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Pesquisa no site da Confederação Nacional do Transporte

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Por:   •  10/6/2013  •  Projeto de pesquisa  •  2.182 Palavras (9 Páginas)  •  507 Visualizações

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SUMÁRIO

Pesquisa no site da Confederação Nacional do Transporte.......................................................4

Quais são os motivos e as consequências da dependência do modal rodoviário na matriz brasileira de transportes? ..........................................................................................................6

Gargalos logísticos no transporte, estrutura e a visão dos exportadores...................................8

Relatório Final..........................................................................................................................11

Bibliografia...............................................................................................................................12

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Pesquisa no site da Confederação Nacional do Transporte

A percepção que se tem ao pesquisar no site da Confederação Nacional do Transporte é de que atualmente existe uma grande preocupação com o futuro do transporte Brasileiro, pois é nítido que com a grande competitividade global o gargalo logístico nacional começa a se realçar e a se mostrar como o principal vilão da competitividade nas exportações e com isso o resultado é: Estagnação econômica.

Em resumo podemos dizer que, nossos portos não possuem estrutura adequada para receber as grandes frotas marítimas mundiais, a malha ferroviária nos últimos cinco anos cresceu pouco mais de que 500 Km em todo o território nacional, a frota de veículos comerciais cresceu 33% enquanto que as estradas pavimentadas apenas 12%.

Com a pressão das políticas ambientais a capacidade logística também sofre impactos, só em São Paulo, circulam 186 mil caminhões com 30 anos de uso, isso também, graças a falta de incentivo a substituição da frota, portanto, o acesso às linhas de financiamento oferecidas por órgãos públicos, BNDES por exemplo, precisa ser ampliado para atender adequadamente o setor de transporte, mais especificamente, as operações direcionadas as pessoas físicas devem ser estimuladas, já que grande parte da frota de caminhões com idade avançada pertence a transportadores autônomos. Com a redução dos custos de financiamento e maior acesso ao crédito, estimula-se a renovação da frota de veículos, permitindo a redução dos custos de transporte.

Um outro exemplo recente foi a exigência às montadoras, de que todos os veículos produzidos a partir de Janeiro de 2012 tivessem uma motorização menos poluente, onde se implantou o sistema de Redução Catalítica Seletiva (SCR) o qual principal reagente é o Arla 32 ( uma solução de uréia de alta pureza e água desmineralizada) e que por “ironia” do mal planejamento brasileiro, não é comercializado na grande maioria dos postos de gasolina, ocasionando um certo ceticismo por parte de frotistas e clientes que adiantaram a compra de veículos comerciais no ano de 2011 e que consequentemente reduziu drasticamente a produção nacional de caminhões no atual período.

O que chama a atenção no momento é a tão comentada MP dos Portos, a medida provisória, que ainda tem como pendência a sanção presidencial, pretende ampliar investimentos e modernizar o setor logístico no país. A princípio parece ser um grande passo para a evolução logística e principalmente para a eliminação dos gargalos portuários, porém, deve ser observada com cautela, pois envolve inúmeros interesses e na cultura corruptiva brasileira este pode ser um prato cheio para o benefício só de alguns. A aprovação da medida provisória não garante a superação de impasses burocráticos existentes nos 34 portos brasileiros. Exemplo disso é a demora com a documentação, para a entrada de um contêiner no pais se gasta em média 6 dias apenas com o despacho de documentos que envolvem, a Receita Federal, a Marinha, a Anvisa e a Polícia Federal e por isso faz com que o sistema portuário nacional encontre-se na 135ª posição de um ranking de 144 países, segundo o Fórum Econômico Mundial.

Pesquisar no site da CNT faz com que se perceba uma preocupação urgente com as condições logísticas nacionais e também nos mostra a grande responsabilidade que o profissional logístico tem em melhorar e tornar nosso país mais competitivo.

Quais são os motivos e as conseqüências da dependência do modal rodoviário na matriz brasileira de transportes?

De fato, o modal rodoviário é o sistema de transporte mais desenvolvido no Brasil e sem dúvida o mais utilizado. Para isso é possível apontar algumas razões relevantes para a sua dependência e também a consequência disso.

Um dos fatores da grande dependência do modal rodoviário na matriz de transporte brasileira é a própria cultura brasileira do “sonho do carro zero”, que podemos dizer a grosso modo que teve sua origem em 1950, durante o governo de Juscelino Kubitschek que implantou a industria automobilística no Brasil, transferiu a capital brasileira para Brasília e acelerou a construção de rodovias. Atualmente, segundo matéria do O Estado de São Paulo, a proporção de carros por habitante é de 1 a cada 5. A frota de veículos em 2012, segundo pesquisa do Detran, passou de 150 milhões onde 23% desta frota é representada por veículos comerciais, ou seja, caminhões, reboques e semi-reboques, portanto a demanda por estradas, avenidas, ruas e grandes sistemas viários é muito grande. E desde então faz com que o sistema rodoviário passe a ser quase exclusividade dos investimentos em transportes terrestres no país.

Isso faz com que outro fator seja evidenciado, é o interesse dos investidores que é, em grande parte, direcionado no modal rodoviário, porque, segundo dados do G1, a CCR uma das principais concessionárias de pedágio brasileira, lucrou mais de 300 milhões só no primeiro trimestre deste ano. Sem dúvida o modal rodoviário é um mercado extremamente lucrativo e por isso recebe grandes investimentos e em comparação com o modal ferroviário, é hoje o método mais rápido de transporte e, consequentemente, o mais eficiente para as empresas. Não faz sentido para empresas distribuidoras ou que operam em sistema Just in Time a utilização do modal ferroviário, porque a falta de opções e a lentidão do sistema, acarretaria negativamente a eficiência das empresas,

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