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Gestao Conheicmento

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Por:   •  21/10/2014  •  756 Palavras (4 Páginas)  •  244 Visualizações

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A criação do Itaú Unibanco Holding S/A, é o ponto alto de trajetórias concorrentes. Ao longo de suas histórias, Itaú e Unibanco anteciparam-se aos desafios do mercado. O maior banco privado do Hemisfério Sul e um dos 20 maiores do mundo nasceu da união de duas instituições que, desde a fundação – o Unibanco, em 1924, no sul de Minas Gerais, e o Itaú, em 1945, na capital paulista apresentam características em comum.

Em 1924, quando o comerciante João Moreira Salles obteve a carta-patente, a Casa Moreira Salles, em Poços de Caldas, era um magazine que, além de comercializar mercadorias variadas, atuava como correspondente de mais de uma dezena de grandes bancos e tinha entre seus clientes cafeicultores e empreendedores da atividade turística que explodia na cidade.

Duas décadas depois, em um ambiente muito diferente, em 1943, o industrial do ramo têxtil Alfredo Egydio de Souza Aranha constituiu o Banco Central de Crédito S.A.

A evolução do sistema bancário brasileiro registrava concentração de mercado, com ondas de fusões e aquisições e, nada mais natural do que Itaú e Unibanco, em razão da posição de liderança de ambos no mercado, se apresentarem à frente desses movimentos característicos do setor.

Em 1940, ocorre a fusão entre a Casa Bancária Moreira Salles, a Casa Bancária de Botelhos e o Banco Machadense. Já o Central de Crédito, a partir dos anos 60 viveria uma forte expansão, principalmente por meio de associações e aquisições de outros bancos. Em 1964, ocorreu a fusão com o Banco Itaú S.A., então um dos 50 maiores bancos brasileiros. O banco, que nascera, 30 anos antes, com o capital mínimo exigido por lei, ocupava o segundo lugar em volume de depósitos de todo o sistema bancário nacional e era líder, entre as instituições privadas, em número de agências. Seu nome, desde então, seria apenas, Banco Itaú S.A. Enquanto isso, o Banco Moreira Salles, em 1967, muda sua denominação para União de Bancos Brasileiros.

A partir do final dos anos 70, até meados dos anos 90, a economia brasileira viveu uma fase de baixo crescimento. Foi uma época em que os bancos líderes, concentraram investimentos em automação e inovação de serviços. Em meados dos anos 90, quando, essa fase passou, a estratégia de ambas as instituições, nesse momento, era absorver grandes concorrentes que não conseguiram superar a complicada transição, além de incorporar grandes bancos estaduais, em processos de privatização. Em 1995, o Itaú adquiriu o Banco Francês e Brasileiro e, nos anos seguintes, incorporou, sucessivamente, os estaduais Banerj (Rio de Janeiro), Bemge (Minas Gerais), Banestado (Paraná) e BEG (Goiás). Atendendo à estratégia de segmentação de mercado, em 2002, associou-se ao Banco BBA-Creditanstalt; em 2003, comprou o Banco Fiat S.A., especializado em financiamento de veículos; e, em 2006, as operações do BankBoston no Brasil, no Chile e no Uruguai.

Em 1995, coube ao Unibanco demonstrar eficiência na condução de negócios bancários ao absorver o Banco Nacional S.A. Vieram, assim, a fazer parte do conglomerado Unibanco a financeira Fininvest, e o Banco Dibens, (metade em 1998 e a integralidade em 2005). Em 2000, o Unibanco incorporou o Credibanco, e, no mesmo ano, o Banco Bandeirantes. Ainda haveria outras incorporações, nos anos seguintes, como a do Banco BNL do Brasil.

As semelhanças observadas nas trajetórias

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