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O Mercado de Papel Higiênico

Por:   •  15/4/2015  •  Dissertação  •  1.120 Palavras (5 Páginas)  •  168 Visualizações

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Mercado de Papel Higiênico

O mercado de papel higiênico é bastante competitivo, no qual possui uma grande multinacional liderando as vendas no Brasil, sendo que os cinco maiores fabricantes de papel higiênico são:

1 –Kimberly Clark Brasil

2 –Santher

3 – Mili

4 – SEPAC

5 – Melhoramentos

Podemos destacar os produtos de cada uma delas:

 Kimberly tem como produtos Neve ocupando a primeira posição em vendas e Scott terceiro em vendas;

 Santher possui a Personal como segunda do ranking em vendas e a Charme como sétima;

 Mili tem como nome do produto a mesma do seu fabricante ocupando o quarto lugar em vendas;

 SEPAC tem o Duetto como quinto em vendas;

 Melhoramentos possui a Dualette, Sublime e Softy’s ocupando respectivamente oitavo, nono e décimo segundo no ranking dos mais vendidos.

Esta colocação(ranking) dos produtos é referente a folhas duplas de papel higiênico.

De acordo com um estudo conduzido pelo economista Marcos Vital, do BNDES, o Brasil apresentou a segunda maior taxa média de crescimento entre os principais fabricantes desses produtos desde o ano de 2000, atrás somente da China.

A explicação para esse fenômeno está ligado à expansão da renda das camadas mais pobres da população, ou seja, a Classe C e D.

Segundo ele, "Se você ganha R$ 6.000 e passar a ganhar R$ 8.000, não vai consumir mais papel higiênico. Mas uma pessoa que ganha R$ 300, se passar a ganhar R$ 500, ela passará a comprar mais desse produto", explica o economista.

Os papéis higiênicos respondem por mais de 75% da produção de papéis sanitários no país, que em 2006 chegou a 787 mil toneladas. O segmento inclui ainda toalhas de cozinha, toalhas de mão, guardanapos, lenços e lenços hospitalares.

Segundo Vital, a expansão anual média da produção mundial desses papéis foi de 4,35% entre 2000 e 2006. A China, que hoje é o segundo maior produtor do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, puxou o resultado com uma taxa de crescimento de 12,69%.

Já o Brasil, que passou da nona para a oitava posição, registrou expansão de 4,73%. O aumento do consumo no país ocorreu principalmente nas regiões Sul, Norte/Nordeste e Centro-Oeste.

Em 2011, foi divulgada uma pesquisa, que aponta além desse crescimento, uma mudança de hábito do consumo dos brasileiros, que passaram a consumir 25% mais papéis de folha dupla, contra uma queda de 21% da folha simples, e as classes C e D que impulsionaram essas vendas.

Outro dado importante para essa pesquisa de mercado de papel higiênico, trata-se de um levantamento realizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), onde mostra que, o consumo per capita no país está bem abaixo do registrado em países desenvolvidos, o que indica grande potencial de crescimento nos próximos anos. Segundo um levantamento da consultoria independente Risi, que tem sede nos Estados Unidos, o consumo per capita no Brasil passou de 3,3 quilos em 1999 para 4,5 quilos em 2008. Atualmente, gira em torno de 5,5 quilos/habitante. No Chile, esse consumo estava, no mesmo ano, em 10 quilos por habitante, nos Estados Unidos, alcançava 24 quilos/habitante.

Ainda sobre a pesquisa de mercado de papel higiênico, também um dado importante é que o consumidor não leva em consideração o preço como principal item na base de decisão de compra. Segundo Priya Patel, da Kimberly-Clark, o consumidor que experimenta um produto mais sofisticado e aprova, se torna fiel à marca, independente do preço.

O avanço das classes emergentes tem mudado também as estratégias de negócio dos fabricantes, que passaram a oferecer os produtos em diferentes modelos e tamanhos. Pacotes maiores, promocionais, estão favorecendo muito para quem deseja comprar uma marca ou um produto mais sofisticado.

Estratégia de Segmentação

• Público Alvo: Classe C

O público alvo para esse mercado de consumo, é a Classe C, conhecida como “nova classe média”, na última década, o perfil socioeconômico do país mudou e a maior mudança ocorrida foi o fortalecimento da classe C, composta por famílias que têm uma renda mensal domiciliar total (somando todas as fontes) entre R$ 1.064,00 e R$ 4.561,00. Os 94,9 milhões de brasileiros que compõem a nova classe média corresponde a 50,5% da população – ela é dominante do ponto de vista eleitoral e do ponto de vista econômico. Detêm 46,24% do poder de compra (dados 2009) e supera as

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