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ATPS Adminsitração Pública

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Por:   •  2/11/2014  •  4.126 Palavras (17 Páginas)  •  177 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Centro de Educação a Distância

Atividade Práticas Supervisionadas ATPS–

Administração Pública

Professor de ensino à distância (EAD): Mônica Satolani

Edna Gracilei Costa Ferreira Barbelli – RA 6505276927

PIRASSUNUNGA / SP

2014

Resumo

Este trabalho traz de forma sucinta e a partir de leituras e pesquisas, o enorme avanço da gestão pública e das práticas de gestão no cotidiano das pequenas e grandes empresas ligadas à Administração Pública. Para isto é preciso uma substituição dos paradigmas burocráticos para a legitimação e descentralização da tomada de decisões gerenciais. Sempre separando a função de elaboração e de execução das políticas públicas. Este trabalho foi elaborado em forma de um artigo acadêmico.

INTRODUÇÃO

Atualmente, um dos assuntos mais comentados no mundo global é a Administração Pública. Esta vem ganhando cada vez mais novos olhares, tanto que as principais faculdades já implantaram o curso de graduação da Administração Pública, que é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado que sempre busca satisfazer as exigências da sociedade, tais como educação, cultura, lazer, segurança e saúde.

Existem alguns modelos de Administração, dentre estes pessoas que executam diversos serviços organizacionais como a burocracia, que tornam as pessoas “Burocratas”, pessoas que exercem a função de organização em empresas públicas, privadas e particulares.

A Gestão Publica no Brasil ainda é um desafio, entretanto estamos caminhando para o lado certo, a redemocratização do nosso país aconteceu há pouco mais de 20 anos, portanto é natural que se enfrente algumas barreiras.

MODELOS TEÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A Administração Pública é dividida em modelos teóricos, referindo-se basicamente a três formas: patrimonialista, burocrática e gerencial. Estes três modelos ocorreram ao longo do tempo, cada um prevalecendo em diferentes épocas, não deixando de existir com o surgimento do outro, tanto o patrimonialista quanto o burocrático ainda estão presentes, mesmo prevalecendo o atualmente o modelo gerencial. Quando se desenvolve as idéias de legalidade e impessoalidade como no modelo burocrático, surge uma forma de proteger o patrimônio coletivo contra os interesses privados, estabelecendo procedimentos a serem seguidos. Houve exagero nas regras, a administração pública ficou rígida e “burocrática” virou sinônimo de ineficiência, tornou-se um problema serio com a crise fiscal a partir de 1970, quando surgiu com força uma administração gerencial, a qual tem como principal diferença em relação ao modelo burocrático o foco que é centrado no controle. O excesso de burocratização, de formalismo e despersonalização, é a principal origem das disfunções da burocracia. Esse excesso acabou resultando na concepção popular de burocracia e ineficiência, resultando em “papelada” e por funcionários de mentalidade estreita, sendo incapazes de tomar decisões e iniciativas. Surge então o gerencial ismo, baseado em conceitos atuais de administração e eficiência, voltada para o controle dos resultados e descentralizada para poder chegar aos cidadãos.

A administração burocrática entra em crise juntamente com o Estado de Bem-Estar Social, após a década de 70, decorrente da crise fiscal. De um lado os governantes se viam pressionados pelas demandas crescentes da população por políticas públicas, de outro lado, não tinham recursos para suprir estas demandas. Para conseguir gerar mais serviços com menos recursos era preciso ser eficiente, e a burocracia estava longe disso. Vieram as criticas ao modelo burocrático e não se restringiam apenas ao campo da administração publica, há muito tempo as teorias da administração geral já apontavam a necessidade de maior flexibilidade nas organizações. É tanto que, ao mesmo tempo em que criticavam a burocracia e suas disfunções, as pessoas defendiam uma aproximação com a gestão privada e as técnicas gerenciais por ela utilizadas. Dai veio o termo gerencial ismo, que tem uma ligação estreita com a doação de práticas de administração privada na gestão das organizações públicas. É dessa forma que o setor público assume o discurso da modernização, da orientação para clientes, da flexibilidade da estrutura enxuta e desburocratização, focando em resultados e no próprio cidadão. Hoje em dia contamos com ferramentas de gestão de qualidade total, planejamento estratégico, reestruturação interna, melhoria contínua e terceirização, estas estão invadindo as organizações públicas e os projetos de gestores públicos. Por outro lado não quer dizer que houve um rompimento total do modelo burocrático. Alguns princípios foram preservados, admissão através de rígidos critérios de mérito, as carreiras, avaliação periodicamente de desempenho e treinamento sistemático. A diferença esta na forma de controle que deixa de basear-se nos processos para dedicar-se aos resultados e não na rigorosa profissionalização da administração pública.

Atualmente o burocrata passa a se qualificar para obter conhecimentos e acima de tudo passa a ter necessidade de estar em constante atualização para acompanhar a evolução e as mudanças do meio em que está inserido. Outro ponto de grande destaque é a nova geração que vem ingressando no serviço público, esta vem com sede de novas ações e bons resultados, com isso se faz a quebra do estereótipo de que os servidores públicos não trabalham e que usam a máquina pública em beneficio próprio e não em prol da população. Estes se tornam um seleto grupo motivado que têm a intenção de trabalhar por uma organização eficiente e com excelência no atendimento.

O BUROCRATA

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