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L’Oréal Paris - PROTETOR SOLAR

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Por:   •  24/3/2013  •  Tese  •  2.724 Palavras (11 Páginas)  •  698 Visualizações

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L’Oréal Paris - PROTETOR SOLAR

O primeiro protetor solar propriamente dito foi desenvolvido pelo farmacêutico americano Benjamin Greene, em 1944, com o nome de Coppertone e essência de jarmin. O produto era à base de petrolato, de cor vermelha e bastante viscoso.

O químico suíço Franz Greiter desenvolveu o conceito de FPS em 1962. O primeiro filtro solar desenvolvido por ele tinha FPS 2, ideal para a época. Atualmente, o laboratório de Franz Greiter é uma empresa suíça pertencente à Johnson & Johnson..

No Brasil, o primeiro filtro solar foi introduzido em 1984 pela Johnson & Johnson, sob a marca Sundown, que trouxe consigo o conceito de importância de se proteger do sol, ele veio em três versões: FPS 4, 8 e 15.

Hoje podemos encontrar diversas marcas e com outros FPS. As mais conhecidas são:

L’Óreal, Cenoura & Bronze, Avon, Banana Boat, Coppertoner, Episol, La Roche Posay, Natura, Nívea Sun e Sundown.

De acordo com uma pesquisa realizada pela L’Oréal Brasil em 2003, os protetores com FPS 30 ocupavam a liderança do mercado brasileiro. De 2003 a 2006, houve crescimento de 14% das consumidoras que usavam esse FPS no rosto, ao mesmo tempo que diminuiu cerca de 9% o número de pessoas que preferiam FPS 15.

O protetor solar, ou filtro, é uma loção, spray ou produto típico que ajuda a proteger a pele da radiação ultravioleta do sol, o que reduz as queimaduras solares e outros danos à pele, intimamente ligado a um menor risco de câncer de pele.

São substâncias que aplicadas sobre a pele protegem a mesma contra a ação dos raios ultra-violeta (UV) do sol. Os filtros solares podem ser químicos (absorvem os raios UV) ou físicos (refletem os raios UV). É comum a associação de filtros químicos e físicos para se obter um filtro solar de FPS mais alto.

FPS significa Fator de Proteção Solar. Todo filtro solar tem um número que determina o seu FPS, que pode variar de 2 a 100 (nos produtos comercializados no Brasil). O FPS mede a proteção contra os raios UVB, responsáveis pela queimadura solar, mas não medem a proteção contra os raios UVA.

A luz solar faz bem ao nosso corpo proporcionando bem-estar e contribuindo para a formação da vitamina D, fundamental para os ossos. No entanto, a população necessita se proteger adequadamente dos seus efeitos nocivos antes de se expor a essa radiação, principalmente para prevenir o câncer de pele. Os efeitos da radiação UV são cumulativos e a indústria cosmética tem apresentado soluções cada vez mais inovadoras trazendo uma nova geração de protetores solares específicos para cada tipo de pele e necessidades.

No campo, na praia ou na cidade, a pele fica diariamente exposta à luz solar. As radiações ultravioletas, especialmente as UVB, são as mais danosas à pele podendo desorganizar o ADN celular, atacar as fibras da pele e causar diversos efeitos ao sistema imunológico. Em consequência disso, temos o envelhecimento precoce da pele, manchas irreversíveis, queimaduras e cada vez mais o aumento de casos de câncer de pele.

Atualmente os protetores solares representam 2% do mercado mundial de produtos cosméticos e por volta de 7% do mercado brasileiro, representando em números absolutos US$ 6 bilhões e US$ 400 milhões, respectivamente. Apesar dos pequenos índices, o segmento promete crescer 23% no mundo e 63% no Brasil, nos próximos anos.

A indústria cosmética tem incentivado a população a utilizar fotoprotetores por meio de produtos multifuncionais, ou seja, cosméticos que contêm em sua formulação ativos que promovem a hidratação, nutrição e a fotoproteção da pele e cabelos.

A L’Oréal Paris entrou para disputar o mercado de protetores solares com grandes empresas como Nivea e a líder e pioneira Johnson&Johnson, dona da marca Sundown. A empresa tem diversas patentes nessa área e pretende usar sua experiência - a L’Oréal está entre as três maiores fabricantes de protetor solar na Europa - e tecnologia para se inserir no segmento.

O desempenho da categoria de protetores solares em 2006 foi um dos melhores no setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. A expectativa é de fechar o ano com crescimento de 39% em volume em relação a 2005, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal (Abihpec). Já para o ano de 2010 e 2011 houve uma aumento de 58% nas vendas.

A força da marca L’Oréal no setor de produtos para cuidados da pele é a grande aposta da empresa para obter uma boa fatia também entre os protetores, são produtos vendidos tipicamente nos canais de auto-atendimento e não através de representantes porta a porta, o que pode ser uma vantagem para a multinacional.

Porém a briga não é fácil, as concorrentes também apostam muito, elas trabalham com grandes propagandas.

O MERCADO DE PROTETOR SOLAR

Segundo dados da Associação Brasileira Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o Brasil tem participação mundial de 9,2% no mercado de protetores solares, sendo o segundo mercado mundial. Apenas 3,4% do mercado nacional pertence a esta classe de produtos, sendo o FPS 15 o preferido pela população.

Esta é a categoria de cuidados com a pele que mais cresce. Do mercado de Proteção Solar, 87,9% da receita total são dos protetores e bloqueadores solares.

O potencial de crescimento é ainda maior se considerar que apenas 30% da população utiliza fotoprotetores. Acredita-se que o preço elevado dos protetores solares seja o principal fator para sua baixa utilização pelos brasileiros.

A estimativa é que em 2011 as vendas alcançarão cerca de R$ 1,630 bilhão (US$ 748 milhões).

A Johnson & Johnson, com a marca Sundown, é a líder da categoria e, em 2006, tinha aproximadamente 33% do mercado brasileiro.

Foi apontado pelos estudos da consultoria internacional Euromonitor, que o mercado de protetor solar somou R$ 1,86 bilhão no ano de 2010, um aumento de 24% sobre 2009. É mais do que o dobro dos R$ 698,2 milhões de cinco anos atrás.

Com mudanças nas fragrâncias e texturas mais leves, as fabricantes buscam perenizar o uso do protetor. Essa é uma categoria totalmente vinculada ao verão, apesar de o uso diário ser cada vez mais recomendado por dermatologistas. As vendas do primeiro bimestre, por exemplo, são três vezes maiores do que as de maio e junho, quando as temperaturas são mais baixas, segundo dados Nielsen

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