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Funções De Estado-nação Na Economia Global

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Por:   •  8/9/2014  •  395 Palavras (2 Páginas)  •  484 Visualizações

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O texto a seguir tem como objetivo esclarecer a capacidade de atração de investimento direto internacional (IED) no Brasil. Para um entendimento mais claro sobre o assunto, serão definidas as principais funções de estado-nação no âmbito da economia global. Tais funções são: recipientes de instituições e praticas distintas, reguladores de atividades e transações econômicas, concorrentes de outros estados e colaboradores de outros estados. Nos parágrafos subsequentes serão atestadas as ações tomadas pelo Brasil para atrair IED para o país.

Investimento direto é aquele feito por uma empresa em outras, com o objetivo de obter um grau de controle sobre as operações dessa empresa. Investimento direto externo é simplesmente um investimento direto através das fronteiras nacionais, ou seja, quando uma empresa de um país compra um investimento de controle em uma empresa em outro país, ou quando uma empresa estabelece uma filial ou subsidiaria em outro país. No caso do Brasil, o ingresso de investimento estrangeiro se deu durante a década de 90, especialmente após o Plano Real, quando o país conseguiu estabilidade econômica.

O estado-nação como recipiente de instituições e praticas distintas abrange “maneiras diferentes de fazer as coisas”, como por meio de práticas culturais. Esta função abrange divergentes conceitos, como o individualismo versus coletivismo, grande ou pequena distancia de poderes, prevenção forte ou fraca contra a incerteza e masculinidade versus feminilidade. Isso significa que a nacionalidade pode ser considerada uma variável na variação das culturas entre países. No caso, o Brasil pode ser considerado um país com alta distância de poderes, alto prevenção de incerteza, alto individualismo e masculinidade média, segundo Hofstede. Essa afirmação é confirmada por conta de ações feitas pelo país para atrair IED, como por exemplo, as privatizações feitas pelo governo.

Outra função do estado-nação é como concorrente de outros Estados. Os Estados concorrem para melhorar as respectivas posições no comércio internacional a fim de obter a maior fatia possível dos ganhos oriundos do comércio. Eles concorrem para atrair investimentos produtivos para atingir sua base de produção nacional, o que, por sua vez, melhora suas posições competitivas internacionais. Para alcançar tais objetivos, o Brasil abriu seu comercio ao exterior. Desse modo, acabou por atrair diversas empresas estrangeiras, o que contribuiu para o fortalecimento das exportações e importações do país. Isso se dá, pois o investimento estrangeiro trás benefícios que nem sempre os investidores locais conseguem proporcionar à economia de seu país.

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