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REPORTAGENS MONOPOLIO

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Por:   •  29/10/2013  •  2.087 Palavras (9 Páginas)  •  663 Visualizações

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O monopólio do 'Sem Parar' acabou. E agora?

A empresa que por 13 anos operou sozinha no pedágio eletrônico em São Paulo agora tem concorrentes e precisa se mexer

04 de março de 2013 | 2h 08

NAIANA OSCAR - O Estado de S.Paulo

Por 13 anos, o Sem Parar, serviço de pagamento eletrônico de pedágios, reinou absoluto no Estado de São Paulo, o maior mercado do Brasil para quem quer, de alguma forma, ganhar dinheiro com o fluxo de veículos. Só no território paulista são mais de 6,4 mil quilômetros de rodovias administradas pela iniciativa privada e 15,6 milhões de automóveis.

Sozinho no Estado, com 2,1 milhões de clientes que usam o seu "chip" para não ter de entrar na fila nas praças de pedágio, o Sem Parar oferecia, até pouco tempo, apenas um plano de assinatura e nunca havia feito anúncios publicitários. O monopólio permitia coisas desse tipo. Do faturamento de R$ 513 milhões em 2012, 57% veio das rodovias paulistas. Mas a vida dos executivos da STP, empresa que controla o Sem Parar em São Paulo e as marcas Via Fácil e Onda Livre em outros nove Estados, ficou mais difícil a partir deste ano.

O primeiro concorrente começou a operar nas rodovias paulistas em janeiro. Com a bandeira Auto Expresso, a empresa fluminense DBTrans chegou ao mercado com planos pré-pagos e mensalidades mais baratas, de R$ 6 - quase metade do que a cobrada pelo Sem Parar. No restante do País esse mercado é aberto à concorrência, mas em São Paulo, dependia de uma regulamentação da agência de transportes do Estado, a Artesp.

Daqui a duas semanas, será a vez da ConectCar, uma rival que tem por trás sócios tão poderosos quanto a STP, cujos donos são os próprias concessionárias de rodovias: CCR, CCBR Catel, Ecorodovias, GSMP e OHL Brasil. A nova concorrente foi criada em agosto do ano passado a partir de uma joint venture entre Odebrecht e o grupo Ultra/Ipiranga. A ConectCar chega com um modelo de negócio diferente, de olho nos motoristas que passam eventualmente por rodovias pedagiadas e que não têm interesse de pagar uma mensalidade para dispor do serviço de pagamento eletrônico. Como o valor do pedágio é repassado integralmente para as concessionárias, a receita da empresa virá basicamente de uma taxa de recarga do chip, que pode variar de R$ 2 a R$ 8,5.

"Temos o conhecimento da Odebrecht por trás da nossa operação e toda a força comercial dos postos Ipiranga", diz João Cumerlato, presidente da ConectCar. Os "tags" da empresa serão vendidos nos 1,3 mil postos da rede Ipiranga do Estado de São Paulo, por 12 mil frentistas. Os clientes poderão usar o crédito para abastecer nos postos de combustível do grupo e participar dos programas de fidelidade da rede.

Reação. Para fazer frente ao concorrente, o Sem Parar montou uma pequena operação de guerra, a fim de tirar rapidamente do papel projetos que vinham sendo estudados, com calma, há alguns anos. Uma das primeiras providências foi espalhar outdoors pelas rodovias para dar o recado de que eles continuavam ali - já que as praças de pedágio passaram a apresentar as três bandeiras lado a lado.

O portfólio de produtos que até dois anos atrás se resumia a um plano com assinatura, taxa de adesão, e custos diversos para o usuário, como a cobrança pela reposição do tag, agora é composto de seis planos - entre eles um pré pago, sem mensalidade, como o dos concorrentes, e outro sem a taxa de adesão de R$ 69,56.

Sabendo que o ConectCar vai se aproveitar de todo o aparato de mídia do grupo Ipiranga, que investe alto em comerciais de TV, o Sem Parar vai lançar mão pela primeira vez da mídia televisiva a partir de abril. O investimento em marketing deve somar R$ 100 milhões até o fim do ano - cifra considerável para quem contava apenas com a propaganda corpo a corpo nos 316 postos de venda. "Além disso, há um esforço da nossa parte para agregar valor ao tag", diz Pedro Donda, presidente da STP.

Em janeiro, o Sem Parar começou uma parceria com o Grupo Pão de Açúcar para permitir que a tecnologia seja usada na rede de postos de combustível Extra. O projeto piloto começou com 1 mil clientes no início do ano e está agora com 4 mil. Hoje apenas quatro postos estão habilitados a atuar nessa modalidade. Mas a expectativa da rede é de que até agosto 75 dos 83 postos ofereçam o tag do Sem Parar como meio de pagamento. A STP já está em negociação com outras redes de postos de combustível.

Segundo o Estado apurou, o Sem Parar também está fazendo testes em um drive thru da rede McDonald's e em condomínios residenciais, para que os carros dos moradores sejam identificados pela tecnologia e liberados automaticamente na portaria.

Fim do monopólio. Embora só no início deste ano os concorrentes tenham ganhado espaço nas praças de pedágio paulista, a STP já sabia desde 2011 que o fim do monopólio estava próximo. Naquele ano, a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) regulamentou a entrada de novas empresas no mercado. "Esse foi um processo natural", diz Karla Trindade, diretora da Artesp. "A concorrência neste segmento permitirá que qualquer usuário possa ter um tag de pagamento de pedágio eletrônico."

A DBTrans, que já atuava nas estradas do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, foi a primeira a ter autorização para entrar em São Paulo. O segundo passo seria assinar contratos com cada uma das 19 concessionárias que atuam no Estado. "Não foi nada fácil, porque para elas não era interessante ter alguém de fora nesse jogo", diz Wagner Muradian, diretor do Auto Expresso.

A DBTrans esperava ter iniciado sua operação em São Paulo em meados do ano passado, mas só conseguiu em janeiro deste ano. A ConectCar anunciou que começaria a vender os tags no dia 1º de fevereiro, depois adiou para 4 de março e a última previsão é de que ela só inicie as vendas daqui a duas semanas, porque falta finalizar os contratos com algumas concessionárias.

Pedro Donda, da STP, que já trabalhou em segmentos super competitivos como o de e-commerce diz não temer os novos tempos. "Isso faz parte. Estou acostumado com concorrência", diz o executivo. "Não é nenhum bicho de sete cabeças." COLABOROU MARINA GAZZONI

Jornais lutam contra monopólio da Apple no iPad

09/02/2011 - 09h10

Jornais europeus e brasileiros querem evitar que a Apple crie um monopólio para a venda de assinaturas de suas publicações a serem lidas no tablet iPad.

Em nota, a Associação Europeia de Editoras de Jornais (Enpa, na sigla em inglês) afirma que a venda tem de continuar a ser feita sem restrições pelas empresas.

É uma resposta a uma carta que a Apple enviou a jornais de ao menos cinco países europeus em que os proíbe de fornecer a seus assinantes da versão impressa o acesso ao conteúdo no iPad.

O temor é que esse seja apenas um primeiro movimento para depois obrigar que a venda do acesso seja feita com exclusividade pelo iTunes, loja virtual da Apple.

É o que acontece hoje com a comercialização de aplicativos para os produtos da Apple. Tudo é centralizado no iTunes, que fica com 30% do valor do negócio.

Segundo a Enpa -entidade que representa 5.200 jornais em 25 países-, isso traria prejuízos para os jornais. Primeiro porque perderiam a possibilidade de vender pacotes que incluem versão impressa e acesso eletrônico.

Para Silvio Genesini, coordenador do comitê de estratégias digitais da ANJ (Associação Nacional de Jornais) e diretor-presidente do Grupo Estado, as empresas brasileiras estão preparadas para um modelo em que a assinatura pode ser vendida dentro e fora do iTunes.

No Brasil, esse é o caso da "Veja". A assinatura anual pode ser comprada diretamente com a Editora Abril, mas o exemplar semanal é vendido na loja da Apple.

Tanto Genesini quanto a Enpa apontam um outro problema: a perda da ligação com o leitor.

"Nós precisamos saber quem é o nosso assinante. Não podemos concordar que a Apple fique com essa base de dados. Nosso assinante tem relação conosco. Não podemos permitir que ele ligue para o nosso call center e não tenhamos a informação de que ele é assinante da versão para o iPad", diz o coordenador da ANJ.

A polêmica entre a Apple e os jornais cresceu após o lançamento do "Daily", jornal da News Corp, de Rupert Murdoch, feito com exclusividade para o iPad. A venda da assinatura (US$ 0,99 por semana, cerca de R$ 1,60) é feita apenas pelo iTunes.

A questão atual lembra a ocorrida há oito anos, quando a Apple lançou o iTunes e passou a oferecer músicas também por US$ 0,99.

Na época, a novidade foi saudada pela indústria fonográfica, que registrava queda de vendas devido à pirataria.

Com o passar do tempo, muitas gravadoras consideram que não foi um bom negócio deixar uma terceira empresa definir o preço de seus produtos e fazer a intermediação entre elas e o consumidor final.

REGULAÇÃO

A Apple não se pronunciou. Caso a empresa decida pelo monopólio das vendas, a disputa deve acabar na corte da União Europeia.

O ministro da Economia da Bélgica, Vincent Van Quickenborne, pediu ao órgão do país que regula a concorrência que verifique se não seria caso de abuso de poder de mercado.

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/872856-jornais-lutam-contra-monopolio-da-apple-no-ipad.shtml

Edital mudará para evitar monopólio

12 de setembro de 2013 | 2h 10

BRASÍLIA - O Estado de S. Paulo

O governo vai alterar o edital de licitação do porto de Outeiro, no Pará, que está em fase de consulta pública, para proibir a participação de empresas que já possuam terminais privados na mesma área de influência. Essa medida, explicou a Secretaria de Portos, tem por objetivo evitar que a dona do terminal domine toda a cadeia de transporte, impondo preços ao produtor.

O risco de monopólio é um foco de preocupação do agronegócio, já que a ideia é que haja só um operador no porto. Empresários se queixam da chamada verticalização do transporte, exercida principalmente por empresas comercializadoras.

"É positivo, porque em tese isso vai favorecer a competição", disse o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Mato Grosso (Aprosoja - MT), Carlos Fávaro. Ele comentou que a expectativa é haver concorrência entre os terminais portuários, pois além de Outeiro estão em licitação cinco áreas em Vila do Conde e terminais privados na área.

A conclusão, na virada do ano, do asfaltamento da BR 163, que corta Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, até o porto fluvial em Miritituba (PA) deverá aumentar o volume de carga direcionada para os portos do Norte do País. Estudo elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que o volume embarcado pela região Norte chegará a 50 milhões de toneladas em 2020.

A estimativa é que a consolidação dos portos no Norte reduza os custos de logística em 30% a 40%. Um navio leva 12,8 dias para ir de Santarém para o porto de Roterdã, na Holanda. Saindo de Santos (SP) ou Paranaguá (PR), a viagem consome três dias a mais. / L.A.O.

FONTE: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,edital-mudara-para-evitar-monopolio-,1073851,0.htm

'Fim do monopólio em SP é uma oportunidade'

18 de fevereiro de 2013 | 2h 04

O Estado de S.Paulo

O fim do monopólio do serviço de pedágio eletrônico nas rodovias paulistas fez brilhar os olhos da americana Intermec, que está no Brasil há 12 anos e fornece tecnologia para essas operadoras. Com fábrica em Itajubá, no interior de São Paulo, a empresa produz equipamentos e softwares de captura e transmissão de dados. No Brasil, uma de suas grandes apostas está nos pedágios. Neste ano, a Sem Parar, que tem entre seus principais acionistas a concessionária CCR, passou a disputar esse mercado com a fluminense DBTrans e com a recém-criada ConectCar, joint venture entre Odebrecht e Grupo Ultra/Ipiranga.

Qual será o impacto dessa mudança para a Intermec?

Estamos investindo nessa tecnologia no País há três anos, desde a criação do Siniav, que é o sistema de identificação eletrônica de veículos do governo federal. O fim do monopólio em São Paulo gera uma nova oportunidade de negócios no fornecimento de tags, leitores e serviços para as operadoras. Esperamos aumentar nossa receita no Brasil em 20% até 2014. Hoje, nosso faturamento representa cerca de 7% da receita global, de US$ 800 milhões.

A Intermec já fornece tecnologia para a ConectCar. Vocês fecharam exclusividade?

Temos uma parceria forte com a ConectCar, mas sem exclusividade. Já fornecemos tags para Artesp em São Paulo e leitores para as mais diversas concessionárias de rodovia.

Que tipos de serviços podem ser oferecidos pelas operadores nos chips de pedágio?

Fornecemos as ferramentas não as soluções. Mas a tecnologia pode ser usada, por exemplo, como meio de pagamento para dar acesso a áreas restritas, como shoppings, condomínios e eventos.

FONTE: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,fim-do-monopolio-em-sp-e-uma-oportunidade-,998203,0.htm

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