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Teoria Das Restrições

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Por:   •  15/7/2014  •  1.778 Palavras (8 Páginas)  •  237 Visualizações

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Teoria das restrições

A Teoria das Restrições é uma filosofia de gerenciamento sistêmico, baseada na aplicação de princípios e métodos das Ciências Exatas às organizações humanas. É geralmente aplicada à operação e melhoria de organizações e conhecida por seus resultados rápidos e surpreendentes.

Foi criada pelo físico israelense Dr. Eliyahu Moshe Goldratt e apresentada no livro "A Meta" (The Goal) em 1984, mostrando uma aplicação num ambiente de fábrica. Hoje também é aplicada em logística, marketing, vendas, contabilidade, gerenciamento de projetos, TI, software, saúde, educação, vida pessoal, etc.

A TOC consiste em ferramentas para Resolução de Problemas, Gestão e Tomada de Decisão, chamadas de Processos de Raciocínio (TP - Thinking Processes). É aplicada para responder lógica e sistematicamente às três perguntas essenciais para qualquer processo de melhoria contínua:

• "O que mudar?"

• "Para o que mudar?"

• "Como causar a mudança?"

• Usos mais específicos dos Processos de Raciocínio podem melhorar significativamente as habilidades vitais para o gerenciamento, tais como:

• Resolução ganha-ganha de conflitos

• Comunicação eficaz

• Habilidades para condução de equipes

• Delegação

• Capacitação e Autonomia (Empowerment)

• A TOC assume que a meta da organização é fazer (mais) dinheiro. Ela descreve três caminhos para atingir esta meta:

• Aumentar o Ganho (Throughput)

• Reduzir o Inventário/Investimento

• Reduzir a Despesa Operacional

A Teoria das Restrições é usada por milhares de organizações e é ensinada em mais de 200 universidades e escolas de negócio. Os livros do Dr. Goldratt já venderam mais de 3 milhões de cópias, em 23 línguas.

A Heptagon tem a missão de divulgar a TOC e capacitar as equipes e indivíduos a realmente obterem o máximo de benefícios com ela, oferecendo informações na forma de artigos, links, apresentações, cursos e outros serviços.

Para uma breve introdução à TOC, leia estes artigos (1, 2, 3) e esta apresentação.

Para uma visão resumida e colorida dos Processos de Raciocínio, leia o artigo TOC em Cores.

Participe do grupo público de discussão da TOC.

Para saber como a TOC pode ser colocada em prática em sua empresa, faça nosso workshop. E se precisar de um apoio por um sistema inteligente para gerenciamento da produção, conheça o Symphony.

Outras definições para a TOC

"TOC é uma filosofia de gerenciamento com múltiplos aspectos ... um novo exame de algumas das crenças mais fundamentais no gerenciamento moderno, culminando em uma nova abordagem para tratar dos problemas que enfrentamos atualmente."

"TOC é mais do que um conjunto de ferramentas e técnicas, embora certamente as contenha. Ela é, mais fundamentalmente, uma mudança de paradigma que exige que pensemos sobre nossos problemas e soluções, nossas metas e objetivos, políticas, procedimentos e medições, de uma forma diferente."

"TOC é também conhecida por outros nomes, incluindo Gestão por Restrições (CM - Constraint(s) Management), Manufatura de Fluxo Sincronizado (SFM - Synchronous Flow Manufacturing), Produção Síncrona (SP - Synchronous Production) e Tecnologia de Produção Otimizada (OPT - Optimized Production Technology). Esses termos são, às vezes, usados como sinônimos da TOC, mas são mais frequentemente (e mais corretamente) usados para descrever os componentes iniciais da TOC, em vez das partes mais recentes, tais como os Processos de Raciocínio."

As setas devem ser lidas como “para que”, “porque”, “de forma que”. Exemplo: “Para obtermos A precisamos de B, e para obtermos B precisamos de D”

Passos para a resolução do problema:

1. Decida que você realmente quer resolvê-lo.

2. Desenhe a nuvem e defina claramente o conflito, o objetivo em comum e as necessidades intermediárias.

o O que cada parte quer? As respostas serão as caixas D e D'. Identifique claramente por que elas são mutuamente exclusivas, ou por que não podem ser satisfeitas simultaneamente (e.g., disponibilidade insuficiente de recursos).

o Identifique as necessidades que estão sendo atendidas com as ações/vontades de cada parte - a razão pela qual cada parte quer o que quer. Comporão as caixas B e C.

o Qual é o objetivo comum que B e C atendem? Isso pode ser difícil de se determinar, mas a ideia é que se não existisse algum objetivo em comum, ou estreitamente relacionado, não haveria conflito.

3. Obtenha acordo quanto ao diagrama.

4. Revise o diagrama e suas relações causais.

5. Desafie as setas entre as caixas, perguntando "por quê?".

Outros processos

• Árvore da realidade futura: Similar a um "mapa de situação futura", a árvore de realidade futura mostra o estado futuro desejável do sistema e auxilia na identificação de possíveis efeitos colaterais (ramificações negativas) possibilitando o refinamento do plano de ação.

• Ramificações negativas: O objetivo do estudo das ramificações negativas é compreender o nexo causal entre ações desejadas (ou ideias) e seus potenciais efeitos indesejados, a fim de fornecer subsídio para o seu gerenciamento. É uma análise de risco e geração de planos de mitigação e contingência.

• Ciclo de retro-alimentação positiva: Os efeitos desejados expostos na árvore da realidade futura amplificam os objetivos intermediários que estão em um nível mais baixo na árvore. Enquanto o objetivo intermediário é fortalecido ele afeta positivamente esse efeito desejado.

• Árvore de pré-requisitos: Um diagrama que explicita todos os objetivos intermediários necessários para que se complete uma ação e os obstáculos a serem superados no processo. Excelente para criar planos de projeto.

• Árvore

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