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Disputas Franco-alemã Teoria das Relações Internacionais

Por:   •  13/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  590 Palavras (3 Páginas)  •  149 Visualizações

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Instituto de Economia

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Disciplina: Teoria das Relações Internacionais 1

Professor: Prof. Dra. Marrielle Maia Alves Ferreira

Alunas: Larissa Carvalho Araujo e Camilla Antunes de Freitas

Matrícula: 11711RIT017                  11711RIT031

Visão realista e cientificista das disputas Franco-Alemã

Há muito tempo que se estabeleceu uma rivalidade entre França e Alemanha a qual perdurou por inúmeros anos e por diversos conflitos, haja vista que se tratava de duas potências que esteve presente ativamente no contexto europeu na maioria das disputas por poder. O território da Alsácia-Lorena, possuidora de recursos naturais, foi o principal motivo de vários impasses entre os franceses e alemães durante a guerra de 30 anos, supremacia napoleônica, guerra Franco-Prussiana, dominação de Marrocos e 1ª guerra mundial. Com tudo isso, instaurou-se um revanchismo franco-alemão sempre almejando o acúmulo de poder e a manutenção da soberania e essa rivalidade é claramente um exemplo de equilíbrio de poder, onde há atores agindo de acordo com os interesses baseados à recursos que o outro detém. Analisando a Guerra Franco-Prussiana (1870-1871), a derrota da França se deu, em sua maioria, pelos recursos bélicos que a Prússia possuía e consequentemente se tornou uma vantagem sobre o exército francês e segundo os postulados de “Morgenthau (1948), os armamentos são o principal instrumento de que se vale uma nação para, usando o poderio à sua disposição, manter ou reestabelecer o equilíbrio de poder.” A rivalidade entre Alemanha e França se estendeu, passando por guerras mundiais onde as dita cujas formaram alianças com outros países, havendo o equilíbrio de poder não de nações isoladas mas nas relações entre as nações e/ou a aliança. Tendo outra vertente de ponto de vista, para os cientificistas a análise das relações internacionais deveria ser dada por uma ciência, onde tal buscaria formular leis para as relações, buscando prever a ação dos Estados. É necessário analisar todos os casos e apenas considerar aqueles mais recorrentes para que seja possível criar um método cientifico para explicar o que se dá no cenário mundial. Tomando essa visão identifica-se no fenômeno ocorrido entre duas grandes potências após as Guerras Napoleônicas, onde Prússia e França disputavam por Alsácia-Lorena, que era rica em recursos como carvão e ferro, utilizando-se de suas estratégias e forças para conquistar o devido território. A multipolaridade entre Prússia e França se mostrou presente entre 1870 e 1871, com um reino germânico forte militarmente e com economia bem desenvolvida e a que era uma potência francesa em ascensão, agora em declínio e com prestigio perdido causado pelas inúmeras derrotas napoleônicas da época. Portanto, os prussianos haviam armas que possibilitavam um tiro mais rápido enquanto os canhões franceses ainda eram carregados pela boca, tornando óbvia a superioridade percentual da Prússia em relação à França. Um exemplo disso são os números de vítimas, onde do lado francês houveram 138.871 mortos, 143.000 feridos e 474.414 capturados e do lado prussiano se teve 116.696 vítimas, nas quais 28.208 morreram e 88.488 ficaram feridos.

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