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Os bancos começaram a divulgar seus balanços do primeiro semestre, apresentando lucros astronômicos produzidos pelos bancários em condições precárias de trabalho. O Bradesco atingiu novo recorde e obteve um lucro líquido recorrente de R$ 4,6 bilhões. O Santander apurou no mesmo período um lucro de R$ 3,529 bilhões, conforme o padrão internacional de contabilidade, o IFRS.

O HSBC duplicou o lucro mundial para US$ 6,7 bilhões no primeiro semestre. O Itaú Unibanco anunciou lucro líquido de R$ 6,399 bilhões no primeiro semestre de 2010, alta de 39,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O Banco Mercantil do Brasil obteve lucro Líquido de R$ 120,891 milhões.

Já o Banco do Estado de Sergipe - Banese - apresentou um lucro líquido de R$ 22,4 milhões e, apesar de serem abusivas, as metas foram atingidas em 90%. Os lucros dos bancos no primeiro semestre comprovam que o setor bancário possui todas as condições de atender a pauta de reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2010 (que será entregue na primeira quinzena de agosto) e a dos baneseanos.

"Os números apresentados pelos bancos só confirmam a justeza do índice proposto pelos bancários de Sergipe e Bahia (16%) durante a 12ª Conferência Nacional dos Bancários, mas que, infelizmente, fomos derrotados pela proposta rebaixada defendida pelos bancários do Sudeste (SP,MG e RJ), que são a maioria", diz José Souza, presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe.

Bradesco

O lucro de R$ 4,6 bilhões é 16,4% superior a igual período de 2009, quando o banco registrou R$ 3,9 bilhões no lucro recorrente. Em 30 de junho, os ativos totais do banco estavam em R$ 558,1 bilhões, com expansão de 15,7% sobre junho de 2009. O patrimônio líquido subiu 18,8% nessa comparação, para R$ 44,295 bilhões. Entre os indicadores para o crescimento histórico, destaca-se a receita com prestação de serviços de R$ 6,3 bilhões, contra R$ 5,6 bilhões em 2009.

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