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HOMEM OPERACIONAL

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Por:   •  8/11/2014  •  Tese  •  871 Palavras (4 Páginas)  •  627 Visualizações

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O HOMEM OPERACIONAL

Na teoria administrativa, o homem operacional é tido como o modelo predominantemente empregado na ciência política vigente. Este se caracteriza por buscar apenas sua subsistência em termos de necessidades básicas, tanto as de natureza primária quanto as sociais mais elementares. De acordo com Ramos (1984), as demais características do homem operacional são: a passividade; a programação behaviorista; o ajustamento via treinamento formal; a motivação para o trabalho com base em obtenção de vantagem de recompensa material e econômica; a ausência de preocupação ética associada ao trabalho; a ausência de liberdade pessoal no âmbito do espaço da economia; a ausência de recompensa intrínseca no exercício do trabalho, tendo como conseqüência a satisfação abdicada. A validade do homem operacional tem sido aceita sem questionamento. Ele tem sido considerado um recurso organizacional a ser maximizado em termos de produto físico mensurável. De fato, as implicações desse modelo de homem para o design organizacional podem ser descritas em poucas palavras. Ele implica: Um método autoritário de alocação de recursos, no qual o trabalhador é visto como um ser passivo que deve ser programado por especialistas para atuar dentro da organização;

· Uma concepção de treinamento como uma técnica destinada a “ajustar” o indivíduo aos imperativos da maximização da produção;

· Uma visão de que o homem é calculista, motivado por recompensas materiais e econômicas e, enquanto trabalhador, um ser psicologicamente isolado e independente de outros indivíduos;

· A crença de que a administração e a teoria administrativa são imparciais, isentas ou neutras;

· Uma indiferença sistemática às premissas éticas e de valor do ambiente externo;

O ponto de vista de que questões de liberdade pessoal são estranhas ao design organizacional;

· A convicção de que o trabalho é essencialmente um adiamento da satisfação.

· Modelo Ford de Produção Industrial: As Organizações Como Máquinas

Henry Ford foi um dos principais empresários do setor industrial norte-americano durante a primeira metade do século XX, e também o responsável pela popularização do automóvel.

Diversos dos princípios estabelecidos por Ford eram fundamentados e inspirados em outros já existentes: a produção estandardizada de armas de fogo; as linhas móveis de Swift e Armour e os princípios de administração científica de Taylor. O princípio da produção em massa é produzir uma quantidade máxima de um mesmo produto.

Em 1911, Taylor publicou Princípios de Administração Científica, e foi responsável pela organização burocrática da produção fordista. As organizações que adotaram os princípios de Taylor enxergavam o ser humano como uma das peças assentadas entre as engrenagens da fábrica. Com base nisto, o modelo de produção fordista requereu um modelo de homem, com comportamento e mentalidade adequadas a sua organização. Chamado por Guerreiro Ramos (2004) de “Homem Operacional”

O modelo Ford de produção exigiu um modelo de homem ideal, com o comportamento e mentalidade moldada adequadamente às necessidades da linha de produção estática e rígida.

O homem operacional pensado por Guerreiro Ramos (1984), era apto apenas a conduzir a máquina e por ela ser conduzido, em operações previamente ordenadas. O homem operacional é uma peça recambiável dentro da indústria fordista, concebida como se fosse uma máquina, rigidamente controlado no desempenho das práticas produtivas, cujo comportamento laboral se reflete no comportamento social.

O HOMEM REATIVO

Uma alternativa

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