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Eliminando Otivos Para Motivos De Atrasos E Retrabalhos

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Por:   •  21/5/2013  •  1.048 Palavras (5 Páginas)  •  635 Visualizações

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Eliminando os Motivos de Atrasos e Retrabalhos – Perguntas (P) e Respostas (R)

P1: Por quais motivos ocorrem tantas falhas nas empresas brasileiras tornando-as pouco competitivas?

R1: Pela falta da descrição, implantação, sistematização e manutenção dos padrões de procedimento.

P2: Como podemos obter os padrões?

R2: Extraindo os conhecimentos das mentes de três ou quatro pessoas, descrevendo-os em forma de fluxogramas, ensinando os demais, sistematizando-os e evitando que se degradem ao longo do tempo. A maioria das organizações não possui esse tipo de visão, fazendo-as reféns dos "experientes". Seus conhecimentos e parâmetros de execução estão em suas mentes ou nos caderninhos de brochura que carregam no bolso de trás de suas calças.

P3: Onde são ensinadas as ferramentas adequadas para o mapeamento e sistematização dos processos?

R3: Em muitos lugares, desde cursos técnicos, passando pelas universidades e chegando aos cursos de especialização. É muito fácil ter contato com esse tipo de conhecimento, mas muito difícil de vê-los praticados.

P4: Quais seriam as vantagens de se ter os padrões mapeados e a garantia de que todos os cumpram?

R4: A grande vantagem seria a eliminação das causas fundamentais do que denominamos de "incêndios". Aquelas falhas "inesperadas" que colocam todos para correrem atrás da sua solução, impedindo que os membros da organização tenham tempo para utilizarem suas inteligências. Como consequência da melhoria dos processos, começa-se a perceber os lucros financeiros.

P5: Então podemos dizer que as empresas que possuem a certificação ISO têm melhores resultados?

R5: Em termos de Brasil, seria ingenuidade acreditarmos nisso. A maioria das organizações finge que cumpre as recomendações da ISO. A maioria dos consultores finge que as implanta e a maioria das certificadoras finge que acredita na sua prática durante os processos de auditoria.

P6: Mas não seria muito melhor para as organizações cumprirem as recomendações da Norma?

R6: Evidente que sim! Ocorre que as organizações são fundadas ou geridas por pessoas muito mais ligadas à operação do que à gestão. Sempre soará como perda de tempo alguma dedicação à prevenção de falhas e melhoria sistemática dos processos. Subordinam-se ao urgente e não desenvolvem o senso do importante.

P7: E como mudar esse estado de coisas?

R7: Uma organização só poderá receber doses elevadas de profissionalização quando o seu dirigente adquirir consciência da sua importância. Normalmente isso demora. Em geral, apenas o mergulho em grandes crises é que levam os dirigentes ou investidores a perceberem que mudanças radicais deverão ocorrer.

P8: Estamos discutindo falhas de conhecimentos técnicos e operacionais ou comportamento?

R8: Basicamente, falhas de percepções comportamentais. Temos muitos profissionais com conhecimentos sobre ferramentas de gestão, mas que não conseguem utilizá-las de modo devido. Os impedimentos são comportamentais e se referem à falta de recursos para identificar e eliminar as resistências à nova ordem de coisas.

P9: Então, de quem é a responsabilidade principal?

P9: Do dirigente da empresa. Enquanto ele não conferir a devida importância para as necessidades de melhorias, nada acontecerá. Predominará a vontade individual de cada gestor, e normalmente, cada um puxará para o seu lado, impedindo a tão almejada sinergia. Pior que tudo isso, o dirigente normalmente se revela como o principal sabotador das novas regras. Quando ela as atropela, deixam de ter valor para os demais. O pessoal que era contra (a maioria) comemorará. O pessoal que era a favor, começará a procurar outra empresa para trabalhar.

P10: Podemos dizer então que a ineficiência é consequência da falta de ações simples?

R10: Sem sombra de dúvida! O que falta aos gestores é uma enorme dose de propósito e muita disciplina. No Brasil, os bons gestores são raros. Temos um exército de operacionais de luxo exercendo funções de chefia, inclusive na direção das empresas. É o que chamamos de sub gerenciamento.

P11: Podemos afirmar que os atrasos são 100% fruto da falta dos processos?

R11: Se entendermos que planejar e

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