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actividades da organização, produtos e serviços. A auditoria interna deve rever a criação e manutenção desses procedimentos. Em particular, a determinação de aspectos relevantes, através dos quais os impactos da sustentabilidade serão medidos, devem ser sujeitas a revisão. Indicadores como o GRI podem ser usados como referência para determinar o melhor indicador de desempenho adequado. Os auditores devem assegurar que os aspectos de sustentabilidade estão incluídos na gestão de riscos da organização. Os auditores internos podem ajudar a administração a identificar, avaliar e implementar metodologias de gestão de riscos e controlos para enfrentar os riscos do desenvolvimento sustentável. Como parte de sua auditoria, que devem reunir provas e determinar se os objectivos dos processos de gestão de risco foram cumpridos.

3.2 Implementação e Operação O auditor interno deve determinar se a responsabilidade global para o programa de sustentabilidade e o seu sistema de gestão é atribuída a um indivíduo que responde à gestão de topo, devendo este indivíduo ser entrevistado com a finalidade de ser avaliada a eficácia da linha de referência. Além disso, os auditores devem avaliar se o gerente de sustentabilidade é suficientemente competente para assegurar a realização do programa e entrevista gestão de topo e os outros na organização para saber a sua perspectiva sobre a eficácia da Direcção. Além disso, os auditores devem analisar os relatórios formais para a gestão de topo. Estes relatórios podem revelar problemas na obtenção de resultados desejados. Os auditores devem avaliar se as acções correctivas para solucionar estes problemas são ou não adequadas.

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Os auditores devem avaliar se há um processo formal de aceitar compromissos de objectivos e metas pelos responsáveis da Direcção. Além disso, os auditores devem verificar se há e consequências e qual o seu impacte se não forem cumpridas. Os auditores internos devem avaliar se os indicadores de desempenho auditáveis foram definidos, sendo estes controláveis, caso preencham os critérios SMART7. Para alcançar os objectivos e metas ter-se-á que incluir os recursos humanos, competências especializadas, a medição e outros equipamentos, medidas de precaução, as condições de trabalho e dinheiro. Os auditores internos devem rever as políticas e as instruções formais e testar a sua adequação através da inspecção e entrevista. Avaliações externas por parte das autoridades (por exemplo, aqueles que analisarão a conformidade com regulamentações ambientais ou condições de trabalho) podem ser de ajuda para os auditores internos para a compreensão do nível de maturidade organizacional de sustentabilidade. Os auditores internos devem também determinar se um programa de formação geral foi criado para introduzir o pensamento de sustentabilidade numa organização. O objectivo da formação é criar a consciência de sustentabilidade e compreender os indivíduos, se estes assumem os papéis e as responsabilidades que têm para alcançar os objectivos e metas. Os auditores devem verificar que a gestão de topo é um forte patrocinador do programa de formação. A gestão de topo pode demonstrar isso através do envio de convites personalizados para os funcionários. A auditoria interna deve verificar se os funcionários em todos os níveis da organização recebem formação com base no nível em que operam. Os auditores devem verificar se a finalidade de cada programa de formação é claramente definida e que um sistema de avaliação foi criada para medir a sua qualidade e eficácia. Os auditores podem observar uma ou mais sessões de formação para obter uma conclusão acerca da qualidade do programa de formação. Eles também podem usar exames entre os formandos para a mesma finalidade. Por fim, os auditores internos devem rever a adequação do plano de comunicação da sustentabilidade. Este plano deve descrever o propósito de cada comunicação, assim como os canais utilizados. Os auditores internos devem avaliar também a forma como a eficácia da

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Se são específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e datados Ricardo Jorge Ferreira Simões N.º 6920

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comunicação8 é medida e se o plano de comunicação é ajustado quando necessário. Os canais de comunicação podem incluir: revistas Internet e intranet, os funcionários, imprensa, eventos de portas abertas, conferências, anúncios, páginas web e um relatório de sustentabilidade formal. Os auditores devem avaliar se o plano de comunicação é adaptado às necessidades da organização e se as metas do plano de comunicação são consistentes com a política de sustentabilidade e estratégia. 3.3 Verificação e acção correctiva Existe uma longa panóplia de relatórios sobre o desempenho financeiro com base em critérios amplamente aceitos. A maioria dos auditores internos para saber como testar a fiabilidade dos relatórios quantificados, deverá ter em consideração a avaliação da adequação dos indicadores de desempenho, tendo em conta os objectivos de sustentabilidade definidos e metas. Os auditores internos devem avaliar a adequação e eficácia dos processos de geração de indicadores de desempenho, tendo plena consciência que pontos fracos do processo podem surgir durante as entrevistas com os usuários desses indicadores. As expectativas sociais e as realidades empresariais recentemente levaram o tema da sustentabilidade para a vanguarda da discussão do negócio. Ao mesmo tempo, os conselhos de administração vão entendendo cada vez mais que o desenvolvimento sustentável é um elemento-chave do Corporate-Governance. Os auditores internos são bem posicionados, no que diz respeito a apoiar a gestão na implementação de um sistema de gestão da sustentabilidade, e realizar auditorias de sistema após a fase de execução, adicionando um valor considerável para os objectivos estratégicos da organização. Para isso é necessário adquirir conhecimentos sobre sustentabilidade e técnicas de auditoria aplicáveis9.

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Revistas Internet e intranet, os funcionários, imprensa, eventos de portas abertas, conferências, anúncios,