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Economia Brasileira

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Por:   •  1/5/2013  •  1.282 Palavras (6 Páginas)  •  914 Visualizações

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Análise comparativa entre medidas financeiras de Brasil e Europa para enfrentar a crise de 2008:

A crise nos EUA e na Europa:

O déficit público americano já vinha crescendo vertiginosamente nos anos 2000, respondendo em parte aos gastos exorbitantes com a guerra do Iraque, em 2003, “Já existia um problema estrutural, mas com a crise em 2008 o governo injetou muito recurso nos bancos e empresas e isso levou a um sério aprofundamento do déficit” foi deflagrada a crise das hipotecas imobiliárias nos Estados Unidos, com a quebra do banco Lehman Brothers.

Basicamente, os problemas começaram porque as instituições financeiras emprestaram dinheiro demais para quem não podia pagar com o aumento de crédito. Isso levou à falência de bancos e à intervenção governamental para evitar o colapso do sistema financeiro e uma recessão mais aguda. Ao injetar recursos em bancos e até em empresas, no entanto, os governos aumentaram seus gastos, em um momento em que a economia mundial seguia encolhendo. O resultado não poderia ser outro: aprofundamento do déficit público, que em muitos países já era bastante elevado.

Na Grécia, por exemplo, a crise de 2008 ajudou a exacerbar os desequilíbrios fiscais que o país já apresentava desde sua entrada na zona do euro, além da Grécia, países como Portugal, Irlanda, Itália e Espanha sofrem os efeitos do endividamento descontrolado e buscam apoio financeiro da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional. Para receber ajuda, no entanto, precisam adotar medidas de “austeridade fiscal” o que significa que seus cidadãos passaram a gastar ainda menos enfraquecendo ainda mais a economia.

A fragilidade do sistema financeiro na Europa e Estados Unidos continuam a tirar o sono dos investidores. Se em 2008 os bancos, principalmente americanos, sofreram com a exposição a hipotecas de alto risco, desta vez, instituições de ambos os lados do Atlântico sentem os efeitos da exposição a títulos da dívida soberana de países europeus. É o caso dos bancos franceses, bastante expostos a títulos públicos da Grécia – país que busca com urgência nova parcela de resgate para evitar o calote.

Medidas para enfrentar a crise Europeia:

A União Europeia tomou certas medidas para tentar evitar o peso da crise em seus diversos países, medidas principalmente de socorro as economias e de austeridade fiscal para reduzir os custos fazendo assim que se reduza o déficit criado. Bancos foram parcial ou totalmente nacionalizados, através de sua compra por um ou mais Estados. Em outubro foi lançado um pacote econômico ante crise, que garantiu ajuda a Grécia reduzindo seu endividamento com bancos e fundos de investimentos privados.

O FMI e o Banco Central Europeu estabeleceram diálogos para promover assessoria em políticas de financiamento e cooperação com instituições Europeias assim como avaliações do setor financeiro e análises, ajuda financeira aos países com mais dificuldade econômica como Grécia, Espanha, Portugal e Irlanda e a definição de um Pacto Fiscal, cujos objetivos são: garantir o equilíbrio das contas públicas das nações da União Europeia e criar sistemas de punição aos países que desrespeitarem o pacto.

Vários Estados europeus tiveram que garantir empréstimos interbancários para reativar um mercado totalmente bloqueado pelo temor de falências de bancos, essas garantias de pagamento aos seus beneficiários chegam a 1,2 trilhões se integrarmos Alemanha, França, Holanda, Espanha para 2008. Portugal, Áustria e Bélgica anunciaram medidas semelhantes.

Para reconstituir os capitais dos bancos e para permitir que assumam novamente seu papel de financiamento das famílias e das empresas, vários Estados europeus usaram mecanismos na contribuição da recapitalização.

Espanha e Alemanha previram a possibilidade de comprar os ativos podres dos bancos. Madri teve que adotar um fundo de apoio ao setor financeiro de 50 bilhões de euros que visou adquirir ativos imobiliários titularizados de máxima qualidade.

A crise no Brasil:

Enquanto isso no Brasil, como a crise reflete em importantes mercados internacionais principalmente Estados Unidos e União Europeia, as medidas são tomadas baseadas em proteção fiscal e buscas por novas ou melhores relações com outros países que não estejam inseridos neste cenário de crise forte.

Como o sistema financeiro é interligado em todo o mundo, a baixa liquidez refletiu, em um primeiro momento, na falta de dinheiro disponível no Brasil para a concessão de crédito tanto para as empresas como para os consumidores. A inadimplência de pessoa física subiu, chegou a 8,5% em maio de 2009, em junho de 2008, estava em 7%. As empresas foram as mais afetadas, pois tinham dificuldades de obter financiamento para investimentos e exportações, como consumidores que iriam adquirir principalmente os bens de maior valor agregado, como veículos e imóveis.

Um dos reflexos mais visíveis da

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