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FREELANCERS ABREM ESPAÇO NAS GRANDES EMPRESAS

Projeto de pesquisa: FREELANCERS ABREM ESPAÇO NAS GRANDES EMPRESAS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.506 Palavras (7 Páginas)  •  190 Visualizações

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1 PRODUÇÃO TEXTUAL

Nos últimos dois séculos, o mundo passou por um processo radical de transformação, com o avanço da indústria vimos novas tecnologias e produtos surgirem e desaparecerem, bem como elementos que não existiam ou tinham pouca importância ganharem particular significado. No mundo corporativo de hoje, houve significativas evoluções onde as empresas necessitaram se adequar às mudanças impostas pela velocidade com que a forma de trabalho, bem como as relações com os colaboradores aconteceram.

Surgiram organizações como a IBM, que diferenciam-se das organizações burocráticas por estas terem uma previsibilidade do comportamento humano, onde falta liberdade à inovação e criatividade enquanto que nas organizações baseadas na teoria “Y” de McGregor, observamos a liberdade do freelancer para trabalhar em casa em horários alternativos, obtendo ganhos por produção, sem vínculo empregatício. Outra diferença que pode ser analisada é que nas organizações tipo IBM tem-se o desenvolvimento de força de trabalho multiqualificada, com descentralização das tomadas de decisão e uma maior ênfase em cooperação do que em hierarquia, característica essa presente na teoria burocrática. Esse conjunto de características observadas nas organizações atuais possibilita uma maior flexibilidade e maior adaptação, bem como respostas mais rápidas às mudanças e necessidades do mercado.

Com a evolução da forma de trabalho e a necessidade de se criar uma maneira de as organizações acompanharem os anseios das novas gerações de trabalhadores, surgiram empresas como o Google e o Facebook. Analisando-as e comparando suas características com as do modelo clássico de administração, podemos citar algumas diferenças como: a descentralização da autoridade e hierarquia, onde existe um incentivo para os colaboradores serem autogerenciáveis, e assim terem liberdade para resolver seus problemas com mais autonomia, podendo desenvolver sua criatividade e estimulando a inovação ao invés de ficarem a mercê da centralização de decisões e poderes. Diferem também pelo fato de que os interesses gerais da organização têm relevada importância sem deixar de lado os interesses pessoais dos colaboradores, observando-se uma das principais políticas de administração de empresas que é valorizar seus funcionários. Há uma grande política de remuneração e reconhecimento dos funcionários, quanto mais o funcionário agrega à empresa, mais ele aumenta seu salário. Deste modo os grandes talentos ficam retidos na empresa. Já nos modelos clássicos de gestão o material humano é levado em consideração apenas como uma peça passiva, ou seja, objeto de controle, sem levar em conta o grau de satisfação do colaborador, pois se segue a premissa de que sempre haverá quem esteja disposto a ocupar a vaga do funcionário caso ele esteja insatisfeito com seu trabalho. Pensamento esse que está se tornando impraticável nos dias de hoje.

Em vista do acima citado, existe uma tendência mundial pelo trabalho chamado freelancer, um trabalho sem vínculo empregatício. Para dar credibilidade a essa afirmação segue abaixo alguns trechos retirados do texto desse trabalho utilizando argumentos por provas concretas (dados estatísticos): São Paulo – Mais de 430.000 funcionários trabalham nos escritórios da gigante de tecnologia americana IBM em 170 países. [...]. Segundo a consultoria americana Elance, que conecta empresas a freelancers de mais de 150 países, a base de companhias que contratam esses profissionais passou de 850.000 para 1,3 milhão apenas no último ano. [...] Mas só nos Estados Unidos estima-se que 40 milhões de pessoas — o equivalente a um terço da força de trabalho americana — dedicam-se a trabalhos independentes, segundo o Freelancers Union, sindicato desses profissionais no país. [...] Na Alemanha, apenas metade das pessoas trabalha 8 ou 9 horas por dia e cinco dias por semana para o mesmo empregador. Em contrapartida, segue argumentações por autoridade (citação de um nome confiável) para ratificar a afirmação anteriormente citada: [...] "Muitas empresas precisam de gente em pouco tempo para suprir a demanda de projetos de expansão", afirma Carolina Azevedo, executiva da empresa de recrutamento Michael Page. [...] A americana Robert Half e a inglesa Michael Page trouxeram o serviço para o Brasil há cerca de três anos, e a procura só aumenta. "Esse segmento, que responde pela maior parte da receita global, já equivale a 20% de nosso faturamento no Brasil", diz Fernando Mantovani, diretor do escritório brasileiro da Robert Half, que hoje tem 200 profissionais contratados por empresas brasileiras nesse sistema. [...]

Porém o trabalho como freelancer tem suas vantagens e desvantagens como veremos abaixo:

Vantagens

Flexibilidade de horários. Há a possibilidade de poder organizar o seu tempo de acordo com a sua necessidade, podendo escolher se trabalha à noite ou de dia por exemplo. O tempo dedicado ao trabalho só depende do profissional freelancer e do número de atividades profissionais que tiver. Claro que a disciplina é também muito importante, devendo-se criar a sua própria rotina tendo comprometimento o suficiente para não fugir dela.

Férias quando quiser. Como freelancer tem-se a liberdade de tirar férias pelo tempo que achar conveniente, pois tem a escolha é dele. Porém tendo que ter muito cuidado com as ausências prolongadas, pois muito tempo fora poderá fazer com que o mercado se esqueça do profissional e depois tenha que voltar e refazer contatos e se propagandear, quase que como da primeira vez em que começou.

Ganha mais e gerencia tudo. O freelancer é quem gerencia tudo, inclusive os seus ganhos. Deixa de existir folhas de pagamento, datas fixas para receber, e tantas outras burocracias existentes em trabalhos subordinados. Porém, ganha mais. Se tiver contatos suficientes e trabalhar para várias empresas, a sua conta bancária terá muito mais hipóteses de ficar recheada do que a de um trabalhador de carteira assinada. Em um emprego convencional você estará sujeito a um salário fixo, mesmo que dê o seu máximo, já como freelancer você poderá definir o custo dos seus serviços e quantos trabalhos pegar ao mesmo tempo, permitindo-lhe ganhar mais.

Não terá chefe. Mesmo que o freelancer seja responsável por seus clientes, eles não detêm o mesmo poder de um chefe. O profissional pode selecionar seus clientes, caso as coisas se

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