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RESTRUTURAÇÃO DE CAPITAL E CRISE NACIONAL

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Por:   •  7/5/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.467 Palavras (10 Páginas)  •  331 Visualizações

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SUMÁRIO

1.0 INTRODUÇÃO.............................. 3

2.0 DESENVOLVIMENTO.......................... 4

2.1 REESTRUTURAÇÃO CAPIT. E A CRISE NACIONAIS.........................................4

2.2 POLITICAS BRASILEIRAS PARA DESENVOLVIMENTO LOCAL .....................4

2.2 POLITICAS BRASILEIRAS PARA DESENVOLVIMENTO LOCAL ......................5

3.0 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO LOCAL (ESPIRITO SANTO).....................5

3.0 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO LOCAL (ESPIRITO SANTO).....................6

3.1 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO LOCAL (SÃO MATEUS)...........................6

3.1 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO LOCAL (SÃO MATEUS)...........................7

CONCLUSÃO..............................................................................................................8

REFERÊNCIAS..................................... 9

1 INTRODUÇÃO

Vivemos hoje um período de profundas transformações no sistema capitalista. Tais mudanças devem ser entendidas a partir da crise, iniciada nos anos 70, do padrão de acumulação e de regulação da economia, que configurou o longo período de crescimento do pós-guerra. As reformas observadas apontam para uma maior concentração do capital nas mãos de grandes grupos oligopolistas, fazendo com que os estados nacionais fossem perdendo forças quanto a sua capacidade de atuação na economia, agravada, pela desregulamentação do sistema financeiro internacional. Assiste-se, desde então, a um crescente processo de privatizações e desregulamentações nas economias capitalistas, apoiado nos ideais neoliberais, cada vez mais difundidos.

2.0 DESENVOLVIMENTO

2.1 REESTRUTURAÇÃO CAPITALISTA E A CRISE DOS ESTADOS NACIONAIS

Nos últimos anos, particularmente a partir da década de 1970, o mundo passou a presenciar uma crise do sistema de produção capitalista. Após um período próspero de acumulação de capitais, o auge do fordismo e do keynesianismo das décadas de 1950 e 1960, o capital passou a dar sinais de um quadro crítico, que pode ser observado por alguns elementos como: a tendência decrescente da taxa de lucro decorrente do excesso de produção; o esgotamento do padrão de acumulação taylorista/fordista(2) de produção; a desvalorização do dólar, indicando a falência do acordo de Breeton woods; a crise do Welfare State ou do “Estado de Bem-Estar Social”; a intensificação das lutas sociais (com greves, manifestações de rua) e a crise do petróleo que foi um fator que deu forte impulso a esta crise. Esta “crise estrutural do capital” impulsionou, principalmente nos anos 1980 e 1990, uma gama de transformações sócio-históricas que afetam das mais diversas formas a estrutura social. Nestas condições o sistema capitalista vai buscar várias formas de restabelecer o padrão de acumulação. Neste sentido é que se insere a implementação de um amplo processo de reestruturação do capital, com vistas a recuperar o seu ciclo produtivo, o que afetou fortemente o mundo do trabalho, promovendo alterações importantes na forma de organização da classe dos trabalhadores assalariados. Neste contexto o modelo de produção taylorista/fordista, que vigorou na grande indústria ao longo do século XX, particularmente a partida segunda década, mostra-se em decadência Harvey (2002) salienta que a base do método de produção de F. W. Taylor e Henry Ford era a separação entre gerência, concepção, controle e execução. O que havia em especial em Ford e que em última análise distingue o fordismo do taylorismo era o seu reconhecimento explícito de que produção em massa significava consumo em massa, um novo sistema de reprodução da força de trabalho, uma nova política de controle e gerência do trabalho, em suma, um novo tipo de sociedade democrática e racionalizada. Em muitos aspectos, as inovações de Ford eram mera extensão de tendências bem-estabelecidas, ele fez pouco mais do que racionalizar velhas tecnologias e uma detalhada divisão do trabalho pré-existente. Ford lançou as bases de um sistema em que os próprios trabalhadores – até então vistos como mão-de-obra a ser usada no limite de suas potencialidades – deveriam ser considerados também como

consumidores.

2.2 POLITICAS BRASILEIRAS PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL

Em 2005 e 2006, o Instituto Cidadania convocou e coordenou um amplo programa de discussões, seminários, entrevistas,estudos, pesquisas e produção de textos com vistas a propor ao Brasil uma inovadora Política Nacional de Apoio ao Desenvolvimento Local. Foram realizadas nove reuniões plenárias, três seminários e duas ofi cinas temáticas, reunindo especialistas reconhecidos nacionalmente e representantes de importantes organismos e instituições que se dedicam ao tema no Brasil, compondo uma rede pluralista e suprapartidária. O Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequena Empresa –, por seu alcance nacional e capilaridade, foi um interlocutor- chave nesse programa, dividindo com o Instituto

Cidadania a responsabilidade por alguns eventos conjuntos, sem repasse de qualquer recurso fi nanceiro. A Fundação Banco do Brasil patrocinou a mais extensa pesquisa já realizada no País junto aos agentes efetivos – ou potenciais– do desenvolvimento local, entre gerentes de banco e organismos de micro-crédito, membros de ONGs ligadas ao tema, sócios de cooperativas e militantes da chamada economia solidária, especialistas, estudiosos, prefeitos e outros 6 Projeto Política Nacional de Apoio ao Desenvolvimento Local gestores públicos. Adotando metodologia tipifi cada como quali-quantitativa, essa pesquisa recolheu contribuições de 5.637 brasileiros e brasileiras das 27 unidades da Federação, que responderam a um questionário composto de oito temas, com três questões cada. Por sua vez, o Instituto Pólis responsabilizou-se por um programa de entrevistas qualitativas com 25 especialistas do Brasil e 34 de países sul-americanos (Chile, El Savaldor, Uruguai, Peru, Argentina, Equador e México), igualmente

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