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Plano De Negócio

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Por:   •  25/2/2014  •  Resenha  •  386 Palavras (2 Páginas)  •  174 Visualizações

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Isto era o que os antropólogos Lionel Tiger e Robin Fox escreviam em 1971, e o senso comum aprova. Já em 1949 a antropóloga Margaret Mead dizia, por seu lado: « A dada altura no dealbar da história humana, surgiu uma invenção social segundo a qual os machos começaram a cuidar das fêmeas e das suas crias. » A “invenção” (imagino eu) deve ter-se robustecido com a fixação duma notável “descoberta”: a de um nexo estável de causalidade entre a relação sexual e seus efeitos na gravidez e no aparecimento de uma criança com traços semelhantes aos do seu único progenitor masculino.

Eva deixava de ser admirada apenas como a “Mãe dos Vivos”, para passar a ser também a mãe dos filhos de um determinado homem. (Cf. na “Eva” bíblica o reconhecimento exarado no cap. 4, 1 do livro do Genesis, talvez a memória de antiguíssima tradição cultural advinda do “dealbar da história”.) E eis o que o “sistema social” tem em toda a parte: um conjunto de mandou-lhe a bem disposta natureza ir de companhia com o conterrâneo Armindo a um palheiro isolado, a provar de outra coisa. Arrependeu-se logo do mau passo, mesmo antes de se conhecer grávida. Mas nada disse, nem ao Armindo nem a ninguém. « Calada como um testamento, aguardou que o rapaz viesse falar-lhe a sério. Lá com palavrinhas de amor, não! Batesse a outra porta. E queria os banhos na igreja e o casamento em Janeiro. Sem lhe dizer, é claro, que ficara naquele estado... mas o cão só pensava na carniça. Quando voltou, trazia apenas o vício assanhado. E mostrou-lhe o caminho: - Para isso, vai às da Vila... » A proposta não agradou ao rapaz, que « fazia-se desentendido. Lá casamento, isso não era com ele. Tinha mãe, tinha as sortes, tinha a vida encalacrada » e não se entenderam. Eis o o Contrato, eis o Pacto, neste caso não contraído; noutros casos, assente pelas respectivas famílias desde a infância dos diretamente interessados, como ainda hoje se dá no mundo. (E depois de Abril de 74 ainda em Portugal tive conhecimento de um caso destes!) Um pacto muitas vezes consumado pela força do rapto ou da violação, nas conveniências de conseguir a satisfação de um desejo ou de uma vantagem. Na lenda romana do “Rapto das Sabinas” podemos

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