TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O impacto da inflação sobre o aumento da demanda e a adequação da oferta da Natura

Pesquisas Acadêmicas: O impacto da inflação sobre o aumento da demanda e a adequação da oferta da Natura. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  31/5/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.758 Palavras (8 Páginas)  •  363 Visualizações

Página 1 de 8

Etapa 4

Passo 1 – Levantar informações de como a atividade objeto de estudo desta ATPS tem sido afetada pela inflação, em relação ao custo dos fatores de produção e o preço de venda.

Nosso ramo escolhido foi o de beleza, de acordo com pesquisas de mercado, esse ramo continua em constante crescente no Brasil, seja pelo perfil de vaidade do brasileiro, outros setores estão sendo afetados, porém o brasileiro não abre mão da vaidade.

A venda de perfumes e cosméticos bateu recorde no primeiro semestre, com crescimento de 18% na comparação com 2008.

No mundo dos negócios, reza a lenda que em épocas de vacas magras e austeridade o consumidor pode até deixar de comprar roupas, carro e eletrodomésticos, mas não abre mão de produtos de beleza. Ao que tudo indica, esse comportamento, que teria sido verificado pela primeira vez durante a Grande Depressão nos Estados Unidos, se repete agora na atual crise econômica. As vendas de perfumes, produtos de higiene pessoal e cosméticos bateram recorde e cresceram 18% no primeiro semestre de 2009 no país na comparação com igual período do ano passado, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).

Porém, embora o fator psicológico seja importante, está em um dado econômico a principal razão para o bons negócios do setor. “A renda do trabalhador não foi gravemente comprometida com a crise, o que, de forma geral, lhe preservou o poder de compra e este é um setor que não depende de crédito e sim de renda”, afirma Basilio. Com o resultado do primeiro semestre, a Abihpec revisou para cima a projeção de crescimento real de vendas (já descontada a inflação) em 2009. Se no início do ano a previsão era de um aumento de 5%, agora é expectativa é de um crescimento de 11% sobre 2008, quando o setor faturou R$ 21,7 bilhões.

O mercado brasileiro vem crescendo a taxas de 10% na última década e o consumidor que agregou mais produtos de higiene e beleza à sua lista de compras também não quer saber de deixar de adquirir seu creme hidratante ou mudar para uma marca mais barata de condicionador. “Esses produtos deixaram de ser encarados como itens supérfluos e passaram a fazer parte do dia a dia do consumidor”, diz Carla An¬¬drade, diretora corporativa da Racco.

Com fábrica na Cidade In¬¬dustrial de Curitiba (CIC), a empresa prevê crescer entre 30% e 40% em 2009 e, segundo ela, a crise não abalou as vendas e ainda trouxe novas oportunidades para as empresas que têm no porta a porta o seu principal canal de venda. “Muita gente passou a buscar um complemento para a renda familiar vendendo perfumes e cosméticos. Isso ajudar a movimentar o setor”, afirma. A Racco deve fechar o ano com 350 mil revendedoras.

Para a aproveitar o momento, a norte-americana Avon – que desde 2007 não realizava uma campanha de captação de revendedoras – lançou em abril em vários canais de tevê aberta uma propaganda para atrair novas consultoras. Outra empresa que atua com venda direta, a Natura anunciou um crescimento de 22,1% na receita líquida, para R$ 1,89 bilhão, no primeiro semestre.

A maior parte das empresas também reforçou a política de lançamentos e está investindo na ampliação dos canais de venda. O Boticário abriu 50 novas lojas no primeiro semestre e outras 50 devem ser inauguradas até o fim do ano. A empresa, que no início do ano projetava um avanço de cerca de 10% na receita, agora prevê um crescimento entre 16% e 18% em 2009 em relação ao faturamento do ano passado (R$ 1,04 bilhão), afirma Artur Grynbaum, presidente da empresa. O Boticário pretende ampliar a capacidade de produção da sua fábrica em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, em 70% até 2013.

Segundo a empresa, os lançamentos continuaram no mesmo ritmo dos anos anteriores, assim como a pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos foram mantidos. “A forte concorrência do setor, com o mercado em constante mudança, obriga as empresas a manterem os investimentos em tecnologia mesmo na crise”, diz Jean Paulo Almeida Silva, diretor executivo da Tricofort Produtos para Cabelos, com fábrica em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. De acordo com Silva, a produção mensal, de 150 mil tubos de xampus, condicionadores e finalizadores, deve aumentar.

Outra fonte de estudo aponta que a elevação do nível de demanda e a adequação da oferta que nesse caso pressupõe mudanças relevantes na distribuição do emprego e na formação e treinamento da mão de obra, transcorre um período relativamente longo no qual a inflação se acelera. Vivenciamos essa aceleração, agravada por uma excepcional pressão de aumentos de preços de alimentos entre fins do ano passado e o início desse ano.

Pois bem, fato novo é o impacto especialmente pronunciado da maior inflação sobre a atividade da economia doméstica. Como os novos consumidores têm ainda um padrão de consumo em que o grupo alimentos é preponderante e como o seu maior consumo de serviços implica em gastos regulares amparados ou não por contratos, o fato é que agora a atividade de vários ramos anteriormente beneficiados pelo boom de consumo da chamada baixa classe média acusa forte reação negativa na medida em que os orçamentos familiares tiveram que ser revisados para absorver o aumento de preços.

Assim, a produção industrial poderia ter tido desempenho bem mais favorável no primeiro quadrimestre se não fossem os revezes de setores como alimentos, bebidas, indústria farmacêutica, cosméticos e produtos de higiene e limpeza. Cabe observar que alguns desses ramos já tiveram melhora em abril, a exemplo de alimentos e indústria farmacêutica.

COMPARATIVO - CENÁRIO INTERNACIONAL

Apesar de registrar um crescimento menor do que o apresentado nos anos anteriores, o mercado mundial de cosméticos e produtos de higiene pessoal continua a crescer. Este crescimento deve-se a um conjunto de fatores macroeconômicos e a manutenção do crescimento acelerado em algumas regiões do globo tais como Europa, América Latina e alguns mercados-chave na Ásia.

Entre os fatores macroeconômicos estão o crescimento do poder de consumo em todo o mundo, o envelhecimento da população e o aumento de sua expectativa de vida impactando a preocupação com a aparência das pessoas e, portanto, incentivando o hábito de cuidados preventivos com a saúde e estética. Mudanças climáticas e de estilo de vida também são citadas como impulsionadoras do consumo destes artigos em todo o mundo aliadas ainda ao avanço tecnológico, que aumenta a eficácia dos produtos e, colabora

...

Baixar como (para membros premium)  txt (11.2 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com