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Por:   •  17/3/2014  •  3.301 Palavras (14 Páginas)  •  367 Visualizações

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O Serviço Social na America Latina.

Introdução

O Movimento de Reconceituação no território Latino Americano marcou profundamente o Serviço social. No que se refere ao atrelamento desse movimento a pratica marxista, é importante ressaltar diante da realidade brasileira, as suas manifestações e analisar nessa perspectiva a herança deixada dentro da própria profissão.

Ou seja, o agir do profissional era regido pela ótica liberalista funcional que seguia o sistema burguês. Conseqüentemente as varias lutas sociais que permeavam principalmente a America latina.

O que é o Serviço Social, como surgiu, a quem serve, porque surgiu que forças concorreram no seu surgimento, qual a função concreta do Serviço Social, e por ter surgido no seio da Igreja Católica, com as protoformas neotomistas, não poderíamos considerar que a profissão é a caridade profissional? Carlos Montaño (1998) em seus estudos sobre a natureza do Serviço Social apresenta duas teses claramente opostas sobre a natureza profissional: Perspectiva Endógena e Perspectiva Histórico-crítica. Neste texto, a partir da reflexão de diversos autores, pretendeu neste texto identificar o papel e a natureza do Serviço Social, tomando como base as duas perspectivas, levantadas por Montaño, sobre a institucionalização e legitimação da profissão no Brasil.

A história do Serviço Social está ligada aos fatos históricos, segundo SILVA (1995), a história do Serviço Social:

(...) não deve ser entendida como uma cronologia de fatos, mas na sua ligação com o contexto geral da sociedade (...) isto é, a história dos processos econômicos, das classes e das próprias ciências sociais. (p. 35) Inicialmente, o Serviço Social se apresenta envolvido com os interesses da classe dominante, mas, antagonicamente, também estão sujeito à classe subalterno sendo o mediador entre ambas as classes. A contradição é uma característica presente em países industrializados assim como os altos índices de pauperismo na zona urbana.

Desenvolvimento

Na década de 70 passou a figurar no cenário profissional. E um papel importantíssimo no que tange o processo de ruptura teórica e prática do tradicionalismo desde então. Passa a ter consciência, a se comprometer politicamente com essa sociedade ao qual faz parte e que necessita de sua prática na garantia dos direitos dos cidadãos que se encontram nos conflitos sociais onde o poder econômico do capital prevalece.

Neste sentido a ruptura não foi totalmente integral da transformação que se esperava. Verificou-se desde então uma separação entre o materialismo histórico e lógico dos métodos profissionais dos métodos dialéticos, separados da história como um todo. Então, a prática profissional se vê reduzida ao reducionismo do metodologismo, ou seja, o agir profissional atrelado um uma teoria fora da realidade e a procedimentos intervencionistas baseados em experiência com o ser social; não gerando ação crítica que pudesse mudar e provocar a totalidade como um todo. Dessa forma o Serviço Social tradicional se moderniza aos moldes da herança conservadora. Estendendo assim as bases do governo tendo um domínio no setor popular mais marginalizado, com isso pretendia-se exaurir e imobilizar a organização e resistência desses grupos enquanto classe e foi com essa ideologia que os profissionais romperam e assim deixaram de serem meros executores. È nesse ínterim que o Serviço Social se questiona socialmente de fato em solo brasileiro, devido às políticas capitalistas que resultaram na queda dos salários, e os materiais eram manipuladas pelo lado espiritual, desta forma, impregnava nessas pessoas ai déia de que o que elas estavam passando era só por um momento difícil e que precisava adequar-se a realidade com as benesses ditadas por esta política. Propõe um trabalho de ajustamento, de integração do indivíduo ao seu meio, ou seja, um todo harmônico. È nesse pensamento que a igreja exerce o seu papel de amenizar as feridas sociais. Com a crise da ditadura, é que surge e difunde o processo político profissional. Entrelaçada um contexto de democratização da sociedade.

Nesse caminho de lutas na crise da ditadura o profissional colide-se com uma contradição que lhes aparenta pertinente. Nessa perspectiva, o serviço Social Brasileiro se encontra e se redescobre na reconceituaçao, não sendo possível resgatá-lo devido ao amadurecimento da profissão e não reproduzi-lo para evitar equívocos. È a construção de um novo serviço social que vislumbre os trabalhadores possuidores de direitos que devem fazer parte da riqueza social.

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PERSPECTIVA HISTÓRICO-CRÍTICA

A luta pela vida, pela sobrevivência, pelo trabalho, pela liberdade, levava oproletariado a avançar em seu processo organizativo, o que era visto com muita apreensão pela burguesia. Unindo-se ao estado e a Igreja, como poderes organizados, a classe dominante procurava conceber estratégias, como força disciplinadora e desmobiliza Dora do movimento proletário. Neste contexto, a Igreja através de suas ações em obras assistenciais, com o objetivo de solidificar sua penetração entre os setores operários, influi na fundação das primeiras escolas de Serviço Social no país, tendo inicialmente a influenciado Serviço Social europeu e mais tarde do Serviço Social norte-americano com uma base ética filosófica e princípios oriundos de uma moral religiosa, particularmente da Ação Católica. Baseados nestes princípios o Serviço Social surge “da iniciativa de grupos infrações de classe dominante, que se expressavam através da Igreja, como um dos desdobramentos do movimento do apostolado leigo”.

Diferentemente da caridade tradicional, que se limitava à reprodução da pobreza, a profissão propõe: Uma ação educativa, preventiva e curativa dos problemas sociais através de sua ação junto às famílias trabalhadoras; Diferentemente da assistência pública, por desconhecer a singularidade e as particularidades dos indivíduos, o Serviço Social passa a orientar a “individualização da proteção legal, entendida com o processo de secularização e ampliação do suporte técnico-científico da profissão, com o desenvolvimento das escolas e faculdades de Serviço Social, sob influência das Ciências Sociais no marco do pensamento conservador, do Serviço Social americano, não houve ruptura com os paradigmas da profissão, muito pelo contrário, eles foram reforçados e atualizados.

Portanto, nesta perspectiva, o Serviço Social nasce do antagonismo entre os interesses da classe trabalhadora assalariada e da burguesia,

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