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Ética Em Compras

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Por:   •  1/6/2014  •  2.512 Palavras (11 Páginas)  •  336 Visualizações

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Ética em Compras

O comportamento ético por parte das pessoas que trabalham no setor de compras e suprimentos é esperado e exigido pela outras pessoas com grande comparação com o conceito de moral. Segundo Lima ( apud Batista e Maldonado, 2008) a moral estabelece uma ligação do código de ética e a empresa, onde define que a empresa moderna atua em cenários cada vez mais complexos, participando de operações inovadoras, mesmo quando essas operações repetem atividades antigas.

O código de ética pode servir como prova legal da intenção da empresa, ou seja, ele tem a missão de padronizar e formalizar o entendimento da organização empresarial em seus diversos relacionamentos e operações. A existência do código de ética evita que julgamentos subjetivos deturpem, impeçam ou restrinjam a aplicação dos princípios.” É importante citarmos inicialmente neste artigo autores que definam o que vem a ser ética, uma vez que a mesma assume máxima importância na sociedade em que vivemos e sobretudo dentro dos departamentos chaves de uma organização, neste caso o setor de compras.

Para Campos, Greik & do Vale (2002), “ todo ser humano é dotado de uma consciência moral, que o faz distinguir entre o certo e o errado, justo ou injusto, bom ou ruim, com isso é capaz de avaliar suas ações; sendo portanto, capas de ética. A ética, portanto, é a ciência do dever, da obrigatoriedade, a qual rege a conduta humana.”Conduta esta tão esperada e necessária ao departamento de compras.

Palavras Chaves: Suborno, Código de Ética, Moral.

1 - Introdução

Quando se fala ou lembra de um setor de compras, percebe-se que passa pela cabeça da maioria das pessoas que é um setor onde os funcionários que lá trabalham são presenteados por grande parte de seus fornecedores. Presentes estes, do mais simples e barato até o de mais alto valor financeiro. E é justamente o aceite destes presentes pelos compradores, que geram nas pessoas uma dúvida com relação a conduta dos mesmos. Perguntas são indagadas: Será que este fornecedor foi beneficiado? Será que o comprador aceitou o suborno de um fornecedor? Assim, abordaremos neste trabalho a presente situação de suborno no setor de compras, como lidar com tais situações e alguns modelos de códigos de conduta existentes em empresas que são fundamentais para que estas possam ser pelo menos evitadas.

Justifica-se a abordagem e o relato sobre o suborno em compras porque é um tema que querendo ou não está relacionado ao setor de suprimentos. Este artigo poderá informar aos profissionais que queiram ingressar no setor de compras, o modo correto de agirem em uma negociação comercial, sem se submeterem aos subornos oferecidos pelos vendedores. Além do que é um tema que gera indagações e questionamentos.

O objetivo deste artigo portanto, é propor questionamentos sobre o suborno e relatar atraves de algumas opiniões de autores como reagir diante de uma situação destas. Além de exemplificar e relatar a importância de um Código de Conduta dentro de uma empresa. Para isto utilizamos o método de pesquisa bibliográfica, onde procuramos encontrar na literatura, seja em livros, revistas e artigos já existentes sobre o tema.

2 - Ética e Suborno – Conceito

Segundo Vazquez (apud Godinho et al, 2001), “ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. Ou seja, é a ciência de uma forma específica do comportamento humano”. Levando este conceito para o tema deste artigo, ou seja, para o setor de compras, este comportamento ético é essencial dentro de qualquer empresa e sobretudo fundamental no departamento de suprimento. Ao negociar com os vendedores, cabe ao comprador apresentar uma conduta ética e sobretudo transparente em suas relações com os fornecedores.

Já o suborno, siginifica popularmente “bola” , propina, caixinha. Segundo Stukart (2003) é um dos tipos mais comuns de corrupção. Quantas vezes já ouvimos relatos sobre compradores que aceitaram bola para beneficiar um determinado fornecedor. Atitude esta totalmente anti-profissional e desonesta.

3 - Postura Correta do Comprador

A gestão de compras trabalha normalmente com grande quantia em dinheiro. E em função da necessidade de constante contato com os fornecedores, os compradores tendem a ter uma relação bem próxima e estreita com os mesmos. Esta relação estreita acaba influenciando alguns compradores desonestos a aceitar suborno de seus fornecedores em troca de uma compra ou serviço executado na empresa.

Dias e Costa (apud Batista e Maldonado, 2008) lembram dessa relação e alertam para a necessidade do comprador se manter distante dos interesses dos fornecedores, onde não obstante tudo isso, o comprador, durante a avaliação de um processo de compra de determinado material ou de contratação de serviço, deve manter-se eqüidistante de todos os fornecedores, evitando que aspectos pessoais e subjetivos interfiram nas suas decisões, beneficiando um único fornecedor em detrimento de outros e, conseqüentemente, da sua própria empresa.

Deste modo, o profissional de compras jamais pode esquecer que não está comprando para ele mesmo, mas para a empresa em que trabalha. E é sempre desse modo que ele tem de pensar ao analisar os orçamentos dos fornecedores. Esta conduta representa a base ética de todo profissional de compras. É esta a conduta correta e esperada pelo setor de suprimentos.

De acordo com Stukart (2003) o próprio comprador deve observar sua maneira ao realizar uma compra, procurando nunca se deixar envolver com situações que fogem ao seu papel e função. Ele deve fazer negócios estritamente corretos. E ainda manter total distância, pois agindo desta maneira ele mostrará aos seus fornecedores que ali eles não conseguirão adquirir nada imoralmente.

De outro lado, para Dias e Costa (apud Batista e Maldonado, 2008) o comprador deve criar um ciclo de amizade com o fornecedor que inclua além dos contratos comerciais, encontros sociais, visitas a fábrica, almoços e jantares desde que sigam padrões éticos.

Segundo Stukart (2003), presentes com pouco valor comercial como brindes publicitários (caneta, agenda, calendário, etc...) que tenham o nome do fornecedor impresso neles podem ser aceitos, desde que não causem uma situação em que o comprador se sinta influenciado a tomar uma decisão tendenciosa ou que levem outros a pensarem assim. Em síntese, o bom senso nos diz que nada deve ser aceito se causar uma situação

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