudanças significativas no mercado internacional de soja, uma vez que

possibilitou-lhe um maior acesso ao mercado chinês e limitou os subsídios do

governo chinês aos produtores domésticos.

O crescimento das exportações brasileiras para a China decorreu da estratégia

das transnacionais que atuam no mercado de grãos, da produtividade da soja

brasileira e da proibição dos transgênicos no Brasil, o que provocou um

deslocamento de parcela da soja americana no mercado internacional.

A estratégia das transnacionais é baseada na idéia de eficiência global, que

consiste

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