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Classicos Da Politica

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Por:   •  10/12/2014  •  902 Palavras (4 Páginas)  •  257 Visualizações

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Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtú

O Príncipe

O Príncipe nada mais é do que um guia de como chegar ao poder e se manter nele. A obra não busca um ideal – “como deveria ser” –, mas trata do real – “como realmente é” –, e não só dita os caminhos como também os exemplifica. É repleta de exemplos atuais – para a época – de como se deve e não deve agir, se tornando essencialmente comparativo.

O livro foi escrito por Maquiavel durante seu exílio e por isso antes que tenha inicio a obra propriamente dita, há uma dedicatória a Lorenzo II de Médici, com a qual busca ser reempregado na administração pública, como pode ser observado no último parágrafo.

O poder era cada vez mais “multipolarizado” e Nicolau, devido a sua vasta experiência política sabia que a estabilidade só poderia ser conquistada por ações rápidas e precisas, que só um governante forte poderia executar. E um governante forte nessa época deveria ter pulso firme, ser determinado e não medir esforços, era preciso ser capaz de agir.

E a partir de necessidade do monarca ser capaz de agir sem medir esforços, com o passar do tempo, surgiu de forma errônea a frase de que “os fins justificam os meios”, o que Maquiavel nunca chegou a realmente pregar. Em parte, na época para a qual a obra foi escrita, sim o fim – unificação italiana – “justificava” o meio, mas apenas no sentido de fazer o necessário e nada mais

Hobbes: o medo e a esperança

A chave para entender o pensamento de Hobbes é o que ele diz sobre o “estado de natureza”. Ele é um contratualista, ou seja, é um dos filósofos que, entre o século XVI e XVIII, afirmaram que a origem do Estado e/ou da sociedade está num contrato. O poder e organização, naturalmente inexistentes, surgiriam a partir de um pacto firmado pelos homens e estabeleceria as regras de convívio social e subordinação política.

A visão de que os contratualistas imaginavam selvagens se reunindo para elaborar uma constituição é equivocada – nenhum deles imaginou tal situação. O homem natural de Hobbes é o mesmo que vive em sociedade, cuja essência não se altera ao longo do tempo.

Para Hobbes, os homens são iguais o bastante para que um possa triunfar totalmente sobre o outro. Da igualdade entre os homens, deriva a igualdade quanto à esperança de atingir os fins. Logo, se dois homens desejam uma coisa impossível de ser desfrutada por ambos, eles tornam-se inimigos.

O homem está carregado de preconceitos, mas o mito de que ele é sociável por natureza dificulta a identificação da origem do conflito – e de contê-lo. A política só será uma ciência se soubermos como o homem é de fato e só com a ciência política será possível construir Estados que se sustentem.

John Locke e o individualismo liberal

O capítulo abre trazendo um breve resumo sobre as revoluções inglesas, para situarmos ao contexto do discurso de John Locke, pensador inglês com ênfase no individualismo.

O individualismo é uma opinião que demonstra a declaração do indivíduo ante a sociedade e o Estado. Liberdade, propriedade privada e limitação do poder do Estado e a ideologia do individualismo forma seu alicerce sobre a igualdade e a liberdade, quando desprezam a camada social e todos os homens passam a ser iguais

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