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Trabalho Unopar

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Por:   •  15/9/2014  •  6.749 Palavras (27 Páginas)  •  310 Visualizações

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Discutiremos a recente troca de poder no maior grupo de varejo do Brasil. No ano de 2012 a Viavarejo, empresa nascida da fusão (ainda sob análise do CADE), Casas Bahia e Ponto Frio, passou por uma disputa de poder, onde a família Klein (Leia-se Samuel Klein), antiga dona majoritária da rede de lojas, buscou de maneira incessante o controledaempresa. Ao fim do ano que passou, o grupo Pão de Açúcar, através da pessoa de Antônio Ramatis Rodrigues, tomou definitivamente o controle das empresa (lembrando que Pão de Açúcar fundiu-se às Casa Bahia, tornando-se sócio majoritário do grupo, em outras palavras tomando a maior fatia do poder da família Klein).

2 TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO

A estabilização da economia experimentada após um período de grande inflação,permitiu às empresas de um modo geral, expandir-se nestes 14 anos da era do Real, como surgimento de um grande número de conglomerados empresariais em todos os setores, dentre eles o comércio varejista; depois de duas décadas, podemos observar que o setor apresentou fortes mudanças, com o surgimento de grandes redes de varejo, com vendas crescentes impulsionadas pelo aumento do número de consumidores que ascenderam ao mundo.

Nesse contexto, para a análise da gestão empresarial das lojas Casas Bahia, realizou-se uma pesquisa bibliográfica exploratória com estudo de caso, concluindo que a rede varejista do polonês Samuel Klein, na contramão de todas as técnicas de gestão modernas, sobrevive e lidera este mercado com uma folga imensa, e com o diferencial principal de ser um vendedor voltado às pessoas de baixa renda, que em geral não conseguem comprovar renda. Com isso veremos qual o segredo do sucesso da empresa num mercado considerado, por muitas companhias, de alto risco pela propensão à inadimplência dos consumidores, mas que consumiu R$ 372 bilhões de reais em 2003. Palavras-Chave: Vendas. Sucesso. Mercado. Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas. Introdução A empresa tem gestão familiar, e não abre mão disso; apesar de ser considerada ultrapassada, este tipo de gestão tem dado certo na empresa, apesar dos percalços ocorridos durante a sua existência. Em 1997, durante um período de crise, a empresa, enfrentando problemas de liquidez e desconfiança dos agentes do mercado (bancos e fornecedores), foi obrigada a efetuar algumas correções em sua rota, revisando o giro dos estoques de 60 para 45 dias, fechando lojas deficitárias, e demitindo mais de 2.000 funcionários. Isto causou um clima de desconfiança no mercado, que passou a questionar o endividamento e os números apresentados pela empresa, chegando alguns bancos a fechar as portas para a companhia. Com uma estrutura extremamente fechada, o seu fundador, pela primeira vez, se viu obrigado a abrir a empresa para uma auditoria externa. Segundo especialistas, o seu crescimento, com a aquisição de diversas empresas, neste período foi construído em cima de dívidas, o que não era visto com bons olhos pelos seus credores. Esta abertura, na verdade, ocorreu por orientação do Unibanco, que alguns meses depois coordenou uma operação de lançamento de debêntures no valor de US$ 250 milhões, que foram recomprados pela empresa num prazo de dois anos. Apesar deste pequeno detalhe, a empresa continuou apostando na sua fórmula de sucesso, que se concentra em vender para a população de baixa renda, com 85% das vendas financiadas. A empresa procura ser sempre fiel às suas tradições e não desvia o foco do que realmente interessa, que é vender em grandes quantidades e a preços competitivos com fartura de crédito a população de baixa renda. Metodologia A pesquisa teve como base o levantamento bibliográfico exploratório e, a partir disso, foi desenvolvida um estudo de caso com base num “case” das CasasBahia. Se viu obrigado a abrir a empresa para uma auditoria externa. Segundo especialistas, o seu crescimento, com a aquisição de diversas empresas, neste período foi construído em cima de dívidas, o que não era visto com bons olhos pelos seus credores. Esta abertura, na verdade, ocorreu por orientação do Unibanco, que alguns meses depois coordenou uma operação de lançamento de debêntures no valor de US$ 250 milhões, que foram recomprados pela empresa num prazo de dois anos. Apesar deste pequeno detalhe, a empresa continuou apostando na sua fórmula de sucesso, que se concentra em vender para a população de baixa renda, com 85% das vendas financiadas. A empresa procura ser sempre fiel às suas tradições e não desvia o foco do que realmente interessa que é vender em grandes quantidades e a preços competitivos com fartura de crédito a população de baixa renda. Metodologia A pesquisa teve como base o levantamento bibliográfico exploratório e, a partir disso, foi desenvolvida um estudo de caso com base num “case” das Casas Bahia.

2.1 A HISTORIA DAS CASAS BAHIA

A primeira loja foi fundada em 1957, em São Caetano do Sul, por Samuel Klein, um mascate que vendia produtos de cama, mesa e banho de porta em porta. É a partir deste ponto que se formou o maior império do varejo brasileiro, construído a custa de muito suor,e trabalho da família e crédito concedido à população de baixa renda. Nestes seus mais de 50 anos de existência experimenta um crescimento constante, principalmente na era do pós-real onde saiu de um faturamento de R$ 2 bilhões de reais para R$ 12 bilhões de reais em 2006. A empresa é considerada por muitos como o maior fenômeno mundial do varejo de baixa renda, com números expressivos em todos os segmentos de vendas em que atua (televisores, refrigeradores, móveis, entre outros). Possui ainda, seis centros de distribuição com mais de 700 mil m2. de área para armazenar estoques de produtos. Possui um bom fôlego financeiro e não depende de financiamento externo para seu giro de capital. A Empresa Casas Bahia Em 1999 a empresa enfrentou sem muito drama a recessão dos eletroeletrônicos, com a venda de móveis um nicho mais lucrativo do que os eletrônicos. Outro fator importantíssimo é no que diz respeito à política de crédito, como a empresa gerencia o fornecimento de crédito aos seus clientes, ela tornou-se expert em administrado, tendo as mais baixas taxas de inadimplência deste mercado. Após a crise de 1999, num processo de recuperação da vendas, a empresa voltou a elevar os seus níveis de estoques para 60 dias e abriu novas lojas, principalmente na periferia das grandes metrópoles, onde se encontra o seu público alvo, os consumidores de baixa renda que não conseguem comprová-la. A empresa não tem a intenção de profissionalizar a administração, que segundo seu fundador já está com a sucessão

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