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A Importancia Do Assistente Social

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Por:   •  15/5/2014  •  1.786 Palavras (8 Páginas)  •  618 Visualizações

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1- INTRODUÇÃO

O objetivo dessa ATPS é enfatizar a formação de profissionais críticos sobre as possibilidades de atuação do assistente social no mundo contemporâneo.

2- A IMPORTÂNCIA DO SERVIÇO SOCIAL NOS DIAS DE HOJE

O perfil que o assistente social possui na atualidade uma soma das experiências que outros profissionais das áreas absorveram ao longo de pouco mais de um século. Hoje, o assistente social modifica a sua forma de atuação profissional, levando em consideração a demanda que lhe é colocada e a necessidade de responder às exigências e às contradições da sociedade capitalista. Contudo, nem sempre foi assim. No passado, o serviço social era completamente influenciado pela doutrina social da Igreja Católica, pode-se perceber que outras correntes influenciaram o processo de profissionalização, cujas bases possuem um forte relacionamento com o monopolista absorvendo os princípios da filantropia.

O serviço social como profissão, consolida-se e expande-se nas três primeiras décadas desse século. As principais tendências históricas e teórico metodológicas da profissão, sobretudo nas três primeiras décadas não é tarefa fácil ou simples, pois exige o conhecimento do processo histórico de constituição das principais matrizes de conhecimento do social, do complexo movimento histórico da sociedade capitalista brasileira e do processo pelo qual o serviço social incorpora e elabora análises sobre a realidade em que se insere e explica sua própria intervenção.

O serviço social tem importante papel em projetos de inclusão e trabalho contra a miséria, fome e analfabetismo. Além disso, também atuam dentro das empresas na área de recursos humanos, contribuindo para o desenvolvimento organizacional.

O estado ainda é o maior empregador, embora grandes empresas estejam investindo na profissão. O maior empregador para assistentes sociais, é sem dúvida, a área de saúde. Facilitar o acesso da população às informações e ações educativas para que a saúde seja percebida como produto das condições gerais de vida. Prestar assistência a pacientes e seus familiares.

Hoje o assistente social modifica a sua forma de atuação profissional, levando em consideração a demanda que lhe é colocada e a necessidade de responder às exigências e às contradições da sociedade capitalista.

3- FILANTROPIA E ASSISTENCIALISMO

Posicionamento critico a respeito de filantropia, assistencialismo e serviço social

A filantropia é um sentimento que faz com que indivíduos ajudem outras pessoas, o termo é de origem grega, que significa “amor à humanidade”. É a atitude de ajudar o próximo, seja ela através de donativos como roupas, comida, dinheiro, etc. A filantropia acontece de diversas maneiras, através de donativos para ONGs, comunidades, ou apenas o fato de trabalhar para ajudar os demais, de forma direta ou indiretamente. Esta ligada ao terceiro setor, que é fazer algo para as pessoas onde o governo não consegue chegar, e está relacionado com poder dar algo, até mesmo tempo e atenção, para outras pessoas ou para causas importantes com o objetivo apenas de se sentir bem, podendo ser praticadas em igrejas, hospitais e escolas.

O Serviço Social, no princípio, possuía um caráter de filantropia, sem, contudo, apresentar um perfil profissional. Durante muito tempo, o Serviço Social assim se manteve, aderindo, posteriormente, aos dogmas da doutrina social da Igreja Católica, que deu um aspecto ‘humanista’ à profissionalização do Serviço Social. Perfil este que foi incorporado no início do século passado, pelo Serviço Social desenvolvido no Brasil. Este, por sua vez, teve as suas formulações vinculadas ao pensamento sociológico-conservador, que também atrelou-se à doutrina social da Igreja católica.

O assistencialismo é a ação de pessoas, organizações governamentais e entidades sociais junto às camadas mais desfavorecidas, marginalizadas e carentes, caracterizada pela ajuda momentânea e pontual como doação de alimentos e medicamentos. A assistência social, diferente do assistencialismo surgiu na década de 1930 e é regulamentada através da Lei n.º 8662, de 07 de junho de 1993. Para atuar nesta área, há o Assistente social, profissional formado em Serviço Social. Tal profissional elabora, executa e avalia políticas sociais junto às entidades e organizações populares e órgão da administração pública, além de prestar orientação a indivíduos, grupos e população sobre recursos que lhes são disponíveis e o uso dos mesmos na defesa de seus direitos. A ação de assistência social visa atender às necessidades das comunidades marginalizadas, atendendo seus problemas emergentes ou permanentes, através de projetos e planejamentos que procuram prevenir exclusões sociais, riscos e vulnerabilidades. Algumas das características da assistência social são: a atenção, o amparo, a proteção, a ajuda e o socorro médico. Os meios para suprir certas necessidades podem ser os serviços de saúde, as creches, o atendimento à maternidade e à infância, entre outros.

Assim tal prática tanto da filantropia quanto o assistencialismo desprovidos de teoria, não é capaz de transformar a realidade social das comunidades mais pobres, pois atende apenas às necessidades individuais e a ajuda é feita por meio de doações. A falta de mudanças estruturais significativas não tira os necessitados da condição de carentes, pois não há elaboração de projetos e políticas assistenciais. Um dos problemas suscitados pelo assistencialismo é a conservação da situação de carência das camadas marginalizadas por finalidades político-econômicas, visto que, por ser uma prática de

doação, é um ótimo meio de construção de uma imagem favorável dos doadores em relação a certos públicos (principalmente os mais desinformados). Filantropia e assistencialismo são ,portanto, práticas sociais realizadas através de doações para minimizar determinadas necessidades. São interpretadas como ações isoladas e reativas, que não visam a transformação da sociedade ou mesmo envolvimento com a comunidade.

Para que haja mudanças na realidade social dos indivíduos marginalizados é necessário um acompanhamento processual através de projetos elaborados de acordo com as necessidades de cada comunidade, ou seja, uma assistência social ao invés de um assistencialismo.

4- O MERCADO DE TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL

O Serviço Social tem na questão social um dos elementos fundantes da profissão, uma vez que seus profissionais historicamente

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