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É possível combater o volume de negócios

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Por:   •  30/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.157 Palavras (5 Páginas)  •  258 Visualizações

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Combater a rotatividade é possível

Em busca de eficiência e competitividade, o supermercadista brasileiro cada vez mais aperfeiçoa os processos da sua loja e agrega novas tecnologias em sua rotina operacional e administrativa. No entanto, a maior adesão e intimidade com essas inovações não o absolve de um grande (e eterno) desafio: a gestão de pessoas. São elas que fazem a engrenagem funcionar e que determinam o sucesso ou fracasso de um negócio.

Atualmente, um dos maiores problemas do setor é justamente a mão de obra, seja pela falta de qualificação ou pela escassez. Para ajudar o varejista a visualizar os principais fatores que impactam neste cenário, o Departamento de Pesquisa da Abras, em parceria com a consultoria Deloitte, desenvolveu o 4o Estudo Capital Humano em Supermercados – uma pesquisa sobre gestão de pessoas e remuneração no autosserviço (ver metodologia).

Em complemento à pesquisa, SuperHiper também conversou com especialistas em recursos humanos, supermercadistas e profissionais que escolheram fazer carreira no varejo para trazer dicas de como contratar com eficiência e, especialmente, de ações acessíveis para reter funcionários dos mais diversos cargos.

Ponto crítico

Um dos principais desafios do setor, tanto destacado pela pesquisa quanto pelos especialistas, a evasão, ou melhor, a fuga da mão de obra. O estudo revelou, por exemplo, que a frente de caixa é uma área preocupante. Ela lidera o índice de turnover com 47,2% de rotatividade, seguida pelo açougue e entregas, que registraram respectivas margens de 25,5% e 13%. Na sequência estão os setores de frios/laticínios e padaria/ confeitaria, ambos com 10,6%, hortifrúti, 9,3% e limpeza/manutenção com 8,7%. Os demais setores de uma loja somam 9,3% de rotatividade.

Grande parte dos profissionais que se desligam dos supermercados migra, especialmente, para a indústria, construção civil e para o setor de serviços. De acordo com a consultora de Desenvolvimento Organizacional, Silvia Osso, este processo é consequência de uma série de fatores, como falta de plano de carreira, carga horária exaustiva, escalas aos fins de semana e feriados e pouca ou nenhuma valorização profissional. “Baixos salários e a inexistência de ganhos extras ou premiações sobre metas também são quesitos que causam desmotivação”, observa a especialista.

Visão semelhante é compartilhada pelo gerente sênior de Capital Humano da Deloitte, Fábio Mandarano. “O varejo, de uma forma geral, costuma pagar o piso da categoria. Então, qualquer setor que remunere um pouco mais ou que trabalhe bem a questão dos benefícios, como é o caso da indústria, acaba levando vantagem”, afirma. “No entanto, o movimento de aumento salarial visualizado no primeiro semestre deste ano é um indicativo de que os supermercadistas estão empregando esforços para reduzir a rotatividade de suas lojas.”

Aumento salarial

O estudo elaborado pela Abras aponta que a média salarial nos supermercados que participaram da pesquisa cresceu 13,13% em relação ao ano anterior. Todos os cargos pesquisados contaram com reajustes. A função que mais se valorizou foi a de açougueiro, que contou com um aumento de quase 29% e alcançou a média de R$ 1.269,00. O salário dos padeiros/confeiteiros vem em segundo lugar com alta de 21% e média de R$ 1.200,00.

Na sequência estão os entregadores, que contaram com reajuste de 14,75% e passaram a ter uma remuneração média de R$ 918,00, e os operadores de caixa, contemplados com um aumento salarial de 12,85% em relação ao exercício anterior e que lhes conferiu um salário médio de R$ 843,00. Os funcionários da seção de hortifrúti foram os menos beneficiados, com reajuste de apenas R$ 1,30% (veja tabela completa).

O levantamento também trouxe a média salarial por grupos de cargos. Funcionários da área operacional ganham em torno de R$ 861,00. No setor administrativo a margem é de R$ 1.458,00 e no comercial o valor fica em R$ 1.873,00. Profissionais que ocupam cargos gerenciais contam em média com salário de R$ 2.745,00.

O 4º Estudo Capital Humano em Supermercados também mostra que 74% dos supermercadistas consideram que não há mão de obra qualificada no mercado de trabalho. Para o consultor sênior da divisão de varejo da consultoria Michael Page, Danilo Alvarenga, essa percepção é uma realidade, especialmente em áreas que precisam de especialização, como açougue, padaria e peixaria, por exemplo.

“É por isso que o varejista precisa promover um recrutamento eficiente, capacitar sua mão de obra e realizar ações que

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