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Ventilador no Brasil

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Por:   •  8/9/2013  •  Projeto de pesquisa  •  1.748 Palavras (7 Páginas)  •  502 Visualizações

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INTRODUÇÃO:

Em nosso trabalho o assunto pesquisado foi a indústria de ventilador no Brasil, estudamos como é o comportamento do consumidor, qual a influencia da economia neste ramo, o histórico de evolução do mercado de consumidores, qual o calculo de custo de produção(matéria prima e mão de obra)até o preço de venda final, como a inflação afeta nos fatores de produção, carga tributária, a crise que teve início no ano de 2008 e se estendeu até meados de 2011,afetando a economia mundial, e uma breve pesquisa sobre a macroeconomia da cidade de Bagé - RS, e também senários econômicos futuros para este ramo de negócios.

Desenvolvimento:

No mercado atual do Brasil os consumidores em geral buscam alta durabilidade, potência com baixo consumo de energia, preços acessíveis e formas pagamento flexíveis.

Considerando que nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste do Brasil as temperaturas são elevadas, estas condições de tempo mantem as empresas do ramo com vendas razoáveis durante todo o ano.

A influência da economia sobre este ramo torna-se variável se partimos do principio de que cada estado tem a sua carga tributária, tendo em vista que as empresas deste ramo normalmente comercializam seus produtos para todo o Brasil.

Em geral as empresas do ramo de ventiladores participam dos regimes tributários que são:

Simples, lucro presumido e lucro real.

O mercado consumidor teve uma grande evolução devido a exigência das pessoas, que começaram a exigir cada

vez mais, e por conta disso tiveram que deixar de pensar somente no ganho e focar mais em atender bem e satisfazer as necessidades das pessoas.

Os motivos responsáveis por esta evolução foram o aumento da renda, o pensamento das pessoas, que começaram a fazer comparações e analisar mais os produtos, os preços e principalmente a qualidade, ficando assim cada vez mais exigentes dando mais trabalho para as empresas.

Ao longo dos últimos anos, o consumidor brasileiro vivenciou uma série de transformações dramáticas e aceleradas, que modificaram sobremaneira o seu comportamento, suas atitudes e a sua percepção nas relações de consumo.

Tudo começou com a entrada em vigor do Código de Defesa do Consumidor, em março de 1991, sem dúvidas, um dos mais completos e avançados tratados jurídicos jamais erigidos no Brasil, que colocou o consumidor no topo da importância das relações com as empresas.

Outro fato marcante para a evolução do consumidor foi o êxito do Plano Real e o fim de uma era de taxas de inflação descontroladas. A estabilização da moeda corrente marcou o surgimento do verdadeiro consumidor contemporâneo brasileiro.

O seu perfil de consumo já incorpora certas características do consumidor das classes mais abastadas, ao não admitir menosprezo ou tratamento desigual.

O forte crescimento da massa salarial no Brasil nos últimos dez anos, alimentado pela expansão real da renda e do emprego formal em todo o país contribui para reconfigurar o mercado de

consumo em praticamente todas as categorias de produtos e serviços e em todas as regiões, porém com forte impacto nas áreas Norte, Nordeste e Centro Oeste, que foram as que tiveram maior expansão no seu potencial de consumo.

Mudou o nível de demanda por produtos, marcas preferidas, locais de compras, preferências por lojas em rua ou shoppings, e a relação desses consumidores com os canais de vendas, em especial com a internet.

Motivos pelos quais os consumidores mais compram:

No Brasil atualmente o calculo de produção tem uma media de cinco milhões de produtos vendidos anualmente.

Sabe-se que este mercado sofre constante influência das condições climáticas,fazendo com que as empresas deste ramo enquadrem-se no mercado sazonal.

Os custos deste produto se dividem:

Maquina-(fixo).

Operário-(mão de obra humana), (variável)

Peças-(matéria prima) (variável)

Fábrica/local de produção-(fixo)

Engenheiro de produção/ mentor do produto-(fixo)

Energia elétrica-(fixo)

Cada funcionário fabrica em média dez ventiladores diariamente, sendo assim em uma empresa que tem dez funcionários serão fabricados 100 ventiladores por dia. Produzindo assim em média 12,5 por hora, tendo um operário por máquina.

Preço final (custo)R$115,00 dia

O uso da máquina por dia produz cem ventiladores por dia, e seu custo é de R$ 11.500,00 por dia.

O salário do funcionário é em média R$67,00, por dia (incluindo todos os tributos).

O custo de um engenheiro de

produção é em média R$134,00, diários enquanto estiver fazendo o projeto.

Fábrica por dia

Ventiladores 100 = 10 ventiladores por funcionários diário.

Funcionários 10

Em média estes são os custos diários com a fábricação de ventiladores.

A inflação tem influência na economia em relação a custos de matéria prima, pois o produto em questão pertence ao mercado sazonal, onde o consumidor compra por necessidade.

O preço de vendas hoje com a grande competividade do mercado as empresas para não perder clientes, acabam trabalhando com margens muito baixas, muitas vezes o comerciante ganha somente se compra em quantidade.

O nosso produto não é influenciado pela taxa de câmbio, a taxa tributária se baseia no PIS, COFINS, ICMS e ST.

PIS => Programa de Integração Social, é uma contribuição social de natureza tributária, devida pelas pessoas jurídicas, com objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego e do abono para os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos. O PIS tinha a finalidade de promover a integração do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas, viabilizando melhor distribuição da renda nacional.

COFINS => Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social é uma contribuição federal, de natureza tributária, incidente sobre a receita bruta das empresas em geral, destinada a financiar a seguridade social. Sua alíquota é de 7,6% para as empresas tributadas pelo lucro real (sistemática da não-cumulatividade)

e de 3,0% para as demais. Tem por base de cálculo:

O faturamento mensal (receita bruta da venda de bens e serviços), ou

O total das receitas da pessoa jurídica.

ICMS => O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) é um imposto estadual, ou seja, somente os Governos dos Estados do Brasil e do Distrito Federal têm competência para instituí-lo (Conforme: Art.155, II, da Constituição de 1988).

A substituição tributária é um mecanismo de arrecadação de tributos utilizado pelos governos federais e estaduais. Ele atribui ao contribuinte a responsabilidade pelo pagamento do imposto devido pelo seu cliente. A substituição será recolhida pelo contribuinte e posteriormente repassada ao governo. Que é utilizada para facilitar a fiscalização dos tributos que incidem várias vezes no decorrer da cadeia de circulação de uma determinada mercadoria ou serviço.

Pelo sistema de substituição tributária, o tributo passa a ser recolhido de uma só vez, como se o tributo fosse monofásico

Mas a substituição tributária pode variar de estado para estado com porcentagens diferentes.

o Brasil ficou menos exposto a crise mundial, que foi a contaminação sistêmica do mercado financeiro internacional. Além disso, a economia brasileira encontra-se numa posição bem mais confortável para enfrentar essa tempestade mundial do que em crises anteriores. O modelo econômico

adotado pelo país desde fins dos anos 1990 - metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal - fez com que um colchão de proteção, através da obtenção consistentes reservas cambiais e de forte credibilidade internacional, salvaguardasse a economia.

E ela esfriou no período de 2008 até a primeira metade de 2009,foi quando as pessoas começaram a reter seu dinheiro em instituições bancárias se privaram de alguns luxos conhecidos como consumo desnecessário.

No ano de 2010, com o aquecimento tanto na economia, quanto na temperatura, tivemos uma grande alta de vendas.

Em 2011 a crise mundial teve um impacto em países Europeus, causando a falência de alguns e dificultando muito a economia de outros.

Indicadores Econômicos da cidade de Bagé - RS

Pelos dados apresentados pelo relatório do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do sul, o comércio atacadista, a indústria de transformação, a construção civil, os setores financeiros, de transporte, de comunicação e os aluguéis, destacam-se como os mais dinâmicos no contexto econômico local.

O percentual da renda apropriada pelos 20% mais pobres é de aproximadamente 2,64%; em contrapartida, o percentual da renda apropriada pelos 20% mais ricos, e de aproximadamente 56,19%. A ampla desigualdade e a crescente concentração da renda nas ultimas décadas, também foi demonstrada pelo Índice de Gini calculado pelo Ipeadata12; esta passou de 0,51 para 0,53. Nesse contexto ainda verifica-se que

12,7% da população vivem dos rendimentos provenientes das transferências governamentais, 25,03% da população possui uma renda domiciliar per capita abaixo de R$ 75,50 (setenta e cinco reais e cinquenta centavos) e 22% do total da PEA de Bagé, encontra-se não ocupada.

O gráfico abaixo mostra a renda domiciliar per capita da PEA nos últimos anos.

A PEA (População Economicamente Ativa) captada no Censo Demográfico corresponde à pessoa que na semana de referência do Censo, exerceu trabalho remunerado, trabalho não remunerado, trabalho na produção para o próprio consumo ou tomou alguma providência para conseguir trabalho.

Volume medido monetariamente, dos bens e serviços não consumidos no processo produtivo e produzidos durante um determinado período de tempo, num determinado espaço geográfico.

Indicadores Econômicos das cidades aos arredores de Bagé - RS

As cidades de Piratini, Dom Pedrito, Pinheiro Machado, Lavras do Sul, Pelotas, Canguçu seguem a mesma linha de econômica, tendo como suas principais fontes geradoras de renda as indústrias localizadas nestas regiões e o comércio de consumo (restaurantes, padarias, redes de supermercado e afins). Seguindo assim a mesma faixa de renda per capta. Porém é claro com pequenas variações.

Vale salientar que o que move o comércio da região são as próprias indústrias, que atraem trabalhadores de varias regiões do Rio Grande do sul, criando assim uma movimentação na

economia gerada pela construção civil, e o ramo de alugueis.

Conclusão:

Na nossa opinião, temos em vista que o ramo de ventiladores tenha um grande crescimento no grau de evolução e vendas, cada dia mais tem sido investido em conforto e tecnologia, para melhor grau de satisfação dos clientes. Pois hoje em dia os nossos clientes são muito mais exigentes e sempre buscando qualidade e preço, sendo assim os nossos administradores tem que trabalhar para que os ambos (preço e qualidade) estejam sempre juntos.

Com isso os clientes estão bem mais satisfeitos e tranquilos, sabendo que o mercado empresarial não esta só preocupado com os seus lucros.

O ramo de ventiladores sendo um produto sazonal, por exemplo, ele tem picos de vendas que aumenta em virtude das altas temperaturas, e com o aquecimento global este numero de vendas tem aumentado cada vez mais. Em toda a regiões sul do Brasil, as estações são definidas. Com o aquecimento global as temperaturas estão bastante elevadas, e com isso aumenta as vendas.

Sendo que o nosso produto tem como beneficio, baixo consumo de energia, em relação ao consumo do ar - condicionados, cujo o qual muitas vezes prejudica quem sofre de doenças respiratórias. Sempre lembro que quanto menor o consumo de energia elétrica menos estamos contribuindo para o aquecimento global.

Bibliográfica:

Solaster empresa de ventiladores;

IPA data;

http://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_econ%C3%B4mica_de_2008-2012

consumidormoderno.uol.com.br

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