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Jeitinho Brasileiro De Administrar

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Por:   •  30/9/2014  •  379 Palavras (2 Páginas)  •  462 Visualizações

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Antônio Moreira de Carvalho Neto: "Tendemos a misturar o local privado com o público. Cada espaço demandaria um tipo de conduta. Segundo o antropólogo Roberto DaMatta, dentro de casa agiríamos com mais afetividade e poderíamos ter noções de hierarquia diferentes das que temos no espaço público. Na rua, deveríamos ser impessoais. No Brasil, os mundos se relacionam. É comum o líder desenvolver relações pessoais com os subordinados. O que é bom, por um lado, porque o chefe conhece a equipe e cria laços de confi ança. Mas a mistura pode ser tão grande que na hora de uma promoção o chefe escolhe não o funcionário mais preparado para o cargo, e sim a pessoa com a qual tem mais empatia. Essa atitude é um erro. O mundo corporativo prioriza a meritocracia".

Flexibilidade

Vera Lúcia Cançado: "A flexibilidade é inerente ao nosso povo. O brasileiro, por sempre enfrentar com criatividade crises fi nanceiras, épocas de alta infl ação e violência, aprende a criar soluções inovadoras e a ser ágil ao executar tarefas. Isso ocorre dentro das empresas, com os gestores mudando de rota rapidamente para entregar resultados a curto prazo ou para atender a novas demandas".

Otimismo e cordialidade

Antônio Moreira de Carvalho Neto: "Os líderes brasileiros têm algumas características bem positivas que os diferenciam: são otimistas, sociáveis e têm a cabeça mais aberta para o novo do que povos de outros países. Essas competências são muito importantes, já que estamos numa época em que é preciso saber lidar com os outros para crescer.

A positividade do brasileiro vem da religiosidade que está presente em nosso desenvolvimento histórico e faz com que tenhamos muita disposição para a vida e esperança no futuro. Por vivermos em um país novo e cheio de imigrantes, estamos acostumados a lidar com a diversidade e ter fé no estrangeiro. Uma postura importantíssima, pois hoje as relações profi ssionais tendem a ser bastante globalizadas".

Nosso CEO até sofre para demitir, mas trabalha bem certa ética da responsabilidade, do tipo 'é preferível demitir a metade dos trabalhadores do que todos perderem os empregos com a falência da empresa'. Produzimos até CEOs brasileiros para exportação, como o caso já célebre daquele que desafiou tradições antigas de lealdade empresa- empregado ao realizar impensáveis demissões na Nissan, no Japão, 'degola inusitada na terra dos samurais'."

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