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A Corporação

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Por:   •  24/9/2013  •  1.744 Palavras (7 Páginas)  •  573 Visualizações

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Resumo do documentário “A Corporação”

O documentário “A Corporação”, de 2003, trata da história, da definição e de todos os princípios, éticos ou não, que tomam conta desse ente poderoso da sociedade atual: as grandes corporações. O filme desenvolve a história do surgimento dessas empresas, ainda com a primeira revolução industrial, com a mudança de paradigma na economia.

Tratada como pessoa jurídica, uma corporação é formada por pessoas que visam, acima de tudo, o lucro para o negócio e consequentemente para seus donos. O documentário estabelece uma linha interessante de comparação. Por ser considerada uma “pessoa”, ele traça um diagnóstico de personalidade para a corporação: a psicopatia. Os sintomas são: impossibilidade de assumir culpa, despreocupação com a vida do outro, entre outros. De acordo com a lei, as empresas têm os mesmos direitos de indivíduos, podendo inclusive processar e serem processadas. Porém, existe uma larga diferença entre os indivíduos e a corporação.

Ele traça então uma série de males que a corporação produz no nosso mundo atual:

- Mal aos empregados: corte de vagas, fim dos sindicatos, incêndios em fábricas.

- Mal à saúde humana: produção de produtos perigosos e químico sintéticos, lixo tóxico, poluição.

- Mal aos animais: destruição dos habitats, fazendas industrializadas, experiências com animais.

- Mal à biosfera: devastação florestal, emissões de CO2, lixo nuclear.

O documentário segue passando por outras questões, como a propaganda, que incita um estilo de vida, não mais um produto, e o consumismo, característica trivial da sociedade atual. Ele analisa também questões ambientais, concluindo que os sistemas de vida no planeta estão em declínio, e a ligação histórica entre tiranias, como a Alemanha nazista, e grandes corporações, como a IBM. Além disso, discorre sobre a relação entre os governos e as corporações – como o governo perdeu o controle das corporações, já que agora elas são mundiais, e como ainda assim ele faz acordos com essas empresas – e sobre a chamada responsabilidade social das empresas, caracterizada no documentário como o discurso do momento.

Ao final, o filme entra na questão da democracia e participação da sociedade civil nas mudanças do modelo atual de desenvolvimento, cobrando transparência, prestação de contas e uma transformação efetiva. Exemplos são mostrados na Bolívia e em outros lugares do mundo.

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As corporações eram insignificantes 150 anos atrás, todavia, hoje, elas são onipresentes e dominantes no cenário mundial. Interferem na política, cultura, economia e destinos de quase todos os países. O filme The Corporation mostra a natureza, a evolução, o impacto e o prognóstico do futuro das corporações. No início, as empresas eram personificadas pelos seus donos, que eram responsabilizados por qualquer erro cometido no âmbito de suas atividades. Entretanto, no fim do século XIX, as corporações tiraram vantagem da 14ª emenda da Constituição Americana, permitindo assim que as corporações se tornassem pessoas jurídicas com limitada responsabilidade recaindo sobre os donos das mesmas. Portanto, as corporações passaram a se servir como escudos para que seus donos e gestores tomassem decisões sem terem que prestar contas, até que eclodisse a crise de confiança que abalou algumas grandes corporações ao redor do mundo, como por exemplo, a ERON, WORLDCOM, PARMALAT e etc. O documentário afirma que as corporações se vangloriam que estão sempre criando produtos que melhoram a vidas das pessoas e por isto preenchem seu objetivo de “responsabilidade social”, mas na verdade o único objetivo de uma corporação é maximizar a riqueza dos seus acionistas, e por isto produzem lucros crescentes ao longo do tempo. Para atingir este objetivo, as corporações externa lizam custos que não estão diretamente ligados a sua produção ou seu ambiente interno. Por exemplo, as montadoras de automóveis produzem milhares de carros anualmente, porém não são responsáveis por construir estradas ou alargar as existentes para evitar congestionamentos. O Estado é quem é o responsável por resolver tal impasse. Entretanto, estas mesmas corporações que diziam que melhoravam a vida das pessoas, tinham dificuldades de lidar com a qualidade de vida de seus funcionários. As corporações tomavam decisões objetivando pagar salários mais baixos, e quando isto não era possível, transferiam sua produção para países com mão de obra barata, permanecendo nestes países até quando a mão de obra ficar caro, partindo então para outro país com mão de obra barata e assim sucessivamente. Inclusive, muitas corporações já utilizaram mão de obra infantil por causa do seu baixo custo. Segundo o filme, as Corporações também tomavam de decisões que acarretava danos à saúde do ser humano ao longo do tempo. Foi a partir de 1940, que novos produtos químicos foram criados que se caracterizavam pelo baixo custo e fornecimento ilimitado. Por exemplo, foi criado o pesticida DDT que foi largamente utilizado na agricultura e na desinfecção de pessoas e lugares. Porém, depois de vários estudos ao longo do tempo, verificou-se que o pesticida DDT e outros produtos químicos causavam problemas para a saúde do ser humano e até mesmo a morte. Muitas das corporações que desenvolveram tais produtos químicos, tentaram reduzir os risco deste produtos para a saúde do ser humano, e divulgavam que tinham conseguido tal proeza, porém a maioria das corporações sabiam que ainda assim seus produtos causavam danos a saúde das pessoas que utilizavam direta ou indiretamente seus produtos

1 Introdução

Através de um documentário chamado “The Corporation”, percebi como as ditas corporações funcionam no quesito social, e como está sendo tratado de forma insensata e inconsequente os recursos finitos de nosso planeta. Estamos deixando para as próximas gerações um mundo doente, com matéria-prima escassa, destruído e até mesmo morto.

Condenando pessoas que ainda nem nasceram a viver em um estado calamitoso de miséria causada pela retirada e extinção de animais e vegetais, sem nem ao menos nos darmos conta de tais ações. Além disso exploramos a mão de obra de homens, mulheres, crianças e idosos desesperados e na miséria sem ter nem ao menos como se alimentar.

Na maioria das vezes somos alienados e não percebemos tais acontecimentos a menos que nos afete diretamente. E de que forma nos tornamos responsáveis

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