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Trabalho De Economia

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Por:   •  11/3/2014  •  4.094 Palavras (17 Páginas)  •  360 Visualizações

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CAPÍTULO 1 – CONCEITOS DE ECONOMIA

1.1 – Recursos Limitados e Necessidades Ilimitadas

A escassez é o problema econômico central de qualquer sociedade. Entretanto, poderia se perguntar, o porquê da escassez. A escassez existe porque as necessidades humanas a serem satisfeitas através de bens (alimentos, roupas, etc.) e serviços (transporte, assistência médica) são ilimitadas, ao passo que os recursos produtivos (máquinas, equipamentos, terras agricultáveis, matérias-primas, etc.) são insuficientes para produzir o volume de bens necessários para satisfazer as necessidades de todos.

O fenômeno da escassez está presente em qualquer sociedade, seja ela rica ou pobre. Em países mais desenvolvidos como nos Estados Unidos e na Suécia, a escassez não é tão grave quanto nos países pobres como a Somália e a Etiópia, onde sequer as necessidades básicas da população são satisfeitas.

Do confronto entre as necessidades ilimitadas e a limitação de recursos produtivos decorre a necessidade da escolha. Ou seja, já que não se pode produzir tudo o que as pessoas desejam, as sociedades precisam decidir quais bens serão produzidos e quais as necessidades serão atendidas.

As necessidades são classificadas em:

* Necessidades Vitais ou Primárias: visam a conservação da vida. Por exemplo, os alimentos e o vestuário.

* Necessidades Civilizadas ou Secundárias: visam aumentar o bem-estar do indivíduo e variam no tempo, segundo o meio cultural, econômico e social.

1.2 – Definição de Economia

A economia estuda a forma pela qual os indivíduos e a sociedade fazem suas escolhas e tomam decisões, para que os recursos disponíveis, sempre escassos, possam contribuir da melhor maneira possível para satisfazer as necessidades individuais e coletivas da sociedade.

1.3 – A Microeconomia e a Macroeconomia

A microeconomia é a parte da economia que ocupa-se da análise do comportamento das unidades econômicas, como as famílias, os consumidores e as empresas, preocupando-se com a formação de preços e o funcionamento do mercado de cada produto individual. A perspectiva microeconômica considera a atuação dessas unidades como se fossem unidades individuais. Por exemplo, ao se explicar o aumento do preço do petróleo, pelo aumento da demanda pelo produto, está se fazendo uma colocação tipicamente microeconômica.

A macroeconomia, por sua vez, é a parte da economia que diz respeito aos grandes agregados nacionais. Ou seja, ela ocupa-se do comportamento global do sistema econômico refletido em um número reduzido de variáveis como o nível geral de preços, a formação da renda nacional, mudanças na taxa de desemprego, taxa de câmbio, balanço de pagamentos, etc. Por exemplo, se for noticiado que a inflação do mês anterior atingiu 1% ao mês, está se destacando um aspecto da evolução global da economia do país (macroeconomia).

1.4 – Tipos de Bens Econômicos

Definição de bem: é tudo aquilo que satisfaz direta ou indiretamente os desejos e as necessidades dos seres humanos.

Os bens são classificados segundo seu caráter, sua natureza e sua função.

Segundo o caráter, os bens podem ser livres ou econômicos. Bens livres ou gratuitos são aqueles que existem em quantidade suficiente para satisfazer a todos e não são apropriáveis e por isso não têm preço, estando, portanto, fora da preocupação dos economistas. Eles existem em quantidade ilimitada e podem ser obtidos com pouco ou nenhum esforço. São bens livres a luz solar, o ar, o mar, etc. Bens econômicos são aqueles escassos em quantidade, dada a sua procura. Eles são apropriáveis e objeto de estudo da economia, pois supõem a necessidade de esforço humano em sua obtenção. Apresentam como característica principal o fato de ter preço.

Segundo a natureza, os bens podem ser de capital ou de consumo. Os bens de consumo destinam-se à satisfação direta das necessidades humanas. Eles podem ser subdivididos em bens duráveis e bens perecíveis ou não-duráveis. Os bens duráveis são aqueles de uso prolongado como os eletrodomésticos, móveis, etc. Os bens perecíveis são aqueles que devem ser consumidos rapidamente. Por exemplo, alimentos, gasolina, etc.

Os bens de capital não atendem diretamente as necessidades, mas são importantes para a produção dos bens de consumo. São exemplos de bens de capital, as máquinas, os equipamentos, os computadores, os edifícios, etc.

Segundo a função, os bens podem ser intermediários ou finais. Os bens intermediários são aqueles que ainda necessitam de transformação antes de se converterem em bens de consumo ou de capital. Normalmente são utilizados no processo de produção de outros produtos. O fertilizante utilizado na produção de arroz, o aço, a borracha e o vidro utilizados na produção de carros, são exemplos de bens intermediários. Os bens finais são aqueles que já sofreram as transformações necessárias para seu uso ou consumo.

Os bens econômicos podem ainda ser classificados em bens materiais (ou simplesmente bens) e bens imateriais ou serviços.

Os bens materiais são de natureza material sendo, portanto, tangíveis. A eles se atribuem características como peso, altura, cor, etc. Alimentos, roupas, livros, etc. são exemplo de bens materiais.

Os serviços são aquelas atividades que, sem criar objetos materiais, se destinam diretamente ou indiretamente a satisfazer as necessidades humanas. Os serviços são bens intangíveis, ou seja, não podem ser tocados. Fazem parte dessa categoria os cuidados de um médico, os serviços de um advogado, os serviços de transporte, etc., que acabam no mesmo momento de sua produção. A prestação de serviços e sua utilização são praticamente simultâneas.

Os bens podem ainda ser classificados em bens privados e bens públicos. Os bens privados são de propriedade particular. Ou seja, são produzidos e utilizados privadamente. São exemplos de bens privados os automóveis, os aparelhos de TV, etc. Os bens públicos são aqueles consumidos ou usados por várias pessoas sem restrição. São normalmente bens fornecidos pelo setor público: educação, justiça, segurança, transporte, etc.

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